domingo, 5 de dezembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: bora lá Flu!

__Vai o melhor wallpaper (1024 X 768) do ano??? Dá-lhe Flu! Centralize a imagem, deixe as laterais em preto e comemore conosco!

Só entre eu e você (não vai contar para ninguém, hein??? hauhauha), torço pro Flamengo tbm, huahuahuah.

Quanto a estre papel de parede tricolor, esse carro é, digamos, a minha sugestão para o que seria a participação do Fluminense na SuperLeague Formula. Na verdade, a imagem acima é nada mais que uma versão do layout utilizado este ano pela recém finada Lotus racing (sniff, sniff, sniff).


OBS: por que escolhi exatamente o T-127 para a "Photoshopização"??? Ora, porque a camisa que o Flu vem usando nas últimas rodadas é a cara da pintura utilizada pela equipe Lotus este ano. Olha o Deco aí ao lado que não me deixa mentir...

No caso, peguei a imagem abaixo produzida pela Maxis, patrocinadora da ex-Lotus Racing, e algumas horas depois nasceu o "neném VEL MAX tricolor", eheheheh.



Um abraço e vamos festejar!
Fernando Ringel,
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

F1: notas sobre o GP


O CIRCUITO

+ A tal Yas Marina Circuit é resultado da seguinte FÓRMULA DA VELOCIDADE:

Mario Kart + $$$ = GP de Las Vegas remixado.

Por isso, nota 2 para qualquer corrida disputada alí. Até mesmo quando é palco para uma decisão de título inesperada como foi a desse ano.

+ Não que a pista seja tão tétrica assim, só que o traçado não foi feito para F1. Só isso. Basicamente ele foi criado para receber a F1... e todo o tipo de corrida que os petrodólares conseguirem atrair. Portanto, o que temos não é uma pista feita para a F1 e sim um traçado genérico capaz de sediar Moto GP, monopostos, carros de turismo e tudo mais que atrair prestígio para os Emirados Árabes.

A Yas Marina Circuit é muito mais uma desculpa para atrair público para todo o complexo “Disneylândico” que envolve suas curvas que uma pista de corrida.

Finalizando esta primeira parte da resenha, o GP de Abu Dhabi é mais ou menos como Jerez De La Frontera e Magny Cours: pistas feitas para todo tipo de corrida, e que seu traçado sinuoso, terreno plano e asfalto estreito, encontraram sua verdadeira vocação com as Motos GPs da vida.


O GRANDE PRÊMIO EM SI

Nota para a corrida: 2

+ Antes de qualquer análise, é preciso dizer que esta foi uma corrida de quatro pilotos com os pedaços do carro do Schumacher aqui, um Kubica lá, mais um Petrov enxerido acolá se intrometendo entre o “Quarteto Fantástico”.

+ Como já faz um tempinho desde a decisão do título, sugiro que você assista ao compacto abaixo para que, relembrando os fatos, o texto seja mais compreensível:



+ Alonso é o Corinthians da F1.

+ Petrov fez o seu e pronto. Mais fora que dentro da Renault para o ano que vem e com o carro andando bem (coisa rara na segunda parte da temporada), o russo fez a sua propaganda. Muito bem feita, diga-se de passagem.

+ Que culpa tem o russo se a Ferrari não consegue criar uma estratégia de box minimamente inteligente? Isso quando eles não estragam a corrida de seus pilotos durante a troca dos pneus...

Que culpa tem o resto do mundo se a Scuderia não consegue solucionar o problema com os pneus? Se os carros da vermelhos não renderam como deveriam na decisão do título, que culpa Petrov tem disso?

Será que, simplesmente por se chamar Fernando Alonso, os outros pilotos tem que sair da pista para que ele possa desfilar???? Definitivamente, o “Príncipe das Astúrias” se comporta como se fosse um herdeiro da família real.

+ O melhor de tudo foi ver o espanhol mostrando o punho cerrado para o Petrov. Embora pareça que ele estava dando uma dura no russo, na verdade só faz esse gesto quem sentiu a pancada. Então naquele momento, caiu a ficha para o piloto da Ferrari.

Por essas e outras, definitivamente, Alonso é o Corinthians da F1. Pq? Ora, assim como o “Timão” tem uma grande torcida, fervorosa, uma história vitoriosa no esporte e tudo mais, na mesma medida da paixão de seus torcedores, traz consigo uma rejeição ferrenha por parte das outras torcidas. Viu? Alonso é o Corinthians da F1. Quem curte, ama. Quem não vai com a cara, quer mais que ele entre pelo cano.

Para quem não concorda que o meu xará seja na F1 o equivalente ao Corinthians no futebol, podemos chegar a um meio termo: no mínimo, se fosse brasileiro, Alonso seria um daqueles torcedores fanáticos da Gaviões da Fiel.

O veloz piloto com que “quase ninguém vai com a cara” sempre tem que encontrar um culpado por suas derrotas.

+ Dito isso, calhou de ter uma Renault na frente dele durante todo o GP, então Petrov é o álibi perfeito para qualquer tipo de acusação quanto ao desempenho inferior da Ferrari em Abu Dhabi.

+ O punho cerrado do espanhol para o russo foi o ato de quem reconheceu a derrota. No popular, naquele momento caiu a ficha: chupa Alonso.

+ Vettel é de fato o mais rápido do ano, mas venceu o título por sorte. Sebastian erra demais para vencer se não tiver todos trabalhando a seu favor. Em uma avaliação simplesmente quanto ao trabalho do piloto, o título seria de Robert Kubica. Talvez entre Kubica e Button.

+ É aí que podemos enxergar a diferença do ótimo para o grande piloto. Os caras realmente clássicos são os que andam bem em qualquer carro. Na atualidade, Hamilton, Alonso, Kubica e Vettel fazem isso. Desses, a quantidade de erros ajuda a refinar a seleção: sobram apenas Kubica e Alonso.

Como o meu xará é um cara pra lá de antipático (lembra até os tempos áureos do Schumacher), volta e meia se envolve em polêmicas extra-pista, maracutais e o escambau, fico mesmo com o polonês da Renault como o melhor da temporada.

Acredito que só ele faria o que Alonso fez na recuperação da Ferrari e... como o espanhol perde no quesito esportividade: KUBICA WINS!

+ Sobre Mark Webber, realmente ele afinou na reta final do campeonato. A corrida em Abu Dhabi foi de dar pena... como se o carro estivesse sabotado, sei lá. Pareceu até a decisão de 2007.

Naquela ocasião, a McLaren tinha o melhor carro, Hamilton era o xodó da equipe e Alonso corria contra tudo e todos em busca do tricampeonato. Hamilton jogou tudo fora ainda na primeira volta, mas seu carro esteve veloz o suficiente (como em toda a temporada) para cravar a melhor volta em sua frustrada tentativa de recuperação.

Enquanto isso, assim como em 2010, Alonso não cometeu erros e se preocupou em terminar o GP. O problema foi o desempenho irreconhecível de sua McLaren. O espanhol ficou em terceiro o GP todo (e olha que o Petrov nem sonhava em ser piloto da Renault na época, hein???kkk). O resultado foi o mesmo de 2010: Alonso não ficou nem com o vice enquanto o cara que menos tinha chances (Raikkonen) levou a vitória e a taça.

Pode ser apenas uma teoria da conspiração, mas faltou algo que “desse asas” para a Red Bull de Mark Webber na Yas Marina Circuit, assim como parece ter faltado para a McLaren de Alonso em sua última corrida pelo time, ou na Williams (cheia de problemas mecânicos) de Carlos Reutmann em Las Vegas, 1981.

+ No mais, assim como Alonso, no lugar do Webber, provavelmente ninguém (talvez o Kobayashi) teria ido muito mais longe em uma pista tão estreita e sem retas. Enquanto Petrov leva a fama, Alonso deveria culpar Hermann Tilke.

+ Sobre Vettel, qualquer um que tivesse marcado a pole, provavelmente teria vencido. Ainda mais com o carro mais equilibrado. Não cometeu as costumeiras bobagens e no fim foi premiado com a melhor surpresa de todos os tempos: depois de cruzar a linha chegada, enquanto comemorava a vitória, foi aí que a equipe lhe informou via rádio que...” YOU ARE THE CHAMPION!”

Karai, esse pessoal da Red Bull sabe fazer uma festa como ninguém, kkk.

+ Webber merecia mais. Alonso também. No fim o título ficou com um campeão alternativo. O mais rápido sim, porém longe de ser o melhor da temporada, ao menos a conquista de Vettel satisfez a todos.

+ Esse não é o raciocínio mais natural para encerrar a resenha sobre o final da temporada 2010, mas como o VEL MAX vira e revira o lado alternativo do automobilismo... assistir a derrota de Mark Webber deixa bem claro o quanto Nelson Piquet é um gênio, ou como diria Galvão Bueno “um dos que cabem na mão”.

Reutmann, Alonso, Webber, Peterson, Villeneuve... ninguém venceu título contra a própria equipe. Quando Scheckter foi campeão em 79, ele era o número 1. Mario Andretti em 78? Número 1 também. Vettel em 2010? Número 1, oras. Sendo assim, termino a resenha do último GP deste ano com a certeza de que (hoje), Vettel é bom, muito bom, o campeão, mas como diria o Galvão “não entra entre os cinco da mão”.

Agora, puxando pela memória, qual foi o único que venceu contra tudo e todos????
Enquanto a maioria luta para ser “normal”, os gênios conseguem tirar proveito até mesmo das dificuldades. Gênio vence mesmo depois de sofrer um baita acidente em uma Tamburello da vida, vence mesmo que a equipe prefira o outro piloto e mesmo que esse outro piloto se chame Nigel Mansell.

Não sei na sua ou na mão do Galvão, mas na minha, Nelson Piquet é um dos grandes. Juro que isso não é nostalgia cheirando a barata morta, mas gênio Webber não é... e nem Sebastian Vettel.

OBS: Talvez Robert Kubica seja. Talvez.

OBS2: a temporada acabou. Que pena. Para o ano que vem, prometo continuar postando pelo menos os papéis de parede e as resenhas... sem data definida para isso. Dessa forma o VEL MAX passa a ser muito mais um anuário que um blog com postagens picadas sobre assuntos cotidianos. Entre as corridas postarei textos, uma Evolução da Espécie aqui, um Separados no Nascimento ali e por aí vai.



Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel (“Sigam-me os bons”, kkk)

sábado, 20 de novembro de 2010

F1: notas sobre o GP

Nota para a corrida: 8

+ Muitos (inclusive eu), viemos através dos anos falando cobras e lagartos de Interlagos. Uns por saudosismo do antigo traçado, outros (mais novos) mal acostumados com as monótonas corridas de abertura em que o circuito foi palco.

+ A má impressão foi bastante reforçada pela incrível má sorte dos brasileiros na pista. Tirando as belas performances do Massa (mesmo em seus tempos de Sauber, quando chegou liderar em uma estratégia suicida nos pit stops) até Ayrton Senna a zica perseguiu.

+ Talvez em função da melhora do asfalto, a edição 2010 do GP do Brasil foi infinitamente superior as demais edições disputadas em pista seca. Lembrando que não estou escrevendo isso por causa das alternativas abertas pela disputa do título. A corrida foi muito divertida em todo o pelotão. Isso pode ser comprovado pela dificuldade das Red Bull em ultrapassar filas de pilotos brigando por posição.

+ Dito isso, durante o GP finalmente enxerguei as qualidade do traçado. Realmente, que beleza! Interlagos é algo como um tipo de Brands Hatch tupiniquim!!! Ver o grid inteiro “se pegando” subindo pra cá, tocando rodas e descendo prá lá, dividindo curvas cegas em subidas, descidas, a “Eau Rouge brazuca invertida”, popularmente conhecida como “esse do Senna”, sem falar na eterna possibilidade de chuva... KARAI!

Ver um “trenzinho” percorrer o circuito é chato, mas vê-los dividir as curvas lado-a-lado realmente é muito emocionante. Taí um típico circuito dos anos 90 que foi muito bem adaptados aos anos 2000.

+ Como demorei muito para postar essa resenha (está pronta desde domingo passado, mas só pude revisar o texto neste final de semana), para a melhor compreensão do texto, sugiro que você assista ao compacto abaixo para relembrar os fatos da corrida:

+ Hulkemberg teve seu dia de sonho em uma pole totalmente irreal. Nada contra o alemão, apenas uma questão de análise fria dos fatos. A diferença de tração da Williams para Red Bull, Ferrari e McLaren é gritante. (Também) Por isso tantos “xis” em cima do Hulk.

+ Barrichello vinha bem, tirando tudo e mais um pouco de sua fraaaaca Williams FW32. O problema é que em Interlagos as coisas realmente não saem muito bem com ele. Mais ou menos como o Corinthians e a Libertadores. No caso do Barrica, pior ainda se ele resolve usar uma pintura comemorativa.

+ A vida é muito irônica em certas ocasiões. O mais curioso de tudo é que Rubinho é muito veloz em Interlagos, mas... sempre acontece alguma coisa. Uma pena.

+ O resultado final pode ter parecido meio decepcionante, mas apesar dos esforços do time, convenhamos, o lugar de direito dos carros do Tio Frank é a briga pelo décimo lugar. No fim das contas, Barrica apareceu menos, porém fez mais do que o Hulk na Williams (mesmo com o ótimo 8° lugar). É só ver como rapidamente o alemão caiu para a décima posição para ver a proeza do brasileiro em colocar este carro em sexto no grid.

+ Já pilotei um F1? Não. Porém acredito que Williams, Mercedes e Renault são como naqueles jogos de corrida bem arcade em que o carro é lento nas retas e ótimo nas curvas. Carro para iniciante, nível fácil.

McLaren já fica no meio do caminho. Já a Ferrari é aquele típico canhão nas retas, bastante nervoso nas curvas em que só os melhores jogadores conseguem dirigir rápido. Nível very hard, expert.

Quanto a Red Bull, trata-se daquele tipo de carro que você só consegue fazendo “manhas”, batendo recordes ou usando “aquela password”, eheheheh.

+ Completamente anos 80/90 o parágrafo acima, kkkk.

+ Na “Turma do Fundão”, quem te viu, quem te vê: Timo Glock se diz chateado por ter chegado atrás das Lotus. “AH, MULÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉKI!”

+ Implorando por uma punição, os dois da Toro Rosso bateram rodas com Deus e o mundo para no final bater cabeça. A equipe chegou a sentir o cheiro dos pontos com Alguersuari, mas morreu na praia: apesar de novamente bem, o espanhol chegou em décimo primeiro.

+ Falando das equipes que disputam as 10 primeiras posições, Schumacher está cada vez melhor. O problema é que isso (ainda) não é suficiente para bater o Rosberguinho. E olha que Nico teve problemas no boxes e tals.

+ Para o Schumacão, em 2011 não tem desculpa...ou vai ou racha.

+ Kubica fez o que deu em uma Renault que aparenta andar para trás a cada GP. Hulkemberg fez o dever de casa (como dito de maneira mais aprofundada algumas frases acima) enquanto Kobayashi marcou mais um precioso ponto na luta pela sobrevivência da Sauber.

+ Embora as estatísticas ainda (eu disse ainda) digam o contrário, finalmente podemos dizer, sem receio, este é o melhor piloto japonês da história da F1.

+ Interessante notar como a McLaren tradicionalmente não se dá bem no “novo” Interlagos. Apesar do bom trabalho dos pilotos, o carro não ajuda.

+ Hamilton fez um arroz com feijão (sem Sazon, kkk) enquanto Button, dando uma de Prost (mais uma vez), descomplicou o que parecia irremediavelmente perdido: saindo do meio do pelotão após uma classificação pra esquecer, mudou de estratégia, saiu de trás do Massa e apareceu (ISSO É UM ESPANTO by Cid Moreira) atrás do Hamilton!!!!

+ Chuck Norris. Para um piloto britânico do chá das 5 até o dedão do pé, mais uma performance a lá James Bond.

+ Sobre Sebastian Vettel, o vencedor, só tenho a dizer que... nem sempre o mais rápido é o melhor piloto. Gilles Villeneuve, Stirling Moss, Peterson e os Alesis da vida que o digam.

+ Estendo a frase acima à Lewis Hamilton.

+ A temporada 2010 da Red Bull em partes pode ser comparada a Senna e Prost em 1989. Assim como Senna, Vettel é o mais veloz... e o que erra mais, enquanto Webber se mostra mais inteligente, exatamente como Prost. O campeão de 1989.

+ Outro ponto em comum é a postura da Red Bull. Em 1989, Senna tinha menos tempo de casa, mas era o xodó da equipe. Embora pareça que a McLaren não tenha se posicionado em relação a um de seus pilotos, de maneira subliminar, Senna era o número 1. Em 89, Prost já era duas vezes vice e campeão pela equipe em um título improvável, fruto do seu talento (1986). No time desde 1984 (sendo que estreou pela McLaren em 1980), só o fato de Prost não ser explicitamente o número 1, deixava no ar, no mínimo, uma certa torcida por Senna.

+ Algo do tipo, “não favoreço ninguém, mas também não vou impedir o Senna de ser campeão”. Prost, com razão, não gostou. Webber, como sempre esteve na frente de Vettel em 2010, também não gostou.

+ A grande diferença fica por conta dos rivais. Em 89 a McLaren ainda era “o carro do outro mundo” (em 88 foi “o carro do outro universo”) enquanto em 2010 a Red Bull não é tão melhor assim que as outras.

+ A tendência natural é de que Webber seria o campeão, mas a F1 é extremamente política, o que embaralha tudo nas mãos de Bernie Ecclestone mais uns endinheirados aqui e alí. Diria até que se não houvessem corridas com chuva, os erros de pilotagem e as falhas mecânicas, os campeonatos seriam decididos antes mesmo da primeira corrida da temporada.

+ Partindo desse ponto de vista, temos que analisar também os motivos que trouxeram a Red Bull para a F1. Marketing baby, marketing. Ninguém está interessado em Vettel, Webber ou Christian Horner. Adrian Newey já conquistou o título na “sua categoria: Red Bull campeã de Construtores de 2010. A equipe venceu. Ponto final. O campeonato de pilotos vale mais pela mídia que atraí... e nesse ponto: quanto mais briga + polêmica + publicidade = $$$.

+ A base da Red Bull no esporte é a publicidade. Eles patrocinam tudo que seja tido como esporte radical. De campeonato de skate de dedo, campeonato de Air Guitar até F1 e Esqui no gelo. Daqui a pouco vão patrocinar as Olimpíadas, e se a Coca Cola não quiser largar o osso, vão patrocinar até a Coca Cola, hauhauhauha. O negócio é tão massante que esses dias olhei para uma latinha da Bad Boy (marca que conheço desde a minha infância em bonés, camisetas, cadernos, chaveiros e o escambau). Vi a famosa logo, li as letras B-a-d B-o-y, mas pensei "olha a latinha da Bad Bull", kkkk. É isso que o Mister Red Bull quer com essa tal de F1: Vettel, Webber eu e você que nos explodamos (existe essa palavra???kkkkk).

+ Money talks, baby. Deixar tudo na base da esportividade reforça a imagem positiva que a publicidade visa criar em torno da marca “que te dá asas”. No mínimo, todo esse bafa-fá se traduz em publicidade institucional.

Muito por causa disso, e em função da péssima repercussão do jogo de equipe para a Ferrari, a RBR fica em cima do muro, dando uma de santa.

+ Finalizando... por que deixei a Ferrari por último??? Digo que se Alonso for campeão, o título estará nas mãos de um cara que merece. Ele é de fato muito bom (especialmente em 2010), mas muito sortudo também. Seja pela deficiência da McLaren, pela falta de juízo dos Hamiltons e azar dos Kubicas, Alonso está com tanta sorte, mas tanta sorte que... a Red Bull insiste em não garantir o título para si. Como se Webber não fizesse parte do time. (!)

Definitivamente, se alguém está com a tal sorte de campeão, esse alguém se chama Fernando Alonso.


OBS: postarei a resenha de Abu Dhabi já, já, inclusive explicando algumas mudanças quanto ao número e freqüência de postagens no VEL MAX.

Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel (“Sigam-me os bons”, kkk)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GO WEBBER!


__Vai um wallpaper (1024 X 768)? Antes de sugerir para você centralizar a imagem acima, deixar as laterais em preto, torcer pela Sauber (hauhauhauhau) e blá, blá, blá... quero me desculpar pela demora na publicação da resenha referente ao GP do Brasil. SORRY. Postarei as duas (Interlagos e Abu Dhabi) semana que vem.


Um abraço e GO WEBBER!
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GP DE BRASIL-SIL-SIL!

__Vai um wallpaper aí (1024 X 768)? Centralize a imagem, deixe as laterais em preto e... torça pelas Sauber, ahuahuahuahuah.
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Um abraço,
Fernando Ringel
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

F1: notas sobre o GP

Nota para a corrida: 7, 8, sei lá.

OBS: Provavelmente essa nota é altamente influenciada pelo meu gosto por corridas em ciruitos estreantes + chuva. Não fosse o safety car, seria nota 9, eheheh.

+ Particularmente, gosto de corridas de estréia porque ninguém sabe direito os caminhos da pista e o resultado varia entre: vitória esmagadora do melhor time (em função de sua maior capacidade, $$$ + competência, para se adaptar mais rapidamente) ou corrida maluca com direito a muitas zebras.

+ Sobre este GP em si, na verdade a chuva lavou a alma do pessoal de Yeongam. Sob calor, sabe-se lá se o asfalto agüentaria as 65 voltas. Com a chuva, a pista foi literalmente lavada. A areia foi pelo ralo e no fim das contas, o GP foi bem divertido.

+ Este foi um Grande Prêmio tão peculiar que mesmo no compacto de 54 minutos da Globo, mais de metade da edição mostrou as voltas atrás do safety car. O mais curioso para mim foi notar como no trecho do cotovelo, apesar de estar chovendo como na época da Arca de Noé, com os pilotos no ritmo “marítimo” do carro de segurança, o “trenzinho” lembrou Mônaco, rsrsrsrsrsrs.

+ Antes de falar sobre o que aconteceu nas 65 voltas deste primeiro GP da Coréia do Sul, gostaria de começar esta resenha falando sobre a F1, suas equipes e sobre primeiros pilotos, segundos pilotos, Vettels e Webbers.

A idéia geral é de que a Red Bull tem três escolhas: Webber, Vettel ou o vice campeonato. Para alegria geral da nação (eu, você, a Mclaren e o Alonso), a equipe não se pronuncia oficialmente sobre o assunto e seus pilotos continuam se bicando, colocando em risco um título que (merecidamente) já deveria ser da Red Bull.

Isso tem um pouco de ligação com a rejeição dos EUA em relação a F1 e com a própria natureza da categoria. A F1 não é exatamente um campeonato de pilotos. Isso basicamente é importante para Senna, Massa, Schumacher, FISA, Rede Globo, e os românticos que acreditam nas corridas como (acima de tudo), um esporte. Fórmula Indy sim é campeonato de pilotos (por isso chaga ter 10 vencedores em uma temporada, 40, 50 inscritos para Indianápolis, etc). F1, é campeonato de equipe, por isso a abissal diferença técnica entre o pior carro (o Hispania F1-10 por exemplo) com qualquer dos Dallara usados por Penske ou Ganassi.

Na F1, fundamentalmente, as estrelas são os carros e numa boa parte dos casos, o piloto é apenas uma formalidade para que o carro dispute o campeonato.

Dito isso, neste primeiro GP da Coréia do Sul, já dá para afirmar que a Red Bull meio que jogou fora um título (merecido) que teve mais de uma chance para garantir.

+ Jogo de equipe pode não ser a melhor coisa do mundo, mas é assim que se constrói a equipe campeã. É como aquela frase: “daí-me coragem para mudar as coisas que posso, serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar e sabedoria para saber a diferença entre as duas”. É uma questão estrutural do esporte de competição: apenas um vence. Sendo assim, em uma dupla, sempre há um perdedor. O que a equipe pode fazer é tentar que pelo menos um de seus pilotos vença. Competição sem jogo de equipe, só se for nas olimpíadas, no atletismo, basquete, futebol, volei, etc. Isso é um fato.

Dito isso, quem seria o primeiro piloto da Red Bull? Em 2007, Webber chegou por baixo no time. Todo mundo sabia que ele seria o escudeiro de David Coulthard. Naquela altura, as portas da decadência (antes do estrelato que teimava em não chegar) Mark ficou bem satisfeito. Se pensarmos bem, Webber está mais do que no lucro porque (na Red Bull) Coulthard (contratado a peso de ouro) não teve nem 10% das chances de vitória que o australiano está tendo nos últimos anos.

Aí chegamos à pergunta: Webber merece ser o primeiro piloto do time em 2010? Segundo a tabela de classificação fria e calculista, sim. Nenhum argumento pode mudar o fato de que Webber tem mais vitórias, e por conseqüência mais pontos (mesmo com o apoio “desestimulante” da equipe).

+ Você fã de Sebastian Vettel com certeza tem argumentos para discordar das palavras escritas acima. Concordo com você. Como disse, Webber sempre foi um piloto veloz, porém nem mais, nem menos que a média da F1. Um Thierry Boutsen da vida que foi contratado, feliz da vida, como segundo piloto. Fato.

O currículo do jovem alemão (pré Red Bull), é superior ao de Mark Webber. Vettel é o piloto mais jovem da história a marcar pontos (8° lugar em sua estréia pela BMW, EUA/2007). Sebastian é O CARA que esmagou um piloto do calibre do Bourdais, O CARA que (em seu primeiro ano completo na F1), fez pole e venceu (com méritos) em uma Toro Rosso! Sem dúvida, realmente Vetttel é (sob esse ponto de vista), “O” cara.

SIMPLIFICANDO: Vettel é o piloto que 99% dos amantes do automobilismo gostariam de ser (se fossem milionários), kkkk.

Bom, esse é o histórico do piloto que chegou como estrela na Red Bull. Ao contrário da maioria das revelações, Sebastian continuou fodástico em um time de ponta, colocando (por muitas vezes) em cheque a capacidade de Webber como piloto capaz de vencer. Em 2009, o que Mark levou anos para conseguir pelo time, Vettel conquistou em seu primeiro ano na Red Bull: 4 vitórias.

Pelo currículo, Vettel merece ser o primeiro piloto. Antes do início da temporada, o alemão seria aposta óbvia até mesmo para aqueles que não conhecem muito mais que o “Filipi Maça”, o Senna e o “Rémilto”.

Porém (é aí que a coisa muda), Vettel erra demais para um piloto de ponta e (faltando apenas duas corridas para o fim da temporada), o resultado disso somado a alguns azares é : 14 pontos a menos que Webber. E não se trata de uma virada do australiano. Em 2010, Webber sempre esteve na frente. Na verdade Vettel conseguiu diminuir a diferença, mas nunca chegou a estar na frente do companheiro.

Portanto, em 2008, Vettel seria o primeiro piloto, porque de fato foi melhor, mas em 2010 o primeiro tem que ser o que tem mais chances de vencer e em um time que pretende ser campeão, tem que ser assim. Por isso, GO WEBBER!

+ Podem chorar os passionais/irracionais, mas é exatamente porque isso não acontece na Ferrari que Alonso ressurgiu para um título improvável como aconteceu com Kimi Raikkonen em 2007. Por pior que seja o jogo de equipe, é exatamente por isso que a Ferrari faturou 6 títulos e dois vices nos últimos 10 anos.

+ Nesse GP da Coréia do Sul, para a Red Bull poderia ser “NO GP” já que tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado.

+ O que será que o Vettel consegue fazer para estourar tantos motores Renault (mesmo sem calor)? Se ainda fosse algo frágil como um Yamaha da vida, mas estourar tantos motores Renault (fabulosamente resistentes) é coisa que não se vê desde o final dos anos 70 e início dos 80, no auge da era turbo dos franceses.

+ OK, ok, ok, estes não são mais os Renault fodásticos dos anos 90, mas embora menos potentes, continuam tão confiáveis quanto.

+ Por falar na montadora francesa, Kubica conquistou um anônimo 5° lugar. Nada mais, nada menos.

+ No segundo carro do time, enquanto esteve na pista, Petrov foi bem. O problema é que ele não permanece na pista por muito tempo, e volta e meia, entre uma escapada e outra, ele não volta. Como vimos (violentamente) em Yeongam.

+ Ainda pelo meio do pelotão, Vitantonio Liuzzy fez uma corrida de sobrevivência e surpreendentemente chegou ao final... em 6° lugar!

+ ... enquanto Sutil, andando feito um louco (como nos “velhos tempos”) foi se enfiando aqui e alí até que acabou finalmente entrando pelo cano.

+ Velhos tempos do Sutil = 3 ou 4 corridas atrás, ahuahua.

+ Não fosse o Kobayashi ser tremendamente rabudo, teria abandonado logo após a panca com o alemão da Force Índia. Aliás, como o "Sauber de borracha" (aparentemente indestrutível) do japonês agüentou o impacto????

+ Entre alguns palavrões e lágrimas, deve ter sido (mais ou menos) isso o que Timo Glock pensou enquanto voltava para os boxes...

+ A vontade que me deu foi dar uns sopapos no Buemi. Glock vinha fazendo milagres de novo, correndo próximo dos pontos até que o suíço (a lá Gregor Foitek) transformou tudo em pedaços.

+ Viu por que gosto tanto das corridas com chuva? Dá para tantos coadjuvantes mostrar serviço em pista seca???? NOT.

+ LAR DOCE LAR MODE On: ainda sobre a Sauber, Nick Heidfeld feliz da vida por ter voltado para a “sua família” garantiu mais dois pontinhos para o time. Nada contra o De La Rosa, mas o carro aparentemente ficou bom desde que Heidfeld começou a pilotá-lo. Pior para o piloto espanhol e... muito melhor para Peter Sauber e para quem torce pelo time.

+ Quem torce pela Sauber? Acho que só...eu. Hauhauhaua.

+ O caso de Heidfeld é só mais um exemplo de que, quando estamos felizes, trabalhamos mais e melhor. O psicológico conta demais, e quando a auto confiança não está 100%, até um J.J. Lehto vira reject. Portanto, De La Rosa, o grande bode expiatório de 2010, está absolvido.

+ RESUMINDO: Pedro não é gênio, mas também não é reject. Só não teve a sorte do Alonso.

+ Quanto ao resto da “Turma do Fundão”, Bruno Senna e Yamamoto fizeram bem o seu papel: o brasileiro venceu a disputa interna na Hispania enquanto o japonês completou o GP. Cada um no seu quadrado, a dupla fez o arroz com feijão que dava para fazer.

+ Na Lotus, tudo continua dando errado para o Trulli enquanto o (ex- Pé na) Kova terminou como o melhor das pequenas. Mesmo longe, ficaram a três posições dos pontos. GO LOTUS!

+ Quanto a Williams, Rubinho faz o que pôde. O cara anda numa fase em que, até na fila para o banheiro encontra o Schumacher pela frente. Pode ter muito dedo da mídia nessa “briga”, mas no fim das contas (assim como a vaga para a Copa Sul-Americana no Brasileirão, por exemplo), essa rivalidade nostálgica entre os dois ajuda a animar a briga pela décima posição...

+ Na corrida, como Rosberg, Vettel, Webber, e Button foram cartas fora do baralho, Schumacher chegou em quarto (este tenha sido seu melhor desempenho em 2010) enquanto Barrica vinha em quinto até seus pneus virarem chiclete. No fim, ao menos Schumacher pôde se gabar de ter chegado na frente do Kubica, enquanto o brasileiro finalizou em uma boa 7° colocação.

+ Lembrando que sétimo para o estágio atual da Williams está ótimo! O pontinho de Hulkemberg também ajudou. Em 2010, a temporada da equipe poderia ser definida como, “de grão em grão a galinha enche o papo”. Parecem poucos pontos, mas proporcionalmente ao orçamento deles, a equipe está no nível dos times que disputam o título.

+ No pódio, Hamilton errou sim, mas o erro se deve em parte ao fato da McLaren não estar no mesmo níel de Ferrari e RBD, ops, RBR (hauhauhauhau). Errar com o melhor carro é uma coisa, mas errar quando o piloto está tendo que dar 110% para acompanhar o ritmo dos outros é natural, ainda mais em uma pista “virgem”, totalmente encharcada.

+ No fim, o segundo garantiu uma sobrevida para a equipe quanto as esperanças do título, já que Button (sniff, sniff, sniff) é carta fora do baralho.

+ Na Ferrari, Massa sobreviveu, teve calma e, assim como Alonso, foi beneficiado pelos acontecimentos da corrida. O curioso é que teoricamente a Ferrari é a equipe que mais sofreria sob estas condições, devido ao problema no aquecimento dos pneus.

+ Sorte de campeã. Assim poderia ser definido para o resultado da Scuderia na Coréia do Sul.

+ Começo a inclinar a minha torcida para Fernando Alonso (apesar de não ir nem um pouco com a cara dele). Se Webber não conseguir, nas mãos do meu xará o título estará com quem merece. Duvido que outro piloto da atualidade estaria na posiçao que o espanhol está em um carro que se apresentou inferior durante a maior parte da temporada.

+ Na boa, coisa digna de Prost, e... se algo é digno de ser comparado ao Prost, então estamos falando de genialidade.


OBS: se o processo de "Made in Chinização" da F1 continuar, acho que vou acabar parando de escrever as resenhas sobre a F1. Na boa, ou eu não acordo (por não ouvir o despertador) ou acabo durmindo no início ou no fim dos GPs. A demora na postagem da resenha, em 50% se deve a isso.

Incrível como (quando o assunto é F1), no fim de tudo sempre está Bernie Ecclestone... como o culpado, hauhauha.


Um abraço,
Fernando Ringel
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sábado, 23 de outubro de 2010

Papel de Parede: carros que ainda vou dirigir

__Vai um wallpaper (1024X768)? Nessa semana o post novo de uma das minhas séries preferidas do VEL MAX: Carros que Ainda Vou Dirigir. As ilustrações ficam por conta deste que vos escreve. Já o texto, é de autoria do meu amigo Pedro Ivo. AGUARDE!

OBS: centralize a imagem deixando as laterais em preto.


Um abraço,
Fernando Ringel
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GP da Coréia do Sul

__Vai um wallpaper (1024 X 768)? Centralize a imagem, deixe as laterais em preto e...cruze os dedos para que o asfalto não se despedace durante o final de semana. GO TILKE!

OBS: quando a bandeira do país colabora, fica muito mais fácil deixar um papel de parede bonito.


Um abraço,
Fernando Ringel
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domingo, 10 de outubro de 2010

F1: notas sobre o GP

Nota para o GP: 4

+ Corrida sonolenta (e isso não é uma referência à madrugada).

+ Antes de falar da corrida em sí, interessante como em Suzuka fica clara a evolução da F1. Como esta é uma pista pra lá de clássica, estamos mais do que acostumados a assistir e reassistir trechos de corridas disputadas alí. Até hoje curto alguns jogos do início dos anos 90 e a diferença na reaceleração (após a última chicane) é absurdamente clara. Os F1 de hoje simplesmente voam como se fossem Dragsters em relação aos F1 de 15, 20 anos atrás.

+ Por outro lado, isso não fez lá muito bem para Suzuka. As ultrapassagens minguaram consideralvemente com o passar do tempo. Como a pista já não tem muitas retas, se os carros voam nas reacelerações, não há pista suficiente para que o piloto que está atrás (a não ser que tenho um carro muito superior) consiga se beneficiar do vácuo e passar. Se os carros forem minimamente do mesmo nível, a ultrapassagem já se torna bastante improvável.

+ A briga entre Glock (um bom piloto) e Yamamoto (no pior carro do grid), ratificam essa certa velhice do (belo) traçado de Suzuka.

+ Por falar na Virgin, "rapaaaaaiz", me dá medo pelo Glock e pelo Di Grassi. Se eu fosse um dos dois, faria um seguro de vida rapidinho.

+ Se o "acidente" do Di Grassi tivesse ocorrido em velocidade de corrida, meu amigo...

+ Só para lembrar, ainda não inventaram Hans Devices que te salvem de coágulos no cérebro, que proteja seus órgãos da força G, etc, etc, portanto digamos que... seria bom para a saúde de qualuqer piloto, dirigir um carro seguro.

+ Quando a camera on board do Glock mostrou o alemão alinhando no grid, por um momento admirei sua coragem embora uma parte de mim condenasse sua "inconsequência". Agora, escrevendo estas palavras, vejo que a responsabilidade (ou afalta dela) é da Virgin. Seria no mínimo sensato chamar Glock para os boxes e só depois liberá-lo para a corrida.

+ Se eu fosse Nick Wirth, provavelmente teria chamado Glock para os boxes e fim de prova. Simples assim. Porém, essa seria uma confissão de incompetência, um gesto de altruismo em um mundo vigorosamente capitalista e impiedoso como a F1. Seria a auto-desmoralização de uma equipe que luta para permanecer (ou ficar) de pé.

+ Uma solução paliativa seria dizer para Glock andar com cuidado durante algumas curvas e simplesmente estacionar no meio da primeira volta em uma área de escape qualquer. Seria um abandono simulado, a equipe diria que foi um "problema hidráulico" e dos males o menor: se o carro do Glock tivesse tido algum problema como o do Di Grassi, além de alguns ossos, a imagem da equipe seria (possível e irreversivelmente) detonada.

+ Poucos lembram, mas o que de fato matou a Simtek (primeira empreitada envolvendo Nick Wirth na F1) foi a morte do Rartzemberger. Projeto decente, estrutura, marketing, apoio político, tudo existia na Simtek, mas a imagem da equipe foi manchada de sangue... e aí meu amigo, a o time apenas agonizou até meados de 1995.

+ Enquanto a Virgin se preocupa com bobagens como o tal release que o Di Grassi alterou e blá, blá, blá, talvez eles devessem gastar mais tempo e energia para que aerofólios não se desprendam e nem seus carros, e uma curva para a esquerda, subitamente virem para a direita.

+ Na Hispania, Yamamoto fez bonito. Foi realmente bem.

+ Bruno Senna também levou seu "carro" até o final. Ao menos isso a Hispania pode se "orgulhar": seus dois carros cruzaram a linha de chegada em seis GPs. Parece pouco, mas para uma "equipe de 1,99", está bom.

+ Na Lotus, euforia com o 12° lugar de Heikke Kovalainen. O (ex-) Pé na Kova continua recuperando o respeito que merece. Feito improvável a bordo do que chamam de Lotus Malaia(!!!).

+ Incrível, mas realmente (por "n" motivos) a cada GP eles estão mais próximos da zona de pontuação.

+ Ou seria, menos longe???? De qualquer maneira, GO LOTUS!

+ Na Renault, Petrov merecia uns sopapos e o Kubica... uma equipe melhor.

+ Dizem que a Lotus deste campeonato é do Paraguai, mas vc não vê o Trulli ou o Kova ficando sem uma roda traseira logo após a largada, não é? Pra falar a verdade, nunca tinha visto algo assim, nem nas F3 da vida. "Barbeiragem bem da loca", digna daqueles carrinhos que a gente compra nas banquinhas com produtos do Paraguai.

+ Além do segundo lugar (ou um resultado mais realista como um quarto, quinto lugar), com certeza alguém perdeu o emprego na Renault.

+ Enquanto a Renault vai lentamente caindo de rendimento (ou apresentando um desempenho mais compatível com sua atual fase de transição em relação ao surpreendentes resultados da equipe até algumas corridas atrás), a Sauber vai ressurgindo. Curioso notar a ligação que alguns pilotos tem com certas equipes. Em Suzuka ficou claro como a equipe suíça é a casa de Nick Heidfeld.

+ Todos temos disso: produzimos mais e melhor quando trabalhamos felizes. Agora sim, a Sauber tem uma dupla capaz de surpreender.

+ Sem falar nos "segredinhos" que Heidfeld, como piloto de testes da Mercedes, traz para os carros da Sauber.

+ Sobre o Koba, assim como escrevi na resenha sobre o GP de Cingapura, ele está no nível de evolução de onde Adrian Sutil passou (esfriou) e onde Vettel e Hamilton ainda estão: Koba varia entre altos e baixos na Escala Sen.

+ O que é isso? Calma. Koba, Vettel e Hamilton variam no que chamo de Escala Sen: muitas vezes SEN-sacional, como nesse GP do Japão, e muitas vezes SE-m Juízo (como vimos com hamilton e com o próprio Koba em Cingapura).

+ Ok, antes que um Professor Pasquale da vida venha dizer que "sem juízo" é escrito com "m" ao invés de "n", essa minha Escala Sen faz referência ao som da sílaba e ao significado das palavras. Realmente Koba alterna entre altos SEN-sacionais e baixos SEM noção.

+ Quanto a Suzuka, embora meio kamikaze, foi uma grande performance do japa. Uma beleza mesmo. De encher os olhos!

+ Quanto ao Massa, quando o emocional vai mal, aí todo o resto desenda. Como se ensina em qualquer auto escola, em um acidente, a culpa é de quem bate por trás. No caso, Felipe não foi simplesmente jogado para a grama. Rosberg estava com problemas na embreagem (por isso foi lento na largada). Felipe, como piloto do naipe da Ferrari, deveria saber que coisas assim podem acontecer. Massa não foi jogado para a grama, era basicamente isso ou encher a traseira do Rosberg.

+ Ou vai dizer que você queria que o Rosberg saisse da pista para você passar, Felipe?

+ Pior para o Liuzzi. Se tem alguém que pode se considerar azarado, amaldiçoado nessa história, esse alguém é Vitantonio Liuzzi.

+ Sabe o que separa os pilotos em atividade dos aposentados? Sorte. Quando ela acaba, Alboreto, Arnoux, Ickx e um monte de gente boa se transformam em coadjuvantes irreversíveis. Te cuida Felipe.

+ No mais, Alonso, Button e Hamilton fizeram o que dava. No fim, farantiram a sobrevivência de suas esperanças no título.

+ Na frente, a Red Bull deu asas para Vettel. Webber assistiu o cimpanheiro fazer barba, cabelo e bigode, o que dificultou a vida de quem brigava contra o sono e contra a corrida sonolenta.
Ao menos se tivesse chovido, né?

+ No fim das contas, vale ressaltar a beleza do capacete usado por Vettel. Com certeza, o mais bonito dentro o monte de pinturas (algumas muito toscas) que ele usou até hoja na F1.

+ Barrica (outro coloborador da monotonia), praticamente anônimo, marcou mais pontos preciosos na Williams.

+ Para finalizar, finalmente Schumacher andou melhor. Mesmo no sistema antigo de pontuação, Michael teria garantido seus caraminguás nesse GP. O tempo passa e a cada dia Schumacher (obviamente) pega mais a mão dos novos carros.

Ano que vem, com um carro feito com sua participação, aí sim teremos uma noção uma prova real sobre sua capacidade como piloto de F1 na atualidade. Para mim, o que mais está fazendo falta para Michael se chama... reabastecimento. Ninguém soube tirar mais vantagem disse que ele.

Quanto a sua idade, hoje as pessoas vivem mais e melhor. Para um dos pilotos com melhor condicionamento físico da hitória, não acredito que ter mais de quarenta anos seja decisivo para sua aposentadoria, ainda mais com carros cada vez mais "hidráulicos".

+ No mais, o negócio é esperar que o GP da Coréia do Sul seja realmente realizado. Fiz o papel de parede e não estou com tempo para fazer outro de última hora (rsrsrs). GO TILKE! GO! KKKK.


Um abraço,
Fernando Ringel
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GP do Japão

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Um abraço,
Fernando Ringel
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domingo, 3 de outubro de 2010

INDY: notas sobre o GP

Nota para a corrida:
Fernando Ringel – 6
Wellington Lucas - 8

WL - Uma corridaça que terminou com o Dario Franchitti tri-campeão e Scott Dixon como vencedor da prova com méritos.

FR + Durante a prova, cheguei a pensar em escever algo do tipo: “ daqui para frente vou torcer pelo Franchitti para ver se ele não é campeão” ou “é só eu torcer que o cara entra pelo cano”, mas não. Venceu quem mais mereceu.

Talvez não o mais rápido, mas “pelo conjunto da obra”, o melhor de 2010.

WL - Will Power até que andou minimamente bem, porém a Penske não esteve no seu melhor dia.

FR + O ritmo do australiano foi melhor do que de costume, até que...

WL - ... ele beijou o muro e quebrou a suspensão. Com o abandono, entregou de bandeja o titulo para o Dario Franchitti.

FR + Franchitti X Power lembra Hakkinen X Schumacher. O Finlandês era até melhor em algumas situações, mas Schumacher era sempre rápido enquanto Mika volta e meia tropeçava nos próprios pés.

Assim como o Schumacher do final dos anos 90, Franchitti aparenta estar um nível acima dos outros. Sabe aquele cara que tem um algo mais para tirar na hora H?

WL - Destaque para a prova do Scott Dixon. Bati na tecla de que ele estava irreconhecível, mas em Homested, fez uma corridaça. Ganhou e finalmente mostrou o que ele era. Mesmo assim ainda acho que ele está muito abaixo do Franchitti.

FR + Correção, todos com exceção de um Tony Kanaan nas relargadas aqui, um Power (nos mistos) ali, todos estão um pouco abaixo em relação ao Franchitti. A grande sacada dele é ser veloz em todas as fases do campeonato. Nem sempre o mais veloz, mas sempre entre os primeiros.

WL - Franchitti fez o serviço inteiro de pole position, maior numero de voltas lideradas e chegou em oitavo com sobras, apenas para garantir o caneco. Mesmo se Will Power tivesse continuado na prova, creio que o escocês não perderia esse titulo de jeito nenhum

FR + A impressão é que Power estava acima do seu limite para ficar em quarto, enquanto Franchitti estava bem mais tranqüilo, brigando com Tony Kanaan pela primeira posição. O título ficou com quem merecia, convenhamos.

WL - Menção honrosa para a Andretti Autosport que fez uma baita corrida com o Tony e a Danica Patrick. Os dois lutaram por posições no fim da prova, terminando respectivamente em segundo (Danica) e terceiro (Kanaan).

FR + Só não entendo a maneira como os pilotos da Andretti se pegam na pista. Ficou claro que na disputa com o Kanaan, a Danica é o Schumacher entre as mulheres, mas... se eu fosse o Michael Andretti, não agüentaria ver meus dois pilotos quase jogando fora uma semi dobradinha (segundo e terceiro) por "sei lá o quê". Faltando poucas voltas para o final, eu mandaria os dois sossegarem.

WL - Sobre a Penske, Briscoe cutucou, mas não machucou ninguém. Foi dispensável nessa corrida. Sobre Power, nem preciso comentar.

FR + Enquanto a equipe tentava colocar Will de novo na corrida, na relargada, obviamente Helinho recebeu alguma ordem do tipo “vai lá e destrói”. Passou todo mundo por dentro da faixa branca que separa a pista da saída dos boxes. Coisa de macho!

Pena o desempenho dos carros de Roger Penske não terem contribuído. Em Homested, nem tudo foi culpa de Will Power, convenhamos. As Ganassi (como em quase toda temporada nos ovais) estavam melhores.

WL - Milka terminou a temporada onde já se esperava e a Bia não merecia terminar assim. Ela é uma boa piloto, porém precisa de experiência. Já a Simona foi discreta, fez a parte dela (não bateu) e terminou a corrida.

FR + Tenho sérias desconfianças quanto ao “desconfiômetro” da Bia. Quem viu ela nos monopostos sabe que de vez em quando baixa um “De Cesaris com TPM” na garota e aí o que se vê são reações meios inexplicáveis.

Não vou citar o acidente em Homested como um desses “fenômenos” que de vez em “(quase) sempre” “atuam” sobre a Bia, mas que algo estava errado com o carro, isso estava meio claro (uma volta antes da batida). No mínimo, foi um acidente de jogador de fliperama, plenamente evitável com uma simples entrada nos boxes. Coisa de principiante.

FR+ Sobre a Milka, torço por ela e exatamente por isso quero que ela pare e repense sua permanência na Indy. Se é para ser motivo de chacota, existem outras categorias que receberiam bem o dinheiro da Citgo. Pensa bem Milka.

Já a Simona, desandou de uns tempos para cá, como se estivesse com problemas extra-pista influenciando sua pilotagem.

WL - Takuma Sato não destruiu o seu carro na última prova como de praxe nas outras temporadas.

FR + Levou quase uma temporada, mas o cara (aparentemente) aprendeu. "Gênio".

WL - Ed Carpenter, Graham Rahal, Dan Wheldon e um monte de gente nem apareceram na transmissão. Nem o Saavedra foi mencionado na transmissão.

FR + Basicamente essa foi uma corrida de apenas dois homens, com um ou outro Dixon intrometido aqui e alí. Abaixo o compacto do GP:



WL – No mais, foi uma baita narração do Téo José e os ótimos comentários do Felipe Giaffone na transmissão da BAND.

FR + Para 2011, já que Cleveland, Elkhart Lake, Laguna Seca, Chicago e um monte de coisas boas ficaram de fora, o jeito para mim é torcer para que um Bourdais da vida volte, que o Tracy continue (dinheiro ele diz que tem para ficar na Indy) e que mais corridas sejam disputadas sob chuva, eheheh.

WL - Até o GP de São Petersburgo, em 2011!


Um abraço,
FernandoRingel/Wellington Lucas Costa

sábado, 2 de outubro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GO POWER!

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Um abraço,
Fernando Ringel
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

F1: notas sobre o GP

+ Nota para a corrida: 8

+ Antes que me apedrejem, vou explicar. Essa foi (de longe) a melhor corrida da F1 em Cingapura. A nota 8 deve-se (também) a isso até porque mesmo sem olhar por esse lado, a corrida foi legal sim. Se analisarmos segundo os padrões históricos do Marina Bay Street Circuit então, (como diria o locutor da apuração dos votos das escolas de samba): "NOTA 10".

+ Antes de falar sobre a corrida, só mais uma coisa: pode não ser a melhor pista para se ultrapassar, mas o traçado é bom... e belo! Com certeza, esse é o GP dos sonhos dos fotógrafos da F1.

+ Dentro da pista, não sei exatamente o motivo, mas me senti bem ao ver a Sauber e ler na legenda "Heidfeld/ BMW Sauber - Ferrari". Como companheiro do Kubica realmente não deu para o alemão, mas a verdade é que Nick tem gabarito suficiente para estar na F1. Ele sempre foi um dos bons. Espero que o eclipse tenha acabado na carreira do Heidfeld.

+ De La Rosa foi embora, mas zica parece estar mesmo no segundo carro da Sauber. No popular, esse carro leva mais porrada que mulher de malandro.

+ Pior para o o Tio Peter porque o Koba, após mais uma stunning qualification acabou com as esperanças do time no guard rail.

+ É bom o Sr Peter Sauber ter mesmo um bom patrocinador na manga (como se diz por aí) porque senão, cada um desses possíveis pontos que seus pilotos transformam em carros destruídos significam menos tempo ($$$) de vida para a equipe.

+ Realmente deve existir um investidor já de contrato assinado, apenas esperando a hora certa para ser anunciado. Quem sabe a Panassonic, né seu Kobayashi?

+ Antes de falar sobre as Force India da vida, "MÉL DÉLZ"! Que desempenho fodástico do Glock!

+ Posso estar ficando louco, mas andar no bolo (sem fazer feio e sem ser desleal) com uma Virgin, em um circuito difícil como esse de Cingapura, é um dos feitos mais heróicos dos últimos tempos. Talvez a melhor performance em um carro realmente ruim desde o segundo lugar do Rubinho com a Honda em Silverstone/2008.

+ Heróico, simplesmente heróico. Torci demais por ele e talvez até por isso esse GP tenha me parecido o melhor dentre os disputados até aqui em Cingapura.

+ Bom demais para o Glock, pior para o Di Grassi (que, por "n" motivos, na Virgin anda bem a cara do Rosset na Arrows).

+ Di Grassi a cara do Rosset na Arrows = um arroz com feijão beeeeeeeem sem tempêro. Não é tão ruim, mas não tem gosto de nada, infelizmente.

+ Ainda no pelotão de trás, coitado do Bruno Senna. Ao menos teve a sorte de não se machucar já que praticamente não teve chance de frear. O brasileiro teve o azar de encontrar o Seu Koba exatamente quando o japa tinha acabado de fazer cair os últimos fios de cabelo do já hiper careca Peter Sauber.

+ PERGUNTA: alguém topa fazer uma vaquinha para que a Hispania compre uma nova suspensão para arrumar o carro do Bruno Senna?

+ FIM DAS DÚVIDAS Mode ON: atualmente, esse horrendo Hispania F1-10 é o pior carro do mundo se levarmos em consideração as categorias Top.

+ O chassis por "n" motivos é uma cáca, mas a pintura tinha que ser uma b*sta tbm? É só puxar pela memória as Simtek e as Pacific. Carros nota 0, pinturas nota (entre) 7 (e 9). É só o pessoal da Hispania olhar para o lado no grid: as Virgin e as Lotus são exemplos de que, se não dá para ser rápido, pelo menos não precisa ser feio.

+ Hispania F1-10 = "sou feio, mas tô na moda", afinal estar na F1, mesmo que em último , é estar na moda.

+ Mesmo que aos trancos e barrancos, a Hispania está em uma vitrine midiática chamada F1 (evento que abrange desde as apenas quem curte esporte até quem aprecia tecnologia, moda, etc). A F1 em termos de publicidade é meio qu um Google ambulante. Um exemplo disso foram as montadoras que encheram a categoria (e os nossos sacos) nesta década. A Honda por exemplo se dava ao luxo de desprezar patrocínio e bancar seu próprio time visando basicamente a propagando institucional gerada apenas por sua presença na F1. Sendo assim, os carros são nesse ponto de vista, comerciais a 300 km/h.

Dito isso, se não há um patrocinador majoritário e o que mais sobra na equipe é espaço na carenagem, por que não dar o devido valor a esse trunfo?

+ Entendo que alguns conseguem enxergar beleza na carenagem coberta pelo "cinza sola de tênis" da Hispania (o Verde, a Viviane Senna e a mãe do seu Carabante, kkk), mas bem ou (muito) mal, a Hispania é (ainda) uma equipe de F1. Se a única coisa que sobra no time é um espaço tão cobiçado por multinacionais do mundo inteiro, por que não criar uma promoção do tipo "faça a pintura da Hispania no próximo GP"?

+ É só puxar pela memória os lindos layouts alternativos que o Bruno Mantovani criou para as equipes de F1 no ano passado (apenas o primeiro exemplo de talento "desconhecido" que me lembrei), para ver que a beleza da pintura e os flashs estariam garantidos.

+ Mais ou menos como as pinturas diferenciadas (e de gosto duvidoso) que volta e meia a Red Bull faz (como aquela com milhares de pequenas fotos), esse tipo de promoção gera publicidade gratuíta para o time, sem falar no precioso espaço nos meios de comunicação do mundo inteiro (onde a Hispania por sempre ser a última, nunca aparece) que iniciativas como essa garimpariam.

+ Se a promoção fosse focada apenas no país onde será disputado o próximo GP (EX: no Japão, só os japoneses concorrem para escolher a pintura da Hispania), além de popularizar o time naquele país, isso facilitaria a captação de patrocínios locais.

+ Só para fechar a idéia, a Sprite está promovendo em seu site algo parecido: você cria a latinha, manda sua sugestão e, se aprovada, seu layout estampará as latinhas do refrigerante (obviamente o vencedor ganha algo além do prazer de ter criado a "obra de arte, né? No caso da Hispania, que fosse uma visita aos boxes, já deixaria qualuqer um feliz).

Pensa bem seu Carabante. "Contrata eu", rsrsrsrsr. Pode não ser a melhor sugestão do mundo, mas o que não se pode é "morrer" sem tentar. Pela originalidade, interatividade e pelo custo praticamente zero, essa iniciativa (talvez não fosse a salvação), mas no mínimo ajudaria o time a encher a cabeça das pessoas com algum assunto que não seja piadas sobre o desempenho de Bruno Senna, Yamamoto, Klien, Mãe Diná, o vencedor da última Mega Sena, etc, etc, etc ou quem possa pagar para um test drive de luxo na F1.

+ Na Force India (agora sim chegou a hora dela, afinal estamos exatamente no meio da resenha, ou seja, no meio do pelotão), Sutil fez o que pôde, marcando um pontinho. Prefiro ele estudando bem o adversário antes de uma ultrapassagem do que terminar como o Hamilton. Adrian fez o certo com o Glock e no fim das contas saiu de Cingapura com mais alguns pontinhos.

+ Sutil evoluiu da etapa que o Kobayashi, Vettel e Hamilton ainda estão: agressividade ou falta de juízo?

+ No segundo carro da Force India, nada contra o Liuzzi, mas de repente seria interessante tentar uma experiência com um Bourdais da vida, um "pop star" como o Bruno Senna ou mesmo alguém novo, tipo o Álvaro Parente.

+ Com certeza alguma coisa ($$$) segura o italiano no time, que perdeu muito em rendimento desde que começou a se envolver com pendengas judiciais (o que pode ser a explicação para um segundo carro bem inferior que o usado pelo Sutil). Te cuida Seu Mallya.

+ CURIOSIDADE: sabe como se escreve Silvio Santos em indiano? VI-JAY MA-LLYA. Portanto, apesar dos problemas, dinheiro não será lá um problema (pelo menos por enquanto).

+Na Renault, Petrov chegou a estar na frente do Kubica, mas no fim da prova o polonês passou o russo. Prova ruim da equipe, lentamente andando para trás volta após volta.

+ Na Williams, Hulkemberg foi agressivo e conquistou seus caraminguás na corrida (apesar da punição), Já o Barrica foi basicamente invisível durante todo o GP até cruzar a linha de chegada em 6°.

+ Mais um passo importante para a ressurreição da Williams, coisa que (tenho certeza), deixa TODOS satisfeitos.

+ No pelotão da frente, Hamilton, como sempre, luta contra... Hamilton.

+ Assim como em Monza, o resultado desse "combate" foi: HAMILTON LOOOOOOOSE.

+ Sobre Vettel (8 ou 80), ele está cada vez mais a cara do Paul Tracy. Veloz, agressivo, ídolo e muitas vezes... burro. Em Cingapura não fez nenhuma grande bobagem, mas a "pinta" de papa tudo está desbotando. A não ser que pegue algo do tipo "Williams do outro mundo", Sebastian aparenta ser o tipo de grande piloto que não ganha título a não ser que esteja em uma situação muuuuuito favorável

+ EX: Manssell em 92 ou Tracy na Champ Car, ganhando um título por "WO" em 2003.

+ Por essas e outras, Webber segue para o título. Essa foi a melhor corrida do australiano na Red Bull. Desde os tempos de Jaguar, Webber não dirigia assim (lembrando que ele foi o único milagreiro que conseguiu ser veloz naquela, literalmente, bela porcaria).

+ Claro, Webber foi agressivo, dentro do seu estilo (calmo). O australiano e Doctor Button seguem naquele "ritmo baiano" de sempre: devagar e sempre.

+ Se o título vai ficando cada vez mais complicado, terminar a temporada na frente de Lewis "Mclaren Boy" Hamilton, já estaria de bom tamanho, não é? GO DOCTOR BUTTON!

+ Na Ferrari, duvido que Felipe pudesse ter feito mais. No início, arriscou (como de fato tinha que ter feito) e deu sorte. Pulou para o décimo lugar, onde permaneceu mais ou menos até o final. No fim, chegou em 9°. Nada mal para uma recuperação em pista de rua.

+ Parece pouco se comparado ao companheiro Alonso, vencedor do GP, mas na verdade, em um curcuito como esse onde a missão dos pilotos é tentar sobreviver até o fim, fazer um GP inteiro atacando os adversários, com apenas uma troca, é coisa apara Chuck Norris. Só de não bater, já foi um lucro. Os pontos serviram apenas como um brinde.

+ RESUMINDO: em uma pista de rua, largar em último é quase uma pena de morte para qualquer pretensão de grandes resultados. Apesar de lutar, fica claro que o acidente do ano passado ainda repercute na pilotagem do brasileiro. É só ver como Gerhard Berger virou outro piloto após seu acidente em Ímola para perceber como esse é um processo natural.

+ Quando você se machuca, você tenta evitar, mesmo que inconscientemente, aquela situação. Coisas que só Freud explica.

+ EX: Danny Sullivan virou um bundão depois de quebrar uma perna na Indy. Após uma pancada mais forte em Indianápolis e alguns ossos quebrados (treinos/92), até mesmo o grande Rick Mears resolver se aposentar. Isso acontece com todos, até com os mais velozes.

+ Garanto que se o Peterson ou o Senna tivessem sobrevivido, em uma volta à F1, não seriam mais tão agressivos. O negócio Massa, é continuar lutando e torcer para que no ano que vem.

+ Gostaria de desejar boa sorte ao Felipe, mas se alguém nesse momento crucial do campeonato encarna o que se chama "Sorte de Campeão", esse alguém é Fernando Alonso.

+ O que faz Keke Rosberg vencer um título improvável com um carro aspirado (e nunca mais chegar perto do bi com carros turbo)? O que faz um fabuloso Stirling Moss quatro vezes vice campeão? Talvez o azarado Carlos Reutmann (o "quase" em pessoa na F1) responderia: "sorte, hermano".

Basicamente, o que separa um grande piloto de um reject é a sorte. Aposto que Timo Glock pilotou tão bem ou melhor neste ano (em relação a esta corrida), para chegar em ultimo servindo de motivo para chacota e desconfiança. Foi um acontecimento do acaso que o colocou em uma posição de destaque, uma posição desse ao alemão a mínima chance de ao menos arriscar (pq até agora, nem isso a Virgin proporcionou à seus pilotos). Glock viu a chance, arriscou, deu sorte e abraçou com unhas e dentes seus quinze minutos de fama em 2010. Gol!

Provavelmente, em 2010 mesmo, teve muito Liuzzi e Pedros De La Rosas da vida, pilotando tão bem quanto o Alonso em Cingapura, para cruzar a linha de chegada lá atrás. É como no futebol, auqnto a bola não quer entrar, até mesmo a Holanda da Copa de 74 não ganha o título.

+ Como escrevi há um tópico, "gostaria de desejar boa sorte ao Felipe, mas se atualmente alguém está com o que se chama "Sorte de Campeão", esse alguém é Fernando Alonso.

OBS: se vencer o campeonato, com uma ressurreição a lá Highlander como essa, pela Ferrari, seria para lá de épico. Mesmo assim GO WEBBER! GO DOCTOR BUTTON! GO GLOCK!

OBS2: pessoal, a resenha estava pronta, faltava apenas uma revisada no texto, mas o Blogspot FDP (não por qual motivo), não salvou o post. Portanto a resenha que fui escrevendo de hora do almoço em hora do almoço foi apagada, sniff, sniff, sniff. (Também) por isso, todo esse atraso. Sorry, buddies, demorou, mas está aí.


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("SIgam-me os bons", kkk)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

F1: notas sobre o GP

Pessoal,
ok, ok, ok (Nelson Rubens MODE On), sei que estou hiper atrasado. Ainda hoje posto a resenha do GP de Cingapura.


Um abraço,
Fernandovky, O Ringel

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: Boa noite

__Vai um wallpaper (1024X768)? Centralize, blá, blá, blá e boa noite (huahaua).

OBS: escuro o papel de parede??? Não foi totalmente intencional, mas convenhamos, essa é uma prova noturna, não é??


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

INDY: notas sobre o GP


Fernando Ringel + nota para a corrida: 5
Wellington Lucas – nota para a corrida: 7

WL - Corrida interessante em Motegi, com a vitória do Castroneves e também a manutenção da liderança do Will Power (12 pontos de diferença para o Franchitti).

FR – Motegi é para os ovais da Indy o que Barcelona é para os circuitos mistos da F1. Chaaaaatooooo, embora eu goste do desenho afunilado das curvas 3 e 4. Infelizmente é exatamente esse trecho que acaba com as corridas. Raramente alguém passa ali, e sendo assim, o cara que está atrás tem dificuldades em cruzar a reta principal colado no piloto da frente.

RESULTADO = muito menos ultrapassagens.

WL – Dentro da pista, a prova começou com um acidente...

FR – ...e por incrível que pareça, não envolveu o Sato!

WL - Betrand Baguette, guiando muito com a sua Conquest, rodou sozinho. Apesar do erro, o belga está fazendo bonito nos ovais. Vale lembrar que ele foi formado na escola européia de pilotagem. Na teoria deveria andar bem apenas nos mistos.

FR –Lembrando que o comentário acima não faz referência à Will Power. Agora, por falar no Sato, ele não destruiu meu amado “KVerde” Lotus!!! Irrá!

WL - Hideki Mutoh também não bateu.

FR – Troféu Joinha “pro cêis”. Sobre o comentário da Bia Figueiredo sobre a fama do Sato no Japão, isso é característico da cultura deles. Antes de Takuma, apenas Ayrton Senna competia em popularidade com Satoru Nakajima como piloto preferido.

RESUMINDO: nesse caso, a ordem dos fatores não altera o resultado.

WL – Mudando de assunto, dessa vez Tony Kanaan não largou ao estilo “Power Ranger”.

FR – A Andretti melhorou demais desde a entrada de Ryan Hunter-Reay. Em Motegi (onde conquistou sua única vitória na Indy), Danica voltou a andar como nos velhos tempo terminando em um ótimo 5° lugar.

WL - Corridaça da Danica!

FR - A única coisa que considero estranha na Andretti Autosport é a maneira ultra agressiva que seus pilotos se comportam na pista. O estranho é que a agressividade acaba em disputas com o resto grid. O quebra pau só acontece quando é Danica X Kanaan X Hunter-Reay.

Para evitar um embaraço maior, resolve isso aí seu Andrettiinho!

WL – Na luta pelo título, Franchitti começou a corrida com tudo, na tentativa de diminuir a diferença para o australiano ou até mesmo chegar a Homestead na ponta do campeonato.

FR – Não foi perfeito, mas o escocês cumpriu seu papel.

WL - Vale ressaltar que Ryan Briscoe não facilitou a vida do Franchitti. Para piorar, Power, que estava mal no começo, melhorou muito no final, terminando em terceiro

FR – ... e na cola do Franchitti! É mole?

WL – Aparentemente houve jogo de equipe entre o Briscoe e o Power, mas acho compreensível nessa altura do campeonato.

FR - Pior para o Franchitti...

WL - ... que está praticamente sozinho na disputa já que Dixon está mais apagado do que nunca. Não lembra nem um pouco o campeão avassalador de 2008.

Ainda sobre a Ganassi, Dixon não merece o carro que tem. Deveriam colocar o Rahal lá ou o Mario Moraes.

FR – Por falar no (ex-Super) Mario... Moraes, definitivamente esse não é o ano dele. E nem da KV Technology.

WL - Simona deu uma de Milka Duno em um dia onde a venezuelana andou razoavelmente melhor do que costuma em ovais.

FR – Na boa, essa foi de doer, hein dona Simona? Pô, só por que eu comecei a torcer abertamente por você? Assim eu até começo a olhar com mais simpatia pelo Alex Loyd na disputa do Rookie of the Year.

WL – Ainda sobre a “turma do fundão”, Roger Yasukawa é (definitivamente) um pereba. E olha que ele só corre em Motegi.

FR – Huahuhauhauha, imagina se corresse em pistas onde não conhece...

WL - Paul Tracy fez uma corrida tão discreta junto com o Yasukawa, Rahal e Wilson que só apareceu na transmissão da Nihon TV quando abandonou.

FR – O bicho vai pegar! Nunca fui com a cara de Homested, mas ano lá foi o palco da melhor corrida em oval que já ví! Foi uma aula de pilotagem do Briscoe, Dixon e Franchitti!

FR – Segundo gente próxima, essa foi a penúltima corrida da carreia do Tracy. Será que ele voltou só para sentir o gostinho pela última vez? Provavelmente não, mas como disse Nelson Piquet, para um piloto acostumado a andar na frente, ficar no fundo do grid (ainda mais pulando de equipe em equipe) é muito chato... e perigoso.

WL - Tomara que a situação do Tracy se reverta em Homestead. Aliás , a pultima corrida do ano será pra lá de animada. Todo mundo vai querer mostrar serviço, ainda mais os Ed Carpenter e os Grahams Rahals da vida que precisam de equipes para 2011.

FR + Por falar nele, como de costume em 2010, Graham rahal foi muito bem: 8° lugar (para salvar a pátria da Newman Haas, a Williams da Indy).

WL – Sobre os bastidores da corrida, sem falar do “Gentlemans, starts your engines” “ajaponezado”, foi uma baita transmissão do Téo José com os ótimos comentários do Mario Romancini e da Bia Figueiredo. Supriram bem a falta do Giaffone que estava na Argentina para correr horas depois na Truck.

FR + Abaixo o compacto do GP:


FR – Apesar da corrida monótona, foi sem dúvida a melhor transmissão do ano. Depois de se aposentar, se existisse a VEL MAX TV, eu faria uma proposta para o Romancini ser meu comentarista de Fórmula Indy.

Mas enquanto isso não acontece, continuo jogando na Mega Sena e esperando os próximos GPs...

WL- Até Homestead, onde não vai ter horário eleitoral por causa que será na véspera da eleição. E a corrida será em full.

Um Abraço,
Fernando Ringel/Wellington Lucas

sábado, 18 de setembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GO POWER!

__Vai um wallpaper (1024 X 768)? Centralize a imagem e deixe as laterais em preto.


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

F1: notas sobre o GP

Nota para a corrida: 7,5

+ Olhe bem para a imagem acima. Embora faça sentido, não é exatamente porque Monza tem um (inativo) traçado oval que vou escrever as linhas abaixo. Monza (mesmo em seu traçado misto, com ou sem chicanes) é o mais próximo que uma pista de F1 chegou do que são os ovais americanos. Talvez por isso não seja um dos meus preferidos embora eu entenda seu valor histórico e por que não dizer, entendo seu valor emocional para a categoria.

Assim como toda pista de alta (altíssima?) velocidade, trata-se de uma corrida onde os menores não tem como se defender, onde (salvo algum fato inesperado) apenas o melhor carro vence, sem falar que... em caso de acidente, o negócio é rezar pq não há safer barrier ou Hans Device que te salve da força G brutal que seus órgãos sofrem na desaceleração provocada por impactos em torno dos 300 km/h (velocidade que os pilotos atingem consideravelmente antes do final das retas italianas).

No mais, corridas em circuitos de alta velocidade também não costumam ser muito emocionantes para mim porque os mais rápidos passam sem dificuldades e disparam.

Sem querer ser nostálgico, mas... antigamente quando todas as equipes sofriam com quebras, (e não apenas Lotus e Hispania) ainda existia um algum suspense. O líder sempre poderia abandonar no final (Senna em 89 ou as Williams em 92 por exemplo). Hoje porém... só mesmo um Vettel ou um Hamilton para jogar tudo fora por nada.

+ Outro ponto peculiar dos GPs da Itália disputados em Monza, é o fato da corrida ser encarada (nas arquibancadas) como se fosse um grande clássico do futebol, onde a torcida do Corinthians ou do Flamengo vai torcer "até a morte" pelo seu time.

A maneira como os Tifosi comemoram as ultrapassagens da Scuderia como se fossem gols, as buzinas de gás que mais parecem vuvuzelas, a invasão de campo (ops, pista) e por que não dizer, o tom alegre do hino italiano somado ao vermelho tipicamente Ferrari, tudo isso tem muito mais cheiro cerveja em estádio que aquela coisa britânica da F1.

Qualquer dia a Ferrari vai acabar disputando a Superleague Formula junto com o "Todo Poderoso Timão" (rsrs).

+ Só para fechar o assunto, sabe como se fala Gaviões da Fiel em italiano? REPOSTA: TIFOSI

Eu como torcedor das Lotus da vida e da Mclaren, pergunto à você que não é corinthiano: é difícil aguentar os corinthianos, náo é???

+ Apesar do que disse acima, não sou contra a Ferrari. Ah e também não estou falando isso por causa do julgamento sobre o Hockenheim e blá, blá, blá. Isso tava na cara. Como disse meu amigo Wellington Lucas, "Julgamento do Sítio do Quebra Pau Maranello". Fiquei de fazer algo para isso, mas... por falta de tempo ficamos na apenas na intenção.

Voltando ao julgamento, a Ferrari é a Ferrari. SImples assim. Na Indy os pilotos da Ganassi e da Penske historicamente também costumam receber punições mais brandas. Money talks, pessoal.

+ Sobre a corrida, como não choveu e os pilotos ainda sofrem muito por não poderem andar colados nos carros da frente, foi bom. Sem muitas ultrapassagens, mas cheia de alternativas.

+ Que é chato ver o Doctor Button correr, isso todo mundo sabe, mas ele é fodástico (isso só eu e a mãe dele aparentemente percebemos). Talvez a calma seja o maior trunfo de Jenson. Impressionante a calma do inglês, dirigindo em 90% do GP como se não tivesse se estivesse sozinho na pista.

+ Sem desmerecer a pilotagem maliciosa a lá Nelson Piquet do Alonso, mas andar atrás, pressionando é emocionalmente mais fácil. Você tem na sua frente uma referência visual, só olha para frente, seu foco é mais nítido.

Para quem vai na frente, aí o negócio complica. Quem dirige sabe o quanto é chato quando alguém cola na sua traseira. Você tem que fazer a habitual aeróbica que o carro exige para andar (embreagem, marcha, aceleração, freio, embreagem, marcha, seta, etc) prestando atenção no que está acontecendo na rua (pista) olhando constantemente para os retrovisores por causa do cara chato que está colado em você.

Isso a mais de 300 km/h por hora, sob um calor de quase 60 graus, trepidando dentro do carro, sendo espremido pra lá e pra cá no cockpit pela força G... deve ser muuuuuuuuuuuito mais difícil. Ainda mais se o acerto do seu chassis exige que você dê tudo nas curvas, como Jenson fez.

RESUMINDO: Doctor Button não teve um momento de descanso em Monza. Arriscou tudo para continuar na briga pelo campeonato e saiu premiado com mais um pódio. O cara é ou não é digno de ser comparado ao Prost?

+ Apenas para exemplificar, abaixo um curioso upgrade "inaugurado" nos video games no clássico Nigel Mansell's World Championship (Super Nintendo).

No jogo, você tinha a opção de ter uma aulinha com o próprio Mansell em cada um dos circuitos. No caso, ele ia na sua frente lhe indicando as velocidade médias de cada curva e o melhor traçado para contorná-las.

OBS: apesar de saber que era impossível, confesso que bati muito tentando passar ele, rsrsrs



+ A visão do Alonso nesse GP de Monza foi essa: um carro na sua frente a corrida inteira, como se fosse um jogador de Super Monaco GP tentando de tudo para tentar (em vão) passar o mito G. Ceara.

Convenhamos, se você é minimamente racional, é muito mais difícil ser o piloto da frente. (Por isso G. Ceara é mito, kkk)

+ As insistentes saídas de pista do Hulkemberg se devem muito a essa sensação de estar prestes a ser abocanhado pelo leão. Com um motor Cosworth, em uma pista de alta, o alemão foi muito bem. No fim das contas, quando se está dentro de um F1, é mais que normal o cara errar algumas freadas (ainda mais) quando tem que guiar olhando mais para os retrovisores que para frente.

+ Nas demais... nada demais (meu humor está meio Mister Bean hoje, eu sei já estive mais inspirado). Sei lá, sobre as Toro Rosso, Buemi quase conseguiu um ponto. Na Sauber, nada.
Force India, nada e por aí foi.

+ Nico foi bem de novo, Kubica na de sempre, Schumacher também, etc, etc.

+ Barrichello foi outro que ficou no normal. Aliás, Schummy e Barrica demonstram claramente o quanto era cruel o sistema antigo de pontuação apenas entre os 6 primeiros. Se estivessemos nos anos 90, ninguém estaria aplaudindo (tanto) o Barrica e talvez o Schummy tivesse até sido substituído.

+ Apesar de ter discaracterizado um bocado a F1, o novo sistema de pontuação é mais justo.

+ No mais, Massa segue raçudo, mas longe da briga pelo título. Por mais que ele se esforce, não dá para negar o acidente sofrido ano passado na Hungria. Trauma é trauma e por mais que uma ferida não doa mais, a cicatriz (por vezes) persiste.

Isso não é culpa do Felipe, faz parte do comportamento humano. Ano passado, não sei se o Alonso seria mais rápido que o Massa, mas em 2010 até mesmo o maior fã do brasileiro (no fundo) sabe: Alonso tem sido (um pouquinho) melhor. Um pouquinho, mas o necessário para ser considerado primeiro piloto da Scuderia, convenhamos.

+ Para falar do Hamilton tenho que começar na quinta passada. Calma, já explico. Meu amigo Jorge Pezzolo fez um post/prévia para o GP da Itália desenterrando de sua videoteca os compactos do Gps de Monza disputados em 93 e 96. O de 93 é clássico por ser o único pódio do Michael Andretti na F1 (além de sua última corrida na categoria). Não sei exatamente o motivo, mas curto demais qualquer história sobre o Andrettinho e a Mclaren.

Dito isso, chegamos ao ponto: o segundo video mostrava a prova de 96. Dessa corrida não lembrava nada além da vitória do Schummy. Meio sem vontade apertei o play e... o ALESI (em mais uma daquelas largadas dragster a lá Gilles Villeneuve) antes da primeira curva já estava em primeiro! Irrá! Empolgado continuei assistindo como se a corrida fosse ao vivo. Pior para mim porque logo após a segunda chicane (enquanto eu pensava "o Alesi é fod#"), aquela anta francesa errou sozinho a primeira curva de lesmo e perdeu a primeira posição. PRONTO. Meio p da vida fechei a página.

O que o Hamilton tem com isso? Bom, digo que Webber está bem na fita quanto ao título porque ele não complica as coisas para si e, principalmente, porque antes de vencer os outros, Hamilton luta contra ele mesmo.

+ Quando o inglês tentou aquela "ultrapassagem de fliperama antigo" (onde os carros passavam uns por dentro dos outros, lembra?) fiquei com a mesma sensação que tive ao ver o video do Alesi.

+ No mais, outro que luta contra si, Vettel, foi genial! Construindo a fama de especialista em Monza, Sebastian fez mágica! Ah, a estratégia foi algo entre o maluco e o genial.

+ Tão veloz quanto estabanado (assim como era o Alesi), pena o obscuro do francês sobrassair tanto na pilotagem do alemãozinho.

+ Por essas e outras, ainda acredito no bi do Doctor Button, sem falar em um lado meu que diz sem parar: Go Webber!

OBS: desculpem pela demora na postagem. Na verdade, desde a noite de segunda faltava apenas esse último trecho sobre o o do Alesi (vc acha que eu ia perder a oportunidade de citar o Alesi????)

O blog passará por algumas mudanças entre setembro e outubro. Nos próximos dias explico melhor a história. Aliás, história mesmo, VEL MAX em livro para ser mais preciso.
Assim que der, conto para vocês.


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

F1: notas sobre o GP de Monza


__Olá pessoal,

a resenha está quase pronta (é, pode me chamar de lerdo). Acredito que até o meio dia de hoje ela estará completa aqui no VEL MAX.


Um abraço,
Fernando Ringel

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

PAPEL DE PAREDE: GP da Itália

__Vai um wallpaper (1024 X 768)? Cheguei até a tirar o traçado do oval, mas como eu poderia fazer isso??? Clássico, simplesmente crááááássico!

OBS: centralize a imagem, blá, blá, blá e "um beijo, me liga", huahauhau.


Um abraço,
Fernandovsky, O Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CHARGE/PAPEL DE PAREDE: "GO SAUBERMAN!"

__Por mais que o Koba fique, por mais que eu torça muito pela a continuidade da equipe na F1... tenho minhas dúvidas. Como o time vai se virar sem a BMW para custear a temporada 2011? Teria o Sr Peter "Sauberman" alguma carta na manga? Algum patrocínio fechado para o ano que vem???? Tomara que sim!

Embora a luta da equipe seja continuar na F1, a minha torcida é para que ela volte aos seus bons tempos (medianos, né?).

OBS: charge ou wallpaper, eis a questão. Por via das dúvidas, o tamanho da imagem acima é 1024 X 768. Se você curtir a Sauber tanto quanto eu, salve, centralize e deixe as laterais em preto.


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Indy: notas sobre o GP

Wellington Lucas: nota 11 para a corrida!!!

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Fernando Ringel: nota 8 (o que equivale a uma nota 10 já que não vou com a cara dos ovais²³²)
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WL - Uma corridaça, emocionante do começo até o final (seja na surpreendente pole de Ed Carpenter quanto na inesperada a vitória do Helinho)!

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Para mim tudo isso foi uma surpresa já que, sinceramente, eu esperava uma vitória do Dario Franchitti ou do Dan Wheldon.

FR + Não fosse a bobagem da Penske em Edmonton e o acidente de kart indoor do Helinho em Toronto, talvez finalmente em 2010 o brasileiro estivesse na briga pelo título.

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WL - Tony Kanaan continua com suas largadas “Power Ranger”. Passar 10 pilotos com pneus frios e tanque de combustível cheio, definitivamente não é coisa para qualquer um.

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FR + Durante a transmissão da corrida, enquanto o Kanaan vinha melhorando cada vez mais cessaram as últimas dúvidas que eu ainda tinha sobre ele ser ou não um grande piloto. O cara é fodástico (!), "só" isso. Anda demais e da maneira mais inteligente possível.

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Tanto pelo tamanho do nariz quanto pela velocidade e inteligência, pode-se chamá-lo de “Prost brasileiro”.

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WL - Tiro o chapéu para o Kanaan e para o (dessa vez) bom carro da Andretti. Aliás, já que estamos falando em Andretti, Marco Andretti foi outro que fez bonito em Kentucky. Deveria ter chegado no pódio.

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FR + THANKS by You Tube MODE ON: já o Al Unser Jr remixado, popular Ryan Hunter-Reay, remou, remou e remou, mas não saiu muito do lugar. Ao menos uma rodada estilosa a prova rendeu para rechear os vídeos tributo de seus fãs.

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WL – É, o cara não estava no seu melhor dia. Enquanto os três da Andretti são protagonistas de muitos dos melhores momentos da corrida, Danica continua aparecendo apenas no meio de confusões... e desaparecendo na hora do "vamo vê", ou seja, nas últimas 50 voltas.

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FR + Realmente, 2010 é o ano Cryptonita para ela. Para mim, a decepção do ano junto com o Sato. Danica precisa desesperadamente trocar de equipe. Claramente ela não anda muito feliz no time e seus resultados minguados somados a declarações irritadiças, como as de Indianápolis, apenas refletem o que ela anda sentindo nos bastidores da Andretti Autosport.

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WL - Michael Andretti deveria usar o $$$ da Danica para investir no carro do Tony Kanaan e do Ryan Hunter-Reay.

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FR + Já que falei do japa mais doido da Indy desde Shigeaki Hattori, pra começar, acabou a minha paciência com o "Takumikaze Sato". Bater antes mesmo da segunda volta? Na boa, quando vi meu carro preferido mais uma vez destruído, as primeiras palavras que me vieram a cabeça foram palavrões.
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Sinceramente, se fosse piloto da minha equipe, teria sido demitido assim que chegasse aos boxes.
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WL - Sato fez (mais) uma visita ao seu amiguinho, o soft wall. Atualmente a KV não lembra em nada aquela equipe boa e consistente do final de 2009 com o Mario Moraes.

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FR + Se não existe um gênio no comando da equipe, geralmente menos dinheiro = menos velocidade, na mesma proporção em que menos velocidade = mais acidentes. Está certo que o Sato não colabora, mas os acidentes andam sendo uma constante na KV. Mario Moraes que o diga.

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WL - Milka Duno não largou na última posição e nem atrapalhou ninguém. Dessa vez o aviso da IRL foi sério e ao que parece (depois de anos na Indy) ela entendeu o recado.

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Apesar da “melhora”, a moça continua sendo motivo de piada. Um jornalista gringo disse que ela é uma amadora em uma coisa profissional. Milka deveria sair da Indy e voltar para o turismo onde é o forte dela ou então para a construção naval, onde ela é PHD.

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FR + Apesar dos pesares, Milka Duno segue melhorando. Torço muito por ela, primeiro porque gosto (mais) dos inteligentes (mais ainda DAS inteligentes, rsrsr, afinal ser PHD não é para qualquer um).

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Segundo porque gosto dos rejects. Terceiro porque ela até que é bem gostosinha (143145131, prometo que essa é a milionésima e última vez que escrevo isso) e torço por ela (fundamentalmente) porque claramente a Milka precisa (muuuuuuuito) de apoio.

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Os esporros que estão no Youtube, onde outros pilotos simplesmente a humilham de um jeito que chega a dar pena... meio que me "comoveram". A maneira como ela aparenta estar morta de vergonha no bate boca com a Danica, ou então o jeito "vc é a merda do universo" do Hunter-Reay em Watkins Glen... hum, essas coisas mais as milhares de piadas e comentários "Chuck Norrianos" postados diariamente na internet, tudo isso me sensibilizou um pouco.

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Gosto de história ligadas a aprendizado, redenção. Seria muito interessante ver ela melhorando. Com uma equipe menos deficiente ela não seria tão lenta. OK, talvez seria apenas menos lenta, mas me parece estranho que a partir do momento em que a IndyCar engrossou o tom pra cima da venezuelana, ela começou a andar melhor.

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Sugiro que você (meu amigo leitor) leia o livro “Mais que vencedor” do ex-F1 Alex Dias Ribeiro. Naquelas páginas pode-se ler uma das muitas histórias sobre a malandragem que rola nos bastidores das equipes. Verbas de patrocínio que desaparecem, dinheiro que não é usado como o combinado, etc. Na boa, a Dale Coyne precisa muito do dinheiro da Duno. Não duvido que o dinheiro dela estivesse todo no carro do Loyd... que aliás “desapareceu” dos primeiros lugares mais ou menos desde que a Duno deu uma melhorada, não é????

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Se a Duno continuasse como estava, não teria mais dinheiro vindo da Venezuela e talvez isso seria o fim da Dale Coyne. Esquisito como essa possibilidade ser tornou real e a Milka começou a andar bem melhor, não é? Mais estranho ainda como, após a brinca da IndyCar, em poucos treinos ela aprendeu o que aparentava não saber em 4 anos (!!!) na categoria.


Ou seja, "me engana que eu gosto". Enquanto o mundo cai em cima das costas dela, volto a repetir: Automobilismo = $$$. Por essas e outras (pequenas sacanagens de cada dia)... GO MILKA!

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WL – No surpreendente GP de Kentucky, além de Carpenter, Bertrand Baguette impressionou ao largar em... terceiro! Na corrida até que não foi mal, embra tenha caído de posição com o passar das voltas. Para quem é da escola européia (e ainda muito verde), até que não foi ruim.

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FR + Levando em consideração o carro e a pouca experiência, foi uma ótima corrida do belga.

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Digo e repito, esse cara de nome perfeito para fazer piada, é bom! Bertrand simplesmente humilhou a concorrência na temporada 2009 da Le Mans World Series by Renault. Para mim, é o tipo de piloto que pode se tornar um Sebastian Bourdais ou uma ilustre decepção como Jan Magnussen.

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OBS: até hoje acho que ninguém sabe (pelo menos eu não entendo) o que aconteceu com esse que era tido como um geniosinho dinamarquês.

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WL – Na parte da frente do grid, Scott Dixon continua irreconhecível em 2010, nem parece aquele bicho papão de 2008 ou o bom piloto de 2007 e 2009. Se eu fosse o Chip Ganassi, demitiria o neozelandês e contrataria alguém como o Ryan Hunter-Reay ou Mario Moraes. Em suma, alguém que em uma corrida ou outra sempre se destaca.

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FR + Realmente, mesmo que tenha feito o seu papel na tabela de classificação, Dixon anda muito apagado... embora eficiente. Está por ali, longe do título, mas não muito atrás do companheiro Franchitti.

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Ainda aposto nele, mas tendo Franchitti em um dos carros, não seria mal uma aposta barata em sangue novo.

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WL - Will Power fez uma corrida descente no oval de Kentucky. Tomara que ele continue assim em Motegi e Homestead para levantar o caneco... para ele e para o Roger Penske!

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FR + Como sempre torço pelo mais fraco, e se no caso o cara realmente tem talento e ainda por cima é piloto da Penske... aí fechou! Power nos ovais não é a aposta para se faturar uma fortuna, e por isso mesmo é por quem torço na disputa pelo título.

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OBS: é, sei que tem um lado meu meio burro e talvez seja esse meu lado que curte tanto o Alesi. No melhor estilo “nós se fod%, mas se diverte”, como diria o Sr Omar: “trágico”.

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WL – Finalizando, não se pode esquecer a baita transmissão que o Téo José e o Felipe Giaffone fizeram. Quando a Bandeirantes dá as condições, eles matam a pau e deixam a coisa muito boa.

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FR + Nessa realmente foi nota 10. No mais, (mesmo que seja no fundão) bom ver Paul Tracy de novo.

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WL - Pois é. Até o Grande Prêmio do Japão, depois Homestead e... acabou a Indy esse ano.

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FR + Nessa volta da categoria às suas origens americanas, que tal fazer um calendário com 40 GPs a lá Nascar? Seria legal ter corrida (quase) todo final de semana, né? Tá, sei que 40 é demais. Com 25 eu (e provavelmente vc) já estaríamos muito satisfeitos.

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Enquanto eu não for o chefão da IndyCar, vamos nos virando com o que temos, rsrs. Abaixo o compacto do ótimo (até para mim que não sou fá de ovais) GP de Kentucky:

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WL - SAIONARA e até o GP do Japão!

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Um abraço,

Fernando Ringel/Wellington Lucas