terça-feira, 23 de março de 2010

A Evolução da Espécie: Família completa!

__Ayrton Senna, piloto do seleto grupo que se tornou tão ou mais famoso que a F1, após sua morte atingiu status de popstar.

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Seninnha, (talvez o embrião das charges do Bruno Mantovani), personagem criado em 1991 por Rogério Martins e Ridaut Dias Júnior, ganhou vida em fevereiro de 1994.

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A revista número zero, em que Senninha corria com carro e macacão azuis (Williams Rothmans), era um brinde da Elma Chips. Você comprava um pacote fechado com vários salgadinhos (Fandangos, Cheetos, Baconzitos, etc) e ganhava a revistinha, hoje item de colecionador. Sei disso porque comprei o pacote, comi os salgadinhos e devorei a revistinha.

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Isso aconteceu pouquíssimo tempo antes do GP do Brasil de F1, primeira etapa da temporada 94, o que aumentou ainda mais a “beatlemania” em torno do piloto. Naquele ano a expectativa era: Senna + Williams Renault = um massacre. Nesse embalo nasceu a revista, o que não foi o primeiro projeto "extra" do tricampeão.

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Nos anos 90, aparentemente a falta de um carro verdadeiramente vencedor fez com que Senna, tão veloz nos negócios quanto nas pistas, se dedicasse também em outras áreas. Daí nasceram a moto Ducatti (desenhada por Ayrton), as canetas Montegrappa, as bicicletas Carraro, o jogo Super Monaco GP 2 (supervisionado pelo piloto, inclusive contendo comentários seus para cada corrida, e até mesmo a sua pista de kart, em Tatuí, e um traçado criado pelo prórpio Ayrton), lanchas Off-Shore, a colaboração no nascimento da fabulosa Mclaren F1 entre outras coisas.

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Pouco antes do lançamento oficial do Senninha, Ayrton comentou com sua irmã, a psicóloga Viviane Senna, sobre sua vontade de fazer algo em benefício dos mais necessitados. Após sua morte, no GP de Imola daquele ano, Viviane, como diria o dono da Hispania, “resolveu pegar o touro pelos chifres” e desde então, o Instituto Ayrton Senna investiu 19 milhões de reais (fruto dos direitos de imagem das marcas Senna, Senninha e Senninha Baby) auxiliando escolas em 25 dos 26 estados do Brasil, entre outras benfeitorias.

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Onde entra Bruno Senna nessa história? Com a morte de Ayrton, por muitos anos foi produzido muito material documental sobre a vida do piloto, e em muitos deles Bruno (filho de Viviane Senna) aparecia, especialmente em Angra dos Reis.

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Com a morte de Ayrton, Bruno (até então piloto de kart) ficou longe das pistas até o início desta década. De maneira meteórica, esteve com os dois pés na F1 já no início do ano passado, mas por caprichos do destino, estreou somente este ano na categoria.

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OBS: em 1996, Flávio Lalli, pai de Bruno, morreu quando levava uma das motos que pertenceu a Ayrton Senna para uma revisão.

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OBS2: Bruno cresceu correndo de kart contra Ayrton na fazenda da família, em Tatuí. Na época, Senna dizia que Bruno tinha muito potencial como piloto.

No final de 1993, durante entrevista, Senna disse “você pensa eu sou rápido? Espera até ver o meu sobrinho Bruno”.

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OBS3: Achei mais adequado enquadrar esse post na série EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE, já que tudo nasceu do Ayrton, embora a montagem acima se enquadrasse perfeitamente como uma FÓRMULA DA VELOCIDADE: Ayrton Senna + Senninha = Bruno Senna, talvez um Senninha de carne e osso.

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Um abraço,

Fernando Ringel

feringel@yahoo.com.br

Um comentário:

Wellington Lucas disse...

E o pai do Bruno Senna morreu perto da minha antiga casa.