terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
***** 5 Estrelas (Austrália/2009) *****
"Depois da corrida emocionante deste último fim de semana lhe proponho em fazer uns posts em conjunto. O primeiro seria nos moldes do que vc fez sobre a primeira corrida do ano passado, onde vc atribuiu uma nota entre 1 e 5 estrelas para cada piloto. Mas proponho fazer o mesmo com as equipes, e quem sabe eleger alguns ícones por corrida, como: "o ás", "o esforçado", "o azarado", "o braço-duro", "o veloz", "o mediano", "o sortudo"... coisa do tipo, entende? Quando puder mande um e-mail dizendo o que vc achou, certo?Abração!
Como achei auma ótima idéia, respondi na hora dando o OK e à tarde recebi o belo post, escrito pelo Pedro, que vocês leem logo abaixo. Espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei.
Um abraço, Fernando Ringel
X
McLaren (**): Andou pouca coisa melhor que a Ferrari, se levarmos em consideração que o modelo 2009 ainda é bem desequilibrado e que com esse carro Hamilton lutou bem por posições. Teria ganho mais estrelas se n fosse o desempenho apagado de Kovalainen.
BMW (***): A equipe por um lado andou mal com Heidfeld, mas quase pegou um pódio com o Kubica. Se n fosse o polonês ter sido tão afobado, teria saído da Austrália com pontos que mais tarde podem ser muito preciosos. Ao menos mostrou que pode vir forte pra as próximas corridas.
Renault(**): Pelo jeito o R29 é outro carro mal-nascido que o Alonso vai carregar nas costas. Fez exatamente isso nessa corrida. Por outro lado seu companheiro Nelsinho Piquet largou bem e andou razoavelmente bem, até a relargada onde ele rodou e culpou os pneus/freios. Ao meu ver uma desculpa das mais esfarrapadas
Toyota (***): Conseguiu um desempenho nos treinos livres e na corrida que dava pinta de quem veio com gás essa temporada, mas foi altamente prejudicada por punições. Seus dois pilotos largaram dos boxes a um deles conseguiu chegar em terceiro (ainda que na sorte), mas uma nova punição estragou a festa dos nipônicos. Pelo esforço, mereceu 3 estrelas, e pelo menos um de seus pilotos, quem diria, beneficiado pelas punições, ficou com a 4ª colocação.
Williams (***): Mostrou nos treinos livres, e um pouco menos na classificação, que veio com munição pra brigar esse ano. Na corrida, teve duas situações bem distintas, a cagada de Nakajima, e o senhor arrojo de Rosberg, que foi prejucado no final da corrida pelos pneus ultra-quebradiços da Bridgestone, já que seu carro rendia bem. Como consolo, ao menos teve a melhor volta da prova.
Brawn Racing (*****): Cinco estrelas parece redundância, mas foi uma equipe que sobrou o final de semana todo, e ainda mais sendo estreante. Button fez uma corrida no melhor estilo Schumacher na Ferrari ou Prost na sua temporada final na Williams. Barrichelo teve uma sorte que raramente se viu nos seus 16 anos de F1 e completou a dobradinha q entrou para a história
Force India (****): O conjunto motor-câmbio Mercedes-Benz deu aos indianos a vida que faltava á equipe, ainda mais se considerarmos que, como a Brawn, apresentou tarde seu carro e teve pouco tempo pra desenvolvê-lo. Andou por vezes entre os ponteiros e inicia 2009 como uma temporada promissora.
RBR (***): A exemplo da BMW, teve um piloto andando muito bem e outro com desempenho apagado. E novamente a exemplo da BMW, perdeu pontos que mais tarde poderiam ser preciosos. Destaque para Vettel, que lutou como um guerreiro, andando na mesma toada da Brawn, mas que como Kubica perdeu o pódio por um toque que não precisava ter acontecido.
STR (***): Para uma equipe que vinha desde a pré-temporada com mais desconfianças que qualquer coisa, o time B da RBR andou bem. Buemi n chegou a fazer chover, mas estreou bem, e Bourdais não andou bem.Prêmios "simbólicos".
Como promessa é dívida e, em um post digno de 5 estrelas, agora Pedro Ivo analisa os pilotos que mais chamaram atenção:
O Ás: Merecidamente Jenson Button, que fez uma corrida sem tomar conhecimento de adversário nenhum, levando apenas um calorzinho de Vettel e de Kubica no final. Por sinal, O almeãozinho da RBR e o gigante polonês da BMW também mereceriam esse título, mas o toque dos dois lhes tirou esse prêmio.
O Guerreiro: Sem dúvida esse foi Nico Rosberg. Com uma Williams que há umas temporadas não vem com gás, rendeu mais que o esperado desde os treinos livres. E, não fossem os pneus macios da Bridgestone desgastarem na velocidade da luz, ele teria ido ainda melhor. Barrichelo também seria merecedor desse título, mas seu carro lhe dava muito mais condições para tal feito que o Williams de Rosberg.
O Arrojado: Vettel leva, pois foi um dos poucos, junto com Kubica, que andou perto da Brawn Racing. Se continuar assim, num futuro bem próximo levará a RBR á sua primeira vitória, depois á segunda, depois á terceira...
O Esforçado: Alonso leva incontestavelmente esse título. Apesar de Hamilton também ter guiado um McLaren com problemas, o espanhol teve um carro muito menos regular que o McLaren, e mesmo assim andou bem.O Apagado: Esse aqui fica dividido entre três pilotos. Tanto Heidfeld quanto Webber se danificaram na primeira curva após a largada. Mas nenhum dos dois andou bem no decorrer da corrida, justo quando tinham que correr atrás do prejuízo. E Bourdais, vá entender, não fez nada de relevante a corrida toda e ainda viu seu colega estreante chegar aos pontos.
O Afobado: Robert Kubica fica com esse prêmio. Poderia muito bem lutar pelo segundo posto com Vettel numa briga bonita, mas preferiu arriscar tudo numa curva só, e ainda mais numa curva que era deveras arriscada pra se fazer isso. Resultado: um toque e nenhum ponto pra levar de recordação
O Braço-duro: Kazuki Nakajima, que nos fez recordar das trapalhadas de seu pai, ao bater sozinho num lugar onde não tinha nada. Por mais que aquela saliência na pista fosse alta, não era justificado aquele descontrole
O Bundão: Vai soar como implicância, é fato, mas esse título vai pra Nelsinho Piquet. Por razões citadas acima, ele mereceu esse prêmio.
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Texto esrcito por
Pedro Ivo
Notas sobre o GP da Austrália/2009
+ Enquanto eu tentava fazer a cor da TV voltar, nem vi o Barrichello ficando pra trás. Quando sintonizei a Globo, Button já estava fazendo a primeira curva e o Cleber Machado dizendo, “Acho que o Barrichello ficou”... fazia tanto tempo que o Barrichello não tinha chances de vencer que eu nem lembrava mais como era a sensação de torcer pelo Rubinho. Pensei comigo mesmo “Como é irritante torcer pro Barrica, hein?”.
+ MOMENTO FREUD: A impressão que dá é que Rubens é um cara que fica com a barriga cheia só de sentir o cheiro do banquete, que se engasga coma própria saliva... antes mesmo de por o primeiro pedaço de comida na boca... resultado “aquela largada”.
+ Após sobreviver ao strike da primeira curva, Barrichello “Duro de Matar” correu melhor com o bico quebrado do que após trocar por um novo. Vai ver é porque o aerofólio dianteiro é “tão enorme”, que, quanto mais quebrado, mais leve fica o carro...
+ Ainda sobre o strike da primeira curva, se estivesse em uma RBR, ou um carro menos robusto, duvido que o Barrichello, com ajuda divina e tudo, teria continuado na corrida.
O carro parece indestrutível, ou, sei lá, feito de Super Bonder.
+ Parabéns ao Seu Bond, Ross Bon... ops, Brawn. James Brawn, ops, Ross Brawn.
+ Desse jeito, Ferrari, e as outras choronas do grid, vão apelar à FIA mais ou menos assim: “Desse jeito não vale! O Barrichello correu com o F4 apertado”, kkkkkk. Quem já jogou alguma das edições da clássica série GRAND PRIX entendeu, kkkk. F4 = indestrutível.
+ Falando serio, o desempenho surpreendente e as cores berrantes da Brawn me lembram muito a Ônix.
+ Você não lembra da Onix? Essa era uma equipe de 1989 que era financiada por um belga maluco que parecia o Papai Noel.
+ Voltando a 2009, e o Kova, hein? Coitado, se depender da sorte, está mesmo rumo à Force Índia.
+ Falando da equipe do seu “Dhalsin” Mallya, e o pis stop do Fisichella, hein? Visualmente, foi um misto de Mansell no Estoril em 89 e Boutsen no Brasil em 90. Só não teve pneu voando pelo pit lane... Giancarlo está cada vez + com cara de “Thierry Boutsen na Ligier”.
+ Que o diga o gente fina Raphael Serafim no seu (ótimo)blog, http://full-machine.blogspot.com/2009/03/trofeu-joinha.html
+ ... mas tudo isso é explicado por uma frase do Alesi, na época, 1993, em que ele sofria com o chassis da Ferrari (novidade, né?) “O ideal é andar entre 70 e 80% do que você pode e estou sempre dando 130 % de mim para andar rápido.”. Isso explica muitas aparentes bobagens do Alesi, e claro, demonstra que, mesmo com o contrato com a Mclaren, para colocar a Force Índia andando em sétimo lugar, o Fisichella estava andando a 130%.
+ O que deu para perceber sobre o design é que, os novos carros são uma estranha mistura entre o bico gordo das Benettons dos anos 90 com uma asa dianteira que lembra um misto entre pára-choque de Fusca com pára-choque de Nascar. Já o aerofólio traseiro parece o Lola usado na Indy em 1986 comum Santo Antônio baseado no Corcunda de Nortre Dame.
Ou seja, o novo shape dos carros é um Frankstein sobre rodas.
+ VENENO MODE ON: Faltando 18 voltas para o final, Glock roda. Pensei “Glock rodando? Mas nem está chovendo...”, kkkk.
+ Aliás, a Toyota, apesar dos altos investimentos, não sai do lugar. Eles poderiam fazer propaganda da Super Bonder.
+ Apesar da desclassificação do Trulli, foi uma ótima prova da Toyota. Após a rodada, Glock iniciou uma linda recuperação, ultrapassando Alonso, passanod cheio de estilo pelo Rosberg e quem mais estivevesse pela frente...
+ Quanto a Williams. Que coisa hein? Coitado do Tio Frank. Ao menos o carro demonstrou ser muuuuuuuito melhor que o do ano passado.
Nakajima, até abandonar a lá o Papai Satoru, mais uma vez calou a boca de todo mundo.
Já o Rosberg, no final da corrida, parecia estar correndo na chuva enquanto os outros passavam por ele como se estivessem de pneus novos no seco.
+ Meu, as equipes que usam KERS, especialmente Hamilton e sua “Mclaren Alcalina”, deveriam fazer propaganda de pilhas de longa duração, tipo Duracell...
+ Buemi 8º???? Cara! O primeiro “Simpson suíço” da F1 além de marcar um ponto na sua estréia, ainda pôs tempo no Bourdais...
+ Cara, tô começando a desistir de torcer pro “Burdé”. Sei não,mas se continuar assim, é bem capaz que o francês se encha da F e volte para os EUA... como fe Michael Andretti nos anos 90.
+ Mais uma vez a Toro dá um peteleco na orelha do pessoal da RBR: “A Minardi com Chifres” marcou 3 pontos.
+ Ainda no pelotão do meio (KKKK,vou ser processado pela Scuderia) em Melborne, Massa e Raikkonen “SE FERRARI”.
+ KKKKKKK.
+ No pelotão da frente, a estréia desse Brawn GP 001 lembra a estréia do Brabham “Ventilador”, na Holanda em 78.
Até porque o Lauda venceu fácil enquanto seu companheiro, o bom John Watson, rodou no início da prova... e seguir na corrida com um ritmo bem apagado...
+ Infelizmente temos que dizer: Na Austrália/2009, Button ganhou por W.O.
+ E a Renault? “RENAULT WHO?”
+ Acompanhe o acidente entre Vettel e Kubica, “palavra-por-palavra”: Sebastian pegou o pódio e jogou dentro da privada. Kubica deu a descarga = Barrichello em segundo lugar.
+ De qualquer maneira, Rubens marcou 8 importantíssimos pontos. Se o Massa tivesse pensado no campeonato ao invés de tentar forçar uma vitória na Malásia, ano passado, não teria essa história de "sensação estranha", e, claro, o brasileiro teria conquistado o título de 2008.
+ Deus quis e, “Gilles VETTELleneuve” "ajudado" meu brother Kubica, proporcionaram à Brawn GP uma dobradinha histórica.
Duvida dessa tal ajuda divina? Afinal, está na Bíblia “os últimos serão os primeiros”.
E o que a gente tema dizer sobre isso? “Se Deus quiser”, “que seja feita a Sua vontade, amém”.
Parabéns à todos da BRAWN GP.
Um abraço,
Fernando Ringel
sábado, 28 de março de 2009
Mini Podcast Austrália 2009
Finalmente começou!!!!!!
Direto "do lado de cá" do estúdio, comandando a mesa de som, fiz um flash na programação da Rádio frutal AM, onde trabalho, sobre a de finição do grid de largada para o GP da Austrália. Quer fazer como o Schumacher e ouvir o mini podcast???? Faça como o alemão, clique no link abaixo e ouça, ehehehe
http://www.4shared.com/file/95465894/e73edf95/POdcast_Vel_MAx_Austrlia_2009__treinos_.html
__Em cima da hora, quando já estava quase entrando no ar, tive a idéia de gravar e postar aqui no blog. Nessa gravação, procurei apenas dar "uma geral". Como vc deve ter reparado, não é nada aprofundado, afinal na rádio, a audiência é feita por pessoas de todos os níveis sociais e não adiantaria nada falar que a dobradinha da Brawn GP lembra o desempenho do Scheckter em sua primeira corrida, nem do Jarrier e sua Shadow demolindo o grid e blá, blá, blá. Isso a gente comenta aqui no blog, na resenha que deverá estar no ar amanhã.
Basicamente esse é o primeiro dos nossos podcasts, que serão um pouco diferentes. Aguarde!
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Um abraço,
Fernando Ringel
sexta-feira, 27 de março de 2009
Guia Velocidade Máxima F1/2009: McLAREN
Provavelmente não. Enquanto a Ferrari tem uma quilométrica lista de trapalhadas, tirando a a briga entre Hamilton e Alonso e a conseqüente perda do titulo de 2007, não me lembrou qual foi a última vez que deu alguma coisa errada na Mclaren, nem mesmo nos pit stops...
E digo mais, pode ser que a equipe mude muito após a saída do Tio Ron, mas essa base montada por ele ainda deve durar por muito tempo. É só lembrar da Lotus, que não era nem de longe tão profissional quanto a Mclaren é hoje, e ainda sobreviveu 12 anos após a morte de Colin Chapman.
Se você torce para a Mclaren, a versão inglesa da Ferrari, fique tranqüilo. Se o carro ainda não for muito bom, em breve ele será, afinal, lá é tudo tão meticuloso e detalhista, que se James Bond fosse piloto de F1, com certeza seria o piloto inglês da Mclaren.
Lewis Hamilton (nº1): Sabe quando você ganhou sua primeira corrida no Super Monaco GP e você pensou que já era um grande piloto???
Pois então, Hamilton é um de nós que conseguiu realizar esse sonho de criança. O inicio de carreira do inglês é digno de fime de Hollywood: estréia na Mclaren (com um ótimo chassis) e, em dois anos, conquistou um vice e um título mundial. Coisa de gênio!
Por outro lado, vamos ver como será daqui para frente porque, em seus dois primeiros anos na F1, Jacques Villeneuve também conquistou um vice e um título pilotando o mlehor carro do grid. Já em sua terceira temporada, a Williams decaiu e Villeneuve nunca mais ganhou um GP...
De qualquer maneira, além de ser o primeiro negro na categoria, Hamilton foi o primeiro viciado em video game a vencer tambem na F1 de verdade.
Heikki Kovalainen (nº2): O que dizer dele? Ano passado saiu a notícia de que a Mclaren havia contratado Adrian Sutil, da Force India, para o lugar do Kova. Heikki venceu o GP da Hungria, na base da sorte, e ninguém mais tocou no assunto. No final da temporada, foi desfeito o mistério. Mclaren e Force INdia estavam negociando um contrato de "cooperação". Dessa maneira, a tal contratação do Sutil, que parecia um tremendo tiro n'água, começou a fazer todo o sentido.
Vamos ver como Kova se comportará na Mclaren, agora que o Titio Ron Dennis, grande protetor do Hamilton, está saindo da equipe. Se Kova decepcionar de novo, caso não seja dispensado, naturalmente o finlandês será rebaixado para a "segunda divisão" da Mclaren: a Force India.
Claro, tudo isso se o Kova repetir o desempenho apagado do ano passado.
No popular: Em 2009, "ou vai ou racha!"
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Foi um sufoco, mas um enorme prazer fazer o Guia VEL MAX deste ano.
Agradeço aos comentários do estiloso do Ernesto Longhi e do Fernando Gennaro, além dos toques que recebo dos leitores via e-mail e MSN.
Agradeço especialmente ao Raphael Serafim do ótimo blog http://www.full-machine.blogsdpot.com/ por uma colaboração que em breve estará no ar, sempre aqui no VEL MAX.
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Um abraço,
Fernando Ringel
Guia Velocidade Máxima F1/2009: FERRARI
Com certeza, a ”Vermelha” foi uma das equipes que produziram o chassis mais esquisito.
Só perde para aquele chassis híbrido utilizado pela BMW com aerofólio dianteiro a lá “bigode mexicano” e para o “chassis Caminhão feito de Lego” feito pela Renault.
Felipe Massa (nº3): Calou a boca do mundo inteiro. Após aquela “sensação estranha” na Malásia, Felipe fez uma temporada magnífica, sensacional mesmo, ATÉ NA CHUVA!!!
A evolução de Felipe na última temporada lembra até os comentários entusiasmados do pessoal da Ferrari sobre a evolução de Didier Pironi em sua primeira temporada pela “Vermelha”. Olhando para trás, acredito que, mesmo que não tivesse morrido, em 1982 seria difícil para o Villeneuve segurar o Pironi. Parecia que só na base da politicagem interna da equipe mesmo. Pironi estava muito mais focado na temporada, partiu como um leão esfomeado, um “Ayrton Senna puto da vida com o Alain Prost”, enquanto Villeneuve, por mais raçudo que fosse, no início da temporada já tinha propostas de outras equipes.... mais ou menos como o “esforço de aluno CDF” do Massa em tirar nota 10 nos mínimos detalhes, e a postura “encostado com o burro na sombra” do Raikkonen no ano passado.
Voltando a 2009, tenho que fazer a minha retratação: Felipe, eu que já fiz tantas piadas sobre você, lhe desejo, sinceramente, MUITO BOA SORTE!
Kimi Raikkonen (nº4): Os boatos sobre sua aposentadoria precoce fizeram muito sentido na segunda parte da temporada 2009. O que será que aconteceu com os finlandeses no ano passado? Raikkonen e Kovalainen tomaram uma esfrega colossal dos seus companheiros de equipe...
Quanto ao Kova, não sei se foi apenas uma questão de motivação, mas quanto ao Raikkonen, ele é assim mesmo. Quando menos se espera, Kimi aparece muito veloz e ganha.
Raikkonen, o finlandês mais mineiro do mundo, o popular “come quieto”. Diria até que, dos pilotos da atualidade, Kimi é o herdeiro da “malícia calada” de Fittipaldi e Prost.
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
quinta-feira, 26 de março de 2009
Guia Velocidade Máxima F1/2009: BMW
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Sob o comando do sempre discreto Mario Flanders, ops, Ned Theissen, ehehehehe, o “bigode”, (você sabe de quem estou falando do Mario Theissen, né?), a montadora alemã foi a primeira a “horrorizar” o mundo com as esquisitíssimas formas impostas pelo novo regulamento. A pintura segue a mesma, elegante e tudo, mas quem dera se eles usassem o layout criado pelo Bruno Mantovani. Acho que não sou o único que achou linda a combinação entre preto, azul celeste e branco. Isso embelezaria muito o chassis pra lá de feioso que, como é tradição na equipe, deve ser muito confiável e veloz.
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Sei não, mas, enquanto todo mundo está falando que o carro branco da Brawn GP pode ser a grande surpresa do início do campeonato, penso que o grande carro da temporada tem muitas chances ser branco mesmo, porém de outra equipe, no caso a BMW... coisa que considero bem mais realista.
Robert Kubica (nº5): Meu brother, separados no nascimento, começa a temporada muito bem cotado. É dos poucos do grid que dá a sensação que pode tirar tudo e um pouco mais carro e, o principal, sem destruir nenhum chassis.
Prova disso foi o desempenho da primeira metade do ano passado, quando, mesmo sem o melhor carro, o polonês chegou a liderar o campeonato pr alguns minutos, no encharcado GP da Inglaterra.
Me parece natural pensar que Kubica será o primeiro polonês campeão da F1, e não digo isso porque ele é da “minha família”, kkk.
Só para finalizar, com um estilo agressivo e seguro, se Kubica usasse bigode e nós estivessemos nos anos 70, eu diria que, na verdade, o primeiro piloto da BMW se chama Clay Regazzoni.
Desde 2007 Heidfeld vem correndo muito bem, só que ano passado, Nick, na BMW, sofreu do mesmo problema que o Bourdais, na STR: um companheiro de equipe muito badalado.
Só por curiosidade, vocês já repararam que, quando está barbado e vestido com o uniforme branco da BMW, Nick lembra um Jedi (do filme Guerra nas Estrelas, lembra?).
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Um abraço,
Fernando Ringel
Guia Velocidade Máxima F1/2009: RENAULT
Não bastasse o design que parece ser uma evolução dos Toleman e de tudo mais que os carros dos anos 80 tinham de mais esquisito, esse amarelo vômito deixou a coisa ainda mais... feia. Como disse o Ivan Capelli*, esse chassis parece um caminhão, lembra muito o tamanho e a pintura do Scuderia Itália que praticamente aposentou o Alboreto em 93.
À dupla de pilotos, resta a esperança de que esse carro seja um exemplo de “beleza interior”.
* (dããããããããã, não o Capelli piloto, tô falando do Capelli o blogueiro. Dããããããã).
Fernando Alonso (nº7): Em 2008, o espanhol demonstrou estar cada vez mais próximo do nível de Fittipaldi, Stewart, Lauda, Nos bastidores, defende seus privilégios como Senna e na pista é veloz e sortudo como foi um tal Alain Prost. Se o carro funcionar, vai ser difícil alguém encarar o espanhol.
Nelson Piquet Jr (nº8): Ano passado dissemos que ele tinha grandes chances de ser um Chrystian Fittipaldi remixado, ehehehe. Aquilo foi meio de brincadeira (por causa do sobrenome), mas foi mais ou menos o que aconteceu. Desejamos sorte ao Nelsinho. Ano que vem a gente faz um perfil mais completo sobre o seu estilo já que, em 2008, não deu pra saber quem ele e realmente dentro de um cockpit. A únca coisa que ficou claro foi que, como disse Niki Lauda, Nelsinho não é um gênio.
O que deu para entender da temporada de estréia dele é que o, ótimo e inusitado, segundo lugar conquistado no GP da Alemanha ( a lá Eric Bernard em Hockenheim/1994) e o fraco desempneho do brasileiro nas primeiras corridas de 2008 são dois extremos que não refletem exatamente o seu potencial.
Acredito que o Nelsinho fica exatamente no meio disso: um piloto na média da F1, (Couthard, Button, Boutsen, etc) o que convenhamos, já é bem próximo à genialidade.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Guia Velocidade Máxima F1/2009: TOYOTA
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As duas, caríssimas e fracassadas, tentativas da Honda como equipe deixam claro como, na história da F1, poucos sabem fazer motor tão bem quanto os japoneses, mas, basicamente, só isso. Talvez a crise econômica ensine essa lição à eles. Se o Tio Frank não fosse tão teimoso, se metade do dinheiro que a Toyota investe em sua equipe de F1 fosse injetado em uma Williams da vida (por exemplo), a equipe do Tio Frank seria novamente favorita ao título. Pena que tanto a Toyota quanto a Williams preferem morrer a pensar nesse possibilidade... e como no staff da equipe japonesa não tem ninguém do naipe do Tio Frank, a coisa fica meio difícil.
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Talvez esse seja o principal motivo para que, apesar dos investimentos na F1, a equipe japonesa tenha se tornado um cemitério de carreiras. Por quê? Vamos lembrar: Panis, Ralf Schumacher, Salo, Cristiano da Matta, McNish...e parece que pouco tempo Trulli será mais um sobrenome nessa lista.
Estranho como, em uma equipe tão rica, quem passa pela Toyota não vai muito longe.
Jarno Trulli (nº 9): Protagonista de momentos emocionates nos GPs, sempre se defendendo com unhas e dentes do ataque de algum piloto que está mais rápido, Trulli é o “gênio”criador dessa moda de correr com um capacete diferente por corrida. Se a Toyota não tem uma identidade na F1, essas mudanças permanetentes do capacete do italiano contribuíram bastante. Afinal, a gente lembra de um carro e lembra de um capacete. Lembra da Tolemam? Qual o capacete vc lembra? Claro que é o amarelo do Senna. Lembra dos carros pretos da Minardi? Qual o capacete que vc lembra? Claro que é o branco do Martini... lembra do carro branco e vermelho da Toyota? De qual piloto você lembra? Trulli, né? E qual era a cor do capacete do Trulli???????
Se mudassem o regulamento (mais uma vez) e dessem os pontos pelas posições de largada, pelo resultado dos treinos, aí sim o Trulli poderia ajudar mais a Toyota, já que nas corridas ele sempre perde rendimento.
Agora, uma coisa tem que ser dita: em termos de velocidade pura na classificação, Trulli é um dos melhores da história da F1, assim como era Mika Hakkinen. Em seus melhores dias, arrisco dizer que, nas voltas de classificação, Trulli é do nível de Ayrton Senna.
Timo Glock (nº10): Chuva e Glock são como água e óleo: não se misturam. O alemão se mostrou rápido, além de um ótimo autor de rodadas e batidas como a do GP da Austrália do ano passado, um hit do Youtube, quase tão popular quanto a pancada do Alliot no Mexico em 1988.
Alemão, rápido e discreto. Até o momento Glock é o candidato favorito a “Frentzen dessa década’
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Um abraço,
Fernando Ringel
Guia Velocidade Máxima F1/2009: TORO ROSSO
A única surpresa é que ano passado a equipe de estagiários deu um couro na equipe principal. Com um orçamento bem modesto, o placar foi Toro 39 pontos X RBR 29 pontos.
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Apesar da saída Vettel , o grande responsável pelo sucesso da equipe em 2008, Berger, Bourdais (êêêêêêê) e a pintura estilosa continuam lá e...quem diria que eu escreveria isso, o carro da Toro é muito bonito, mesmo com as mudanças do regulamento. Não é porque retrata um touro, mas A PINTURA É ANIMAL! É como se fosse uma máscara de maquiagem escondendo a feiura das formas do novo regulamento.
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O carro é basicamente uma sequência do eficiente chassis usado por Vettel na vitória em Monza no ano passado, com um novo aerofólio dianteiro que parece ter sido inspirado no nariz de Pinóchio, ehehehe.
Quanto aos pilotos, como o pessoal da Toro gosta de Sebastians, hein? Ano passado era Sebastian Vettel e Sebastian Bourdais. Esse ano, Sebastien Buemi e Sebastian Bourdais.
Em 2009, por um lado a dupla é ótima (Boudais) por outro lado é o Buemi... kkkkk.
Sebastian Bourdais (nº11): Uma grande injustiça foi evitada quando Bourdais foi confirmado como titular no início deste ano. Ninguém tem o currículo do francês à toa. Basicamnete o grande problema da primeira temporada de Bourdais foram as performances demolidoras do companheiro Vettel enquanto o francês, meio desacostumado a andar em um F1, se virava como podia no segundo carro de uma equipe beeeeeeem modesta. Aliás, a Toro foi muito bem definida pelo Leandro (sumido) Verde: "A STR é apenas a Minardi com chifres”, kkk... e Bourdais pilotava o segundo carro da "Minardi com chifres". Sentiu o drama?
Tudo isso sem falar nos azares para Cris Amon nenhum botar defeito: Ficou parado no grid quando largava em quarto, em Monza (corrida vencida pelo copnaheiro Vettel). Em Spa a coisa foi pior ainda. Bourdais estava em terceiro até metade da última volta, se virando com pneus intermediários em plena chuva, e, faltando mais ou menos 2 KM para a linha de chegada, foi ultrapassado por quatro carros.... incluindo seu companheiro Vettel. Para mim, foi um dos momentos mais irritantes que vi no automobilismo.
Você pensa que os CDFs "apenas" descobrem a cura de doenças e ficam bilionários criando multinacionais como a Microsoft? Nem todos. Alguns como Bourdais, e seu par de óculos, viram pilotos de corrida. No caso do francês, não apenas um piloto de monopostos, e sim, REALMENTE UM PILOTO DE CORRIDA... como comprova a última edição das 12 Horas de Sebring, Bourdais anda rápido em qualquer categoria.
Dono de um estilo discreto, lembra um tal Jacky Ickx.
Sebastien Buemi (nº12): Outro dia, papeando pelo MSN, o Raphael Serafim, do ótimo blog Full-Machine me perguntou:
_ O que vc acha do Buemi? – eu repondi.
_ Acho ele feio pra caramba - kkkkkkkk
Depois pensei “Buemi? Quem? Esse é aquela cara daquela música antiga do Nelson Gonçalves? Buemi aqui me tens de regressooooo”, kkkk.
Falando sério. Todo mundo diz que ele conseguiu o lugar na base do dinheiro, mas qual o problema nisso? Apenas para citar o primeiro exemplo que me vem a cabeça, Elio De Angelis, “O” piloto da Lotus nos anos 80, entrou na F1 dessa mesma maneira.
Melhor esperar, confirmar, e só depois começar a fazer piadas.
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Um abraço,
Fernando Ringel
terça-feira, 24 de março de 2009
Guia Velocidade Máxima F1/2009:Red Bull
Bom, mas o que interessa é beleza interior, né? Então não falta muito pra RBR. A cada ano o gênio Adriam Newey melhora um pouco mais o chassis. Se o motor Renault for tão potente quanto a concorrência e se os problemas de confiabilidade da pré temporada foram resolvidos, 2009 tem tudo para ser a temporada da primeira vitória da equipe, especialmente se chover.
Texto curtinho, né? Por enquanto a RBR ainda é assim, muito marketing e pouca história.
Mark Webber (nº14): Assim como o Trulli, se o piloto ganhasse pontos por suas posições de largada, Webber seria bem mais útil para a equipe. Analisando de uma maneira menos radical, Webber é sim muito veloz, só que parece lhe faltar aquele algo mais, aquela sorte que os campeões tem, e que Cris Amon, Jean Alesi, Martini, Capelli entre outros pilotos, também muito velozes, não tinham. Mesmo assim, Webber é um dos melhores surgidos nos anos 2000. O melhor piloto australiano desde Jack Brabham!
Sebastian Vettel (nº15): Você pode chamá-lo pelo nome ou simplesmente como “O” queridinho da F1. Será que tem alguém que não vai torcer por ele?
Com um chassis de segunda, mera cópia do carro (meia boca) usado em 2007 pela Red Bull, Vettel pôs os pilotos da própria Red Bull, que estavam correndo com equipamento de primeira, pra escanteio, dando show em várias corridas. No final a impressão é que a temporada do ano passado desse jovem alemão foi praticamente um remake do que Jean Alesi fez na Tyrrell em 90. Agora, vamos ver como Sebastian se vira em uma equipe rica como a Red Bull. Desejamos que ele tenha mais sorte (ou menos azar) que o Alesi após 1990.
Curioso é que, se ele se der tão bem quanto todos creem, tenho certeza que essa torcida vai acabar imediatamente. Foi mais ou menos assim que o Schumacher, Jacques Villeneuve, Alonso e Hamilton se transfomaram de mocinhos à “vilões” na F1. Queria ver se Gilles tivesse ganho a temporada 82 na base da força de contrato e da politicagem interna da Ferrari, se ele seria lembrado com tanto carinho.
Voltando a 2009, pelo menos por enquanto, BOA SORTE VETTEL!!!
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Amanhã tem mais.
Um abraço,
Fernando Ringel
Guia Velocidade Máxima F1/2009: WILLIAMS
Curiosamente o destino, sim desta vez estou falando apenas sobre destino mesmo, está cooperando com o Tio Frank. A crise mundial está expulsando as equipes multi milionárias da categoria, e tornando os investimentos mais parelhos entre os times. Por isso, não duvido que essa situação difícil enfrentada pelo Tio Frank, desde muito antes da crise econômica, mude de uma hora para outra... até porque, desde sempre, a F1 vive ciclos. _
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Toda equipe que domina a categoria por alguns anos passa outros anos lutando pra chegar ao pódio. Foi assim com a Mclaren que destruiu o resto do grid com Senna e Prost no final dos anos 80 enquanto a Williams apenas marcava pontos. No período entre 1992 e 1998 as duas trocaram de lugar e, no final dos anos 90, a Ferrari ressurgiu após sofrer durante boa parte dos anos 80 e 90 para se tornar demolidora através das mãos de Schumacher nos anos 2000. Da mesma maneira a Williams, a grande equipe dos anos 90, hoje pena para se manter no pelotão do meio.
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Por essas e outras repito: não me assustaria se, com os rumos imprevisíveis que a crise econômica está forçando a F1 a seguir, a Williams volte a vencer muito em breve. Afinal, a dupla de pilotos é no mínimo respeitável e, em tempos de contenção de despesas, fica mais fácil sobressair a genialidade do Tio Frank .
Nico Rosberg (nº16): Tem sobrenome famoso, mas é bom piloto. Ano passado poderia ter vencido em Valência, não fosse uma punição no final da corrida. Mesmo assim Nico chegou em segundo. Não é um gênio, mas é bom o suficiente para ser enquadrado no nível de Coulthard, Button... aquele tipo de piloto que não faz milagre, não tem um estilo vistoso, mas que, se tiver um carro suficientemente rápido, é candidato a vitória.
Apenas por curiosidade, desde o começo do VEL MAX, muita gente sugeriu que eu fizesse um “SEPARADOS NO NASCIMENTO” entre o Nico e a Barbie, kkkkkkk.
Kazuki Nakajima (nº 17): Assim como o Massa, em 2008, Nakajima calou a boca de todo mundo. Marcou pontos, chegou a fazer sombra no badalado companheiro Nico Rosberg e mostrou, assim como o papai Satoru, que é muito bom na chuva.
Sem contar que sua permanência significa um relacionamento mais estreito com a Toyota. Ainda bem que o Tio Frank é sensato e pegou da montadora japonesa apenas o que ela realmente fez bem: o motor... e ainda "ganhou de brinde" um piloto.
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
segunda-feira, 23 de março de 2009
Guia Velocidade Máxima F1/2009: FORCE INDIA
Já o novo chassis é meio “magrelo”, lembra muito os F1 do final dos anos 90. Contando com todos esses ingredientes, a Force India se tornou quase uma "Mclaren da segunda divisão"... o que para o pessoal da equipe, já é um tremendo lucro.
Giancarlo Fisichella (nº 20): Como diz o Léo Félix, moderador e apresentador do sumido podcast da F1 Brasil, “O Fisichella anda muito em equipes pequenas”. Para exemplificar, vamos lembrar uma frase do Schumacher sobre corridas com chuva “Nunca gostei de correr nessas condições, mas é que, na chuva, a diferença de desempenho de cada piloto fica mais nítida”.
Por que citei isso? Porque, sem dúvida, brigar por posição com Raikkonen e Hamilton nos encharcados GPs de Monza e do Brasil a bordo do pior chassis do grid, demonstra toda a capacidade, muito subvalorizada, do italiano que, mesmo assim, realmente decepcionou nas chances que teve em equipes de ponta.
Só por curiosidade, você deve ter notado no desenho do Bruno Matovani (logo acima), os olhos tristonhos do Fisichella e o balãozinho com o escudo da Ferrari, né? Pois isso se deve em parte pela mediana passagem do Físico pela Benetton e Renault, e em parte ao desastre que foi a passagem do italiano Ivan Capelli* pela Ferrari. Desde 1992, os cartolas da “Vermelha” morrem de medo de colocar outro italiano como piloto titular na equipe. Pior para Luca Badoer e, principalmente, para o Fisichella que vai para o seu provável último ano na F1, sem realizar um sonho de infância: ser piloto da Ferrari.
*(não o Capelli blogueiro, dããããããã. Tô falando do Capelli piloto da March. Dããããããã).
Adrian Sutil (º 21): Disse no ano passado e repito: Sutil, dono do capacete mais feioso do grid, tem uma tocada consistente e discreta a lá Stefan Bellof, outro alemão que pouco aparecia durante as transmissões das corridas. Ele deu uma de vagalume durante a temporada 2008. Brilhou intensamente em Mônaco e só. Também, né? Se a Force Índia era a equipe mais fraca da temporada, com certeza Sutil, como segundo piloto, tinha o pior carro do grid. Sendo assim, fez o que pôde. Pelo menos não destruiu nenhum chassis.
E mais, correndo na “Mclaren da segunda divisão”, qualquer boa atuação causa muito mais boa impressão que uma vitória aguada como a do Kovalaninen na Hungria, no ano passado. Se o finlandês continuar tão apático quanto em 2008, seria muito coerente que Sutil fosse promovido a “Mclaren da primeira divisão”... até porque Sutil é alemão, a Mclaren corre com motores Mercedes Benz, e isso sempre ajuda na publicidade da equipe como um todo.
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Um abraço
Fernando Ringel
Guia Velocidade Máxima F1/2009: BRAWN GP
É com imenso prazer que pósto o Guia VEL MAX deste ano, ainda mais com um tremendo upgrade: esse ano as ilustrações ficam a cargo de Bruno Mantovani.
O próprio Bruno autorizou o uso dos desenhos e tudo. Se vê como tamos chiquis? Ehehehehe. Começamos pela Brawn GP, a equipe do Rubinho. Como diriam os americanos "Ladies and Gentleman, start your engines", ehehe, eu acrescentaria um "enjoy it" nesse frase.
Fernando Ringel
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Acredite se quiser, apesar do aerofólio dianteiro ser um misto da Ferrari de 2001 com o nariz do Alain Prost, esse Brawn GP 0001 é um dos mais bonitos do grid (ou um dos menos feios?). Com um carro bom e barato, da mesma família do Jordan J191, a equipe “estréia” empurrada pelo mesmo motor Mercedes Benz que equipa a Mclaren... huuuum, como diria o Jeca Gay “Chiqui nu úrtimo”.
Ehehe, apesar da performance dos treinos, a lá Chuck Norris, fica a dúvida: o que será mais fácil, ganhar na Mega Sena ou a Brawn GP vencer um, er, GP?
Por via das dúvidas, acesse o Bwin, site de apostas que provavelmente será o patrocinador do time, e diga que viu o logotipo deles no carro da Brawn. Apesar do apoio de Bernie Eccle$tone, a equipe precisa muito de, er, muito dinheiro.
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Exatamente pela falta de patrocínio, na pré temporada, a equipe não teve um layout definido. Esse seria um bom motivo pra caprichar mais ainda na pintura, visando chamar mais atenção ainda, né? Com tantas coisas pra definir em cima da hora, parece que não deu tempo de pensar nisso. Vi o carro branco e pensei “Brawn ou COREL BRAWN?” Eheheh, brincadeira a parte, tenho certeza que o Bruno Mantovani bolaria algo bem mais bonito.
Boa ou não, a equipe mais BBB da F1 (Button, Barrichello e Brawn) já conquistou um título: é com certeza a mais simpática do grid.
OBS: (Não sei você, mas vou torcer muito por ela).
JENSON BUTTON (nº 18): Dono de um dos capacetes mais bonitos do grid, um dos mais originais da história (que eu adoraria ter criado), o Barrichello inglês tem uma última chance de realmente mostrar que ainda pode ser campeão, esperança muito apagada pelo sucesso imediato de Lewis Hamilton... o que tirou de Button muito valor na mídia e na política interna da categoria.
Salvas as devidas proporções, essa fase da carreira do inglês lembra a situação vivida pelo Fisichella quando o italiano saiu da Jordan, já beeeeeem decadente, para a campeã Renault.
Esperamos que Jenson tenha mais sorte que o Fisichella. Aliás, ele vai precisar de muuuuuita sorte, pois, sem burlar o regulamento, nenhuma equipe sai do fundo do grid para a brigar pela vitória de uma hora para a outra. Apesar dos tempos da Brawn na pré temporada, provavelmente Button e Barrica terão que andar mais que o carro... se é que, com tão poucos treinos, o carro vai terminar as primeiras corridas...
Rubens Barrichello (nº 19): O piloto mais “se” desde Jean Alesi, entra em campo aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação e vem fazendo bonito nos testes da pré temporada.
Se em 2009 o Barrica marcar pontos já será um final decente para a carreira de um dos melhores pilotos das últimas duas décadas... na mais importante categoria do automobilismo mundial. Se por um milagre ele vence um GP, consegue um pódio, ou, raciocinando com o cérebro, se ele marcar pontos mais frequentemente, já será uma glória para o brasileiro... uma prova definitiva de superação, uma prova da sua incrivelmente subestimada capacidade como piloto.
Só para lembrar, apesar dos resultados frustrantes, nos últimos anos, Barrichello vem colocando o bom Jenson Button no bolso. Porém isso parece pouco demais para a insaciável torcida brasileira, muito mal acostumada por Senna, Piquet e Fittipaldi.
Só para finalizar, por que Barrica é o mais "se" da F1? Bom, impossível falar dele sem dizer "se isso não tivesse acontecido", "se isso tivesse dado certo", "se isso funcionar", "se fud#$%", KKKKK.
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Um abraço,
Fernando Ringel feringel@yahoo.com.br
sexta-feira, 20 de março de 2009
F1 (com cara de HotWheels) 2009
Williams FW31:
Será que sobe ou desce?
Por Pedro Ivo
_Pra quem acompanha F1 há um certo tempo, já deve ter percebido que a equipe Williams alternou, durante sua história, períodos de excelente desempenho, com títulos de pilotos, construtores e muitas vitórias, com períodos de vacas magras, onde um pódio era artigo de luxo. Para uma equipe com uma história tão alternada, nada melhor que lembrar um pouco de tudo que já aconteceu. lembrando que a Williams é a equipe "gargarista" (que não pertence a montadora nenhuma, oriunda do esforço de um mecânico que virou chefe de equipe e fez carros vencedores na F1, ao exemplo de Tyrrel e Brabham).
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A Williams começou a ganhar projeção no final dos anos 70 para o começo dos 80, quando Alan Jones conquistou o campeonato de 1980 e dois anos mais tarde com Keke Rosberg repetiu o feito. Nos anos seguintes, a Williams teve desempenho mediano ou ruim, ressurgindo com força total do meio pro final da década (com o poderoso motor Honda turbo), quando em 86 por pouco não levou o título com Piquet ou Mansell, levando, porém, o título de 87 com Piquet.
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Os anos de 88, 89 e 90 foram novamente de vacas magras, com o fraco motor Judd, com performances que anternavam vitórias esporádicas com pódios idem. Em 1991 surgiu como o ano da re-ascenção, onde Nigel Mansell e o estrondoso motor Renault aspirado quase tiraram o título de Ayrton Senna. Em 1992 fizeram o "carro de outro mundo" que deu um título bastante facilitado ao mesmo Mansell. Deram continuidade à obra-prima com Alain Prost em 1993, que conquistou seu quarto título em seu "pequeno Airbus", como ele chamou o FW15B.
O ano de 1994 foi duro para a escuderia, com a morte de Ayrton Senna e o surgimento de um tal Michael Schumacher, na Benetton. O ano seguinte foi quase um repeteco, sendo que Benetton e Williams tinham o mesmo motor e a briga foi tão ou mais acirrada que em 94.
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Os anos de 96 e 97 renderam dois títulos para a escuderia, apesar de muitos torcerem o nariz para os campeões dos respectivos anos, Damon Hill e Jacques Villeneuve.
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As temporadas de 98 e 99 foram marcadas por desempenhos fracos da equipe, a saída da Renault do circo e consequentemente do fornecimento de motores de fábrica para a Williams.
O final do século 20 para o século 21 marcou uma nova re-ascenção para a escuderia, que teve a chegada do possante motor BMW e a entrada de novas revelações par ao circo, Jenson Button (2000) e Juan Pablo Montoya (2001). A entrada desse motor e dos novos pilotos (Button saiu no final daquela temporada e tentou por vezes retornar para a escuderia, entrando Montoya, que só sairia no final de 2004) fez a Williams voltar aos pódios e vitórias por várias temporadas, até que em 2005 o desempenho voltou a cair novamente.
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Desde 2006 a escuderia tem se distanciado do pelotão da frente, obtendo raros pódios, apesar de ainda pontuar com frequencia. Cada vez mais eles têm chegado na temporada do "dá-ou-desce", pois a equipe tem andado cada vez com menos dinheiro, sendo que Frank Williams não fecha de maneira nenhuma um acordo com uma grande montadora (no estilo BMW-Sauber), optando por patrocínios menores.
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Agora a escuderia depende mais da capacidade de seus pilotos que de seus equipamentos. Têm um bom piloto (Nico Rosberg), mas que também não pode fazer milagre. Com um equipamento no máximo mediano, pode até fazer algo bom.
O carro de 2009 conta com o bico mais largo de todos os modelos da temporada (talvez até mais que os da Brawn Racing), sendo que o design dele foi considerado por muita gente o melhor (ou menos feio, talvez) da temporada atual. A pintura azul-escura e branca, apesar de mudar muito pouco ou nada para a do ano passado, também ajuda a deixar o carro bem bonito.Agora só resta saber: Será que o final da Williams está próximo?
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terça-feira, 17 de março de 2009
Olha Só Essa Foto (13)
É uma imagem bonita, né? Pois vejo nela mais do que beleza. Hum, vamos analisar:
_O planeta está pegando fogo? Será por causa da poluição e do aquecimento global? Será por causa da crise econômica? Como pode uma equipe tão rica à ponto de, no esporte mais caro do mudo, dispensar os patrocindores, estar jogando a toalha e se retirando? Será essa foto um exemplo de como está a F1 "por dentro"? Ou seria essa uma definição de como o projeto ecológico da Honda torrou milhões de euros e queimou as carreiras de Button, Barrichello, Brawn e mais um punhado de gente boa???
Sinceramente, bem mais que a situação da categoria, dos pilotos ou da própria Honda, essa foto define a época em que estamos vivendo.
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Até amanhã,
Fernando "com vontade de ser Aristóteles" Ringel
(se bem que ao invés de Aristóteles eu gostaria mais ainda de ser o Sócrates, pois além de filósofo, o cara ainda jogava na seleção brasileira, eheheheeheheheeh)
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sexta-feira, 13 de março de 2009
F1 (com cara de HotWheels) 2009
Por Pedro Ivo
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__Como a gente ficará cerca de uma semana sem notícias da F1 até o GP de Melbourne, decidi continuar com uma série de posts que havia parado na Ferrari F60.
Vamos falar do carro que tem causado o maior rebuliço no grid antes mesmo de sua estréia: o Brawn Racing BGP 001.
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O grande espanto que esse carro causou reside em que essa equipe até poucas semanas atrás - sequer estava confirmada para a temporada 2009. Tudo que sabíamos era que a equipe vinha das "sobras" da Honda, que se retirou do circo assim que acabou a temporada 2008. Sabíamos também que o único piloto confirmado nela era Jenson Button e haviam fortes especulações de que Bruno Senna entraria na segunda vaga. E eis que, uns 15 dias atrás, a história toda teve um desfecho, e um desfecho bem diferente do esperado...
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Primeiramente, essa não é equipe de montadora nenhuma, e sim do próprio Ross Brawn (seria essa uma equipe de "gargaristas", assim como um dia foram Tyrrell, Brabham foram e a Williams ainda é?), Bruno Senna foi descartado como segundo piloto e Rubens Barrichello, que já era considerado carta fora do baralho, foi chamado novamente para disputar a temporada 2009 com o cacife de piloto mais experiente da categoria ao lado de Jenson Button. Embora o motor que equipa o BGP 001 não um Honda, e sim Mercedes, o carro conta com a caixa de câmbio da Honda.
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Mesmo antes de ir à pista para os testes coletivos, a equipe já parecia promissora. Afinal, tem como chefe o cara que foi o anjo da guarda de Michael Schumacher em todos seus títulos mundiais, desde os tempos de Benetton, que tem reconhecimento como o melhor - ou um dos melhores - engenheiros do circo, e que foi uma das principais peças da re-ascenção da Ferrari e seu retorno ás vitórias e títulos no final dos anos 90 para o começo do século 21. Esse mesmo cara dividiu opiniões de muitos aficionados por F1 mundo afora ao preferir a experiência e conhecimento técnico de Barrichelo à juventude e sobrenome de Bruno Senna.
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Porém, para provar se Ross Brawn acertou em suas escolhas, só vendo nos testes coletivos mesmo. Bom, e o que se viu foi algo inimaginável... O carro apareceu em Montmeló fazendo um verdadeiro massacre em cima das três melhores equipes da temporada passada - Ferrari, McLaren e BMW - baixando o tempo cada vez que entrava na pista e relegando as "três grandes" do grid a meras coadjuvantes nos treinos, a ponto de receber elogios de Felipe Massa e declarações de espanto de outros pilotos, além de gente que já aposta nela até como potencial concorrente ao título já desta temporada!
Se a Brawn Racing vingará ou não no decorrer da temporada, isso ainda é uma icógnita. Mas que teve um excelente começo, isso teve!
CONFIRA PASSA A PASSO A TRANSIÇÃO DA EQUIPE:
1 - Ross Brawn tirou (ou reduziu muito o cargo) o Nick Fry da equipe.
2 - Teve uma idéia - apesar de muitos não concordarem - boa em manter os mesmos pilotos. Brawn precisa de experiência pra desenvolver o carro. Como já conta com algum suporte financeiro (entenda-se Bernie Ecclestone), manter o Barrica e o Button me pareceu coerente
3 - Fechou um acordo com uma ÓTIMA fornecedora de motores, a Mercedes
4 - Lembrou de calibrar o túnel de vento, ou pelo menos de comprar um túnel de vento calibrado
5 - Chamou um projetista (se é que o projetista n ão foi ele mesmo) pra fazer um carro sem falhas na aerodinâmica
6 - Se usou o que seria o RA109 da Honda, pelo menos pegou aquilo que seria o melhor do projeto dele
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Em função de todas as equipes já estarem treinando há algum tempo, mais o fato de que, até algumas semanas atrás, a tal ex-Honda nem tivesse um nome ou uma dupla de pilotos, ainda acredito que o desempenho da Brawn GP tem grandes chances de variar entre Andrea Moda e Lola Mastercard...
Sendo beeeeeem realista, mesmo lendo as notícias e o texto do Pedro, esse Brawn GP 001 me lembra o desempenho impressionante que a Jordan teve na pré temporada de 1995, quando Irvine e Barrichello puseram todo mudo pra correr...
Sendo mais poético, será que da casca envelhecida da lagarta (Honda), nasceu uma borboleta chamada Brawn GP?
Não perca os próximos capítulos de F1, novela escrita por Bernie Ecclestone. (eheheh)
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Fernando Ringel
quinta-feira, 12 de março de 2009
Coisas Estranhas que Você Só Vê Aqui (53)
_Pré-temporada de 2003:
Jenson Button, a morena (ô diliça!!!) e Takuma "perna de pau" Sato, eheheheheheheheheheheheehehe ad infinitum, etc.
Tom Cruise faz os seus filmes com esse mesmo "Takuma Sato way" de posar para as câmeras.
Aliás, já que tocamos no assunto, 90% do grid da F1, tradicionalmente, é mais ou menos do tamanho do Sato. Os engenheiros não gostam dos grandalhões. Dizem que, quanto maior o cockpit,pior a aerodinâmica do chassis.
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Um abraço,
Fernando Ringel
quarta-feira, 11 de março de 2009
Feliz Aniversário F1 NOSTALGIA!!!
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No começo do VEL MAX eu costumava postar na F1 Brasil alguns dos posts aqui do blog e um dia recebi um recado do tal “Pé de Pano”:
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"Com licença Fernando, também faço parte da comunidade Formula 1 Brasil e estou aqui te convidando para fazer parte de minha comunidade no orkut, a F1 Nostalgia, http://www.orkut.com/Community.
aspx?cmm=40222393
Obrigado, e desculpe a intromissão. Espero que goste e aprove a comunidade”
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Nesse dia, com mais calma, li o tal CCCP ao lado do nome do Rianov e fiquei curioso. Como uma potência como a União Soviétca não teve uma equipe de F1? Eles construiam fogruetes espaciais desde os anos 50!!!! Afinal, eles tinham a Lada, né? Pelo menos um piloto na F1 eles tinham que ter. Mandei um recado pelo Orkut e rapidamente recebi a resposta:
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"Também nunca ouvi falar de um piloto soviético. Eles estavam muito preocupado com bombas e foguetes espacias e nem se interessavam em automobilismo, mas acho que sim, eles poderiam fazer um carro de F1 com sua tecnologia, bastaria eles quererem!"
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Eu já tinha tentado achar alguma coisa à respeito do automobilismo na União Soviética e com essa respota do Rianov dei o assunto por encerrado. Porém logo depois o cara, em um achado típico do F1 Nostalgia, descobriu a F1 Soviética e me mandou outro recado:
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"Dá uma olhadinha, achei agora http://www.autoracing.com.br/forum/lofiversion/index.php/t37351.html " - Putz!!! Eu quase caí pra trás.
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Aproveitado o embalo pedi para o Rianov, nessa época eu já sabia o nome dele (eheheheh), escrever sobre a corrida de F1 que ele mais gostasse, aquela que ele lembrava com carinho. Essa era uma série que eu queiria ter feito aqui no VEL MAX, mas que acabei abandonando por falta de tempo, minha e das pessoas que eu pedia para escrever, e porque foram surgindo outras idéias mais práticas como a série "Coisas Estranhas que Você Só Vê Por Aqui".
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O Rianov mandou um texto sobre o GP do Canadá, que eu demorei tanto pra postar que acabou virando o primeiro post do F1 Nostalgia, que hoje faz um ano.
http://f1nostalgia.blogspot.com/2008/03/gps-histricos-canada-1991.html
Parabéns amigo, feliz Aniversario.
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Um abraço e sucesso para você,
Fernando Ringel
terça-feira, 10 de março de 2009
Poster: Jean Alesi/1999 (Making Of)
Tudo estava quase pronto, escrevi o texto, upei a foto, mas eu queria fazer alguma coisa diferente. Uma das minhas preocupações aqui no VEL MAX é de que ele seja agradável aos olhos, bonito, simples.
1) Peguei a foto e coloquei a marca do VEL MAX Achei a foto tão bonita, que tive uma idéia. Ficou um "buraco escuro" na parte esquerda superior da foto... Vi alí uma oportunidade para realizar uma velha vontade minha: fazer um poster.
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2) Como eu não sabia como fazer um, escrevi o texto no Word, e de volta aoPaint, fiz a montagem.
Pronto! Estava pronto, mas eu ainda não estava satisfeito, até porque algumas letras estavam se confundindo com o fundo da foto. Por isso peguei uma bandeira da França e, ainda no Paint, montei a bandeira embaixo das letras.
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3) Aqui eu já estava feliz da vida, mostrando a montagem para o pessoal e tudo, todo orgulhoso... Aí meu pai disse: "Tá bonito, mas o que é esse Saber? Não é Sauber" - Então eu pensei "PuT%¨&$$$, que Bos*¨&*%%$$54, de mer¨$&#%#%##!!!!!"
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4) No dia seguinte, consegui fazer a correção, nem tão perfeita assim. Repare e um pedacinho da bandeira francese bem em cima do nome do Alesi (bem aqui embaixo).
Mesmo assim, ainda fiquei meio decepcionado porque o Blogspot upa as fotos em tamanho muito reduzido. Depois que o post já estava no ar, fui atrás do Rianov Albinov, gente finíssimo do F1 Nostalgia, que me deu a dica do Image Shack. Não fosse o Rianov, vocês não estariam vendo fotos com essa resolução toda.
Bom, mas por que estamos contando isso?o._
_Ontém, cheguei na rádio pra colocar a Voz do Brasil no ar, às 19H, e pensei: "Putz, hoje não criei nada pro blog. Vou upar alguma coisa antiga". Abri as minhas imagens e vi essa montagem, postada aqui no VEL MAX no início de dezembro de 2008
Pena que, na pressa para não me atrasar muito pra faculdade, upei a versão "Saber Petronas", rsrsrsrs. Não fosse o comentário nosso leitor Nil (valeu cara!!!), eu não ia ter percebido, de novo... dããããããããã.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Olha Só Essa Foto (13)
_Michael Schumacher, poucos minutos antes de entrar na pista e marcar o sétimo tempo no grid de largada, em sua primeira corrida na F1.
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Fernando Ringel
sexta-feira, 6 de março de 2009
Yes, Nós gostamos + dos Carros Bonitos (23)
Com qual carro Jackie Stewart conquistou seu segundo título mundial de F1?
A respota certa é...
Como o Ernesto Grazziotin Longhi não especificou um piloto, resolvi postar a dupla da Tyrrel naquele ano.
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Qual é a melhor combinacão entre capacate e chassis na sua opinião? Mande a sua colaboração para feringel@yahoo.com.br.
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quinta-feira, 5 de março de 2009
Coisas Estranhas que Você Só Vê Por Aqui (52)
Fernando Ringel
quarta-feira, 4 de março de 2009
Trabalho de Faculdade (02)
De fato deu ele um upgrade na publicidade nacional, mas teve sorte também. Um caso parecido com o de Silvio Santos. Um trabalhador que soube se chegar as pessoas certas e, principalmente, foi criativo o suficiente para realizar as suas idéias.
Curioso como Whashington Olivetto se tornou um mito. Quando o assunto é publicidade feita no Brasil, é como se você estivesse falando de um ser acima dos outros,uma pessoa que, por exemplo, não precisa ir ao banheiro. E olha que ele “nem precisou morrer” para isso. Arrisco dizer que essa imagem “genial’ que foi incorporada a sua imagem pública é a maior criação de Olivetto, a semente de todo o seu sucesso.
O pintor Salvador dali costumava dizer que para você ser um gênio basta você pensar que é um gênio. Acredito que foi mais ou menos por aí que Whashington usou um par de sapatos cor de rosa para chamar a atenção de um cliente e conseguir a conta de uma grande empresa.
No meu ponto de vista, ele faz publicidade pessoal, tanto dele quanto de seus produtos. O ser humano é um fator inerente as campanhas criadas por ele. Provavelmente essa característica foi temperada na época em que ele era aluno do curso de Psicologia, antes de mudar para o curso de Publicidade.
É possível notar nesse aspecto na característica mais importantes das suas criações: o lado humano, o apelo emocional, o respeito aos sentimentos, ou até mesmo o respeito com os preconceitos do público alvo.
Em uma entrevista publicada no site da Prefeitura de São Paulo, Olivetto falou sobre a campanha do Garoto Bombril:
“O grande mérito desta campanha foi tratar a dona de casa como mulher e não como piloto de fogão. Ela teve sua inteligência respeitada”. Na mesma entrevista ele falou sobre a evolução do Garoto Bombril e a longevidade da campanha: “A imagem inicial do técnico químico explicando o seu produto para a dona de casa se diluiu totalmente. O que sempre se manteve foi a simpatia, o jeito educado e não o impositivo de passar as coisas, esse lado mais cordial. Acho que é isso que ainda cria empatia.”
O brasileiro, e principalmente os outros publicitários brasileiros, foram condicionados por essa propaganda “coração mole”. Essa é a maior contribuição de Olivetto a publicidade nacional e a mim como estudante de comunicação social.
Por quê? Bom, nós somos um povo emotivo. Acredito que a fórmula do sucesso do sócio mais famoso da W/Brasil é: POPULACAO BRASILEIRA + MENSAGENS FÁCEIS DE ENTENDER + “PUBLICIDADE CORAÇÃO MOLE” = Dezenas de prêmios e milhões na conta bancário do Sr Olivetto.
Porém essa não é uma escola criada a partir das idéias de Whashington. No inicio dos anos 60, Roberto Carlos era um compositor “na média” até que uma campanha publicitária criou a imagem “atrevida” que o cantor teve no início da carreira e da mesma forma o transformou, dos anos 70 em diante, no “Rei Roberto Carlos”, o compositor romântico, autor de clássicos como “Detalhes”, “Emoções”, “Como é Grande o Meu Amor Por Você” entre muitas outras que o transformaram no mito romântico que até hoje se mantém como um dos maiores vendedores de Cds mesmo sem lançar nada inédito há anos.
Nos anos 80 Ayrton Senna foi outra personalidade construída na base do empurrãozinho publicitário. Ao contrário dos outros pilotos, ele usava as cores da bandeira do Brasil em seu capacete e além de ter pensado cuidadosamente em cada passo que deu em sua carreira, teve um fato do acaso a seu favor. Em 1986 o Brasil foi desclassificado da Copa pela França. Ayrton corria com os motores franceses da Renault e antes do GP dos Estados Unidos sofreu com as brincadeiras dos mecânicos. Coincidência ou não, Senna venceu e para se vingar dos mecânicos da sua equipe pegou uma bandeira do Brasil e após a bandeirada final voltou para os boxes acenando de dentro do carro com a bandeira. Os brasileiros que assistiram a corrida, logo após o jogo do Brasil interpretaram aquilo como um ato de amor à pátria. Nascia aí um mito.
Coincidência ou não dois anos depois Senna conquistava o seu primeiro título correspondendo a toda a expectativa criada pela Globo, tudo isso sem contar que ele era extremamente carismático.
Mas por que estou falando de Roberto Carlos e Ayrton Senna em um texto sobre a W/Brasil? Porque foi o mesmo apelo emotivo que fabricou a fortuna dos três: Olivetto, Roberto Carlos e Senna.
Houve ainda um caso recente de “Publicidade Coração Mole” que saiu pela culatra.
Após A morte de Ayrton Senna, os patrocinadores começaram a desaparecer assim como a audiência da F1. A Globo tentou artificialmente alçar Rubens Barrichello, ainda com seus vinte e poucos anos, ao posto de ídolo e salvador da pátria que foi de Senna e rendeu muito dinheiro a emissora. O problema foi que o próprio Barrichello acreditou nessa ilusão publicitária e topou a maciça propaganda feita pela Globo. Uma pena pois com o carro que o Barrichello tinha, nem o Senna conseguiria muita coisa, e todo o amor pelo Ayrton foi transferido para o “Rubinho” como rancor, um sentimento de “cheque sem fundo” que teve Barrichello, o menos culpado, como alvo. Até hoje ele que é o único companheiro de equipe que deu um “calor” no Schumacher, e até hoje é tido como exemplo de fracasso.
Sem dúvida um dos problemas do Barrichello foi ele nunca ter contratado um assessor de imprensa, quanto mais um publicitário, ou um grupo de pessoas que cuidasse da sua imagem junto aos meios de comunicação como o Senna tinha.
Talvez se tivessem consultado a W/Brasil teriam valorizado ao invés das vitórias que ele tinha que conseguir a todo custo, e que o pessoal do meio sabia que dificilmente viriam a curto prazo, Olivetto provavelmente apelaria para a pouca idade do piloto, para a “espontaneidade brasileira” e para o “fato heróico de um brasileiro como eu você, tão jovem, estar aonde 99% dos melhores pilotos do mundo não chegam” ou então dramatizar “a luta de Barrichello com um carro ruim para marcar pontos e mostrar ao mundo que a maior escola do automobilismo mundial é brasileira’, alguma coisa assim, puxando para o coração, bem ao estilo Whashington Olivetto...
terça-feira, 3 de março de 2009
Olha Só Esse Foto !!! (12)
Ronnie Peterson.
Estava com um vazamento de óleo? Pneu furado? Problema na suspensão?
Não.
Claro que o cara se arrebentou no muro, né?
Não, o sueco estava na tocada normal (para os padrões dele). Nesse caso em especial, Ronnie estava à caça do francês Jean Pierre Jarrier, a quem ultrapassaria algumas voltas mais tarde, vencendo o GP de Monaco de 1974.
http://www.youtube.com/watch?v=rY9qFGLJqko
Peterson = GÊNIO, dentro da pista, exemplo perfeito daquela famosa frase de Graham Hill
__"A pista é o meu quadro e o carro meu pincel"
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Fernando Ringel
segunda-feira, 2 de março de 2009
Yes, Nós Gostamos + dos Carros Bonitos (22)
Ferrari 412 T2
Separados, a 412 T2 e o capacete de Schumacher nunca chamaram muita atenção, mas juntos e fotografados do alto... Enzo Ferrari diria: "Bravo!"
Qual é a melhor combinacão entre capacate e chassis na sua opinião? Mande a sua colaboração para feringel@yahoo.com.br.
Tá fim de papear no MSN? É só me adicionar, o endereço é o mesmo, feringel@yahoo.com.br.
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No próximo post da série "Yes, Nós Gostamos + dos Carros Bonitos" tem o.... er, melhor manter o suspense, ehehehe. Amnhã tem mais aqui no VEL MAX.
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Fernando Ringel