__Olá amigos do VEL MAX! Esse ano o GUIA F1 resolvi misturar os meus textos com um bate papo que eu e o amigo Pedro Ivo tivemos sobre a temporada 2010.
No decorrer das próximas semanas postarei os papéis de parede de cada equipe.
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Um abraço e boa leitura,
Fernando Ringel
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VIRGIN RACING: "like a virgin?"
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“[c=12]Pedro Ivo: Eu sei o maior problema da Virgin.
feringel@yahoo.com.br: Qual? Sinceramente, acho que nem eles sabem...
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[c=12]Pedro Ivo: Glock e Di Grassi correm risco de vida
feringel@yahoo.com.br: crash test?
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[c=12]Pedro Ivo: Não, Nick Wirth mesmo. Di grassi se acidentou nos testes pelo msm problema q matou o Ratzenberger.
feringel@yahoo.com.br: PQP! Richard Branson querendo mandar gente para o espaço... enquanto seus pilotos podem estar indo para o céu, kkk. Humor Negro Mode ON...”
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__Você lembra daquelas balas de morango com embalagem imitando cartas de baralho? Quando vi a (bela) pintura dos carros da equipe instantaneamente me lembrei disso. Se existe alguma ligação com o carteado, não sei, mas essa é uma aposta e tanto do Seu Richard Branson, uma raposa elevada à nona potência.
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Todos sabemos como a F1 é um triturador de fortunas, Lord Hesketh na pindaíba e Andrea Sassetti preso que o digam, mas vejamos o currívulo do Sr Virgn Records:
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a) Aos 16 anos montou uma revista.
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b) Pouco tempo depois uma loja de discos.
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c) Pouquíssimo tempo depois um estúdio nos fundos da loja. Branson conheceu o então desconhecido cantor e compositor Mike Oldfield. Nos fundos da loja, foi gravado Tubular Bells, primeiro disco de Oldfield.
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d) Nenhuma gravadora se interessou em lançar o álbum, portanto Branson resolveu montar uma gravadora. Tubular Bells vendeu 20 milhões de cópias. Com o dinheiro Branson montou uma rede de lojas, a Virgin Megastore.
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e) No final dos anos 70, após serem demitidos pela sua antiga gravadora, os Sex Pistols foram contratados por quem???? RESULTADO: Nevermind on the Bollocks, um dos discos seminais do rock, ficou conhecido em todo o mundo.
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f) Nos anos 80 boa parte dos nomes da New Wave inglesa foram descobertos pela Virgin. Nos anos
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Para evitar usar todo o alfabeto, simplificando, Branson montou outra gravadora, descobriu (entre outros) The White Stripes e Moby, é dono de 400 empresas ao redor do mundo e mais recentemente pôs os pés na F1... patrocinando um time azarão, uma tal de Brawn GP. Dito isso, o que esperar da Virgin Racing?
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23 - TIMO GLOCK (Alemanha)
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Quem é?
Um piloto cerebral, chegador, lembra muito a escola francesa de pilotagem. Em um exemplo mais próximo, diria que Glock lembra muito Raul Boesel na Indy... sempre por ali beliscando pontos e pódios.
Raramente se acidenta, mas quando ele bate, meu amigo, quase sempre é uma bela porrada! Seus “vídeo crash hits” no Youtube não me deixam mentir.
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Como eu disse no GUIA VEL MAX/2009, “Glock e chuva são como água e óleo: não se misturam". Um ano depois, continuo afirmando que Timo é um bom piloto, mas no condições adversas (chuva, etc), ele tem que melhorar muito.
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Vale o quanto pesa?
Hum, vamos pensar: em seus melhores momentos lembra o Frentzen na Sauber, o que é ótimo, mas com esse carro (não vou falar isso por causa do Nick Wirth, do acidente a lá Rartzemberger sofrido pelo Di Grassi ou por causa da ligação direta com um figurão internacional), mas a Virgin me lembra a Simtek estreando em 1994.
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Pintura arrojada, chamativa, boas perspectivas (a médio prazo), mas... e aí que está o problema. Quando se fala do carro tem sempre um “se” aqui, um “mas” ali... e até hoje Glock não demonstrou ser o tipo de piloto eu faz milagre.
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24 - LUCAS DI GRASSI – (Brasil)
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Quem é?
Um bom piloto em um carro de procedência duvidosa, de qualidade idem, com um sobrenome ideal para ser usado em piadas. EX: Esse aí eu não queria nem “Di Grassi”... kkk, (Corneta Mode ON).
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Vale o quanto pesa?
Hoje a palavra estreante não tem o mesmo significado de 10, 15 anos atrás. Hoje, assim como você meu amigo leitor, o piloto cresce jogando a série Grand Prix, detonando joysticks nos R-Factors da vida.
O cara chega para a primeira corrida na F1 com milhões de horas em simuladores, inclusive o simulador de força G que cada equipe tem. Com telemetria e o escambau, o negócio é cuidar da cabeça para não melar o próprio nome.
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Apesar de todo o talento empresarial de Richard Branson, é raro uma equipe que estréia andando bem. Por isso, a luta de Di Grassi é se manter longe de confusões na pista. Nesse padrão de dificuldade, ser mais rápido que seu companheiro Timo Glock já será um grande feito.Se andar na frente das Hispania e vá lá, uma das Lotus... já terá feito o seu papel. O duro é a torcida entender isso, né? Virgin Racing não é Mclaren.
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
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