_
As duas, caríssimas e fracassadas, tentativas da Honda como equipe deixam claro como, na história da F1, poucos sabem fazer motor tão bem quanto os japoneses, mas, basicamente, só isso. Talvez a crise econômica ensine essa lição à eles. Se o Tio Frank não fosse tão teimoso, se metade do dinheiro que a Toyota investe em sua equipe de F1 fosse injetado em uma Williams da vida (por exemplo), a equipe do Tio Frank seria novamente favorita ao título. Pena que tanto a Toyota quanto a Williams preferem morrer a pensar nesse possibilidade... e como no staff da equipe japonesa não tem ninguém do naipe do Tio Frank, a coisa fica meio difícil.
_
Talvez esse seja o principal motivo para que, apesar dos investimentos na F1, a equipe japonesa tenha se tornado um cemitério de carreiras. Por quê? Vamos lembrar: Panis, Ralf Schumacher, Salo, Cristiano da Matta, McNish...e parece que pouco tempo Trulli será mais um sobrenome nessa lista.
Estranho como, em uma equipe tão rica, quem passa pela Toyota não vai muito longe.
Jarno Trulli (nº 9): Protagonista de momentos emocionates nos GPs, sempre se defendendo com unhas e dentes do ataque de algum piloto que está mais rápido, Trulli é o “gênio”criador dessa moda de correr com um capacete diferente por corrida. Se a Toyota não tem uma identidade na F1, essas mudanças permanetentes do capacete do italiano contribuíram bastante. Afinal, a gente lembra de um carro e lembra de um capacete. Lembra da Tolemam? Qual o capacete vc lembra? Claro que é o amarelo do Senna. Lembra dos carros pretos da Minardi? Qual o capacete que vc lembra? Claro que é o branco do Martini... lembra do carro branco e vermelho da Toyota? De qual piloto você lembra? Trulli, né? E qual era a cor do capacete do Trulli???????
Se mudassem o regulamento (mais uma vez) e dessem os pontos pelas posições de largada, pelo resultado dos treinos, aí sim o Trulli poderia ajudar mais a Toyota, já que nas corridas ele sempre perde rendimento.
Agora, uma coisa tem que ser dita: em termos de velocidade pura na classificação, Trulli é um dos melhores da história da F1, assim como era Mika Hakkinen. Em seus melhores dias, arrisco dizer que, nas voltas de classificação, Trulli é do nível de Ayrton Senna.
Timo Glock (nº10): Chuva e Glock são como água e óleo: não se misturam. O alemão se mostrou rápido, além de um ótimo autor de rodadas e batidas como a do GP da Austrália do ano passado, um hit do Youtube, quase tão popular quanto a pancada do Alliot no Mexico em 1988.
Alemão, rápido e discreto. Até o momento Glock é o candidato favorito a “Frentzen dessa década’
_
Um abraço,
Fernando Ringel
Um comentário:
otimos GUIAS Fernandão !!!!!!!
Postar um comentário