sábado, 22 de novembro de 2008

On Board (01): Derek Warwick na Lotus/Lamborghini (90)

Olá amigos,
Esse post é mais recente, 18/08/08.
Nesse dia, além de estar sem idéias, eu estava sem tempo para criar coisa aqui para o blog.
Liguei o computador, e na F1 Brasil, vi que um tal de Stallone Cobra, que "por coincidênca" eu já tinha visto no cinema, postou um video on board fodástico. Enquanto via as imagens pensei em tudo o que foi escrito no post abaixo.
Curioso como eu estava com tanta pressa que nem coloquei o logo do VELOCIDADE MÁXIMA nas fotos do Lotus 101B pilotado por Warwick no video.
Alías são de uma miniatura da Tamya....
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Um bom final de semana para vocês,
Fernando Ringel
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Hoje o Stallone Cobra postou na F1 Brasil uma raridade, Derek Warwick na Lotus, em 90, no velho Hockenheim.
Sente só o som desse Lamborghini V12 !!!http://www.youtube.com/watch?v=qlro0s7uGm8&feature=related
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Enquanto via as imagens, vendo o quanto o carro era nervoso, mentalmente, fiz uma retrospoectiva
sobre os ultimos anos da equipe e pensei: " coitado do pessoal da Lotus..."
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1988 - Tinham Piquet e a Honda, mas o carro era uma merda, além de muito feio.
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1989 - O carro era bom, ainda tinham Piquet, mas o motor... até o carro ficou um pouquinho menos feio.
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1990 - Carro visualmente mais ajeitado (foto abaixo), porém difícil de pilotar, com Derek Warwick sempre beliscando os pontos antes de abandonar as corridas com um motor aparentemente muito bom.
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1991 - Segundo Peter Collins foi um carro muito bom para o dinheiro que a equipe dispunha. Na Verdade foi o carro de 90 "maquiado". Vale nota a dupla de pilotos, Hakkinen e Herbert.
Uma pena foi o motor... Judd. Tirando a March você já ouvu falar de alguma equipe andando bem com um motor Judd? Só pare lembrar, Andrea Moda e Life "correram" com motores Judd.
Para os padrões da F1, os Judd eram como um motor normal depois de uma tunagem, um motor "meio caseiro".
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1992 - Excelente carro, além de lindo. Em Suzuka foram páreo para as Mclarens. Com esse carro Mika Hakkinen andava bem até na chuva. Pena foi a equipe ter gasto o que não tinha por essa competitividade. Dois anos depois a Cosworth entrou na justiça pedindo a falência da equipe em função da Lotus não ter pago pelo fornecimentos de motores em 92.
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1993 - Tempos depois Peter Collins ficou sabendo que, em 93, o pessoal da Cosworth, por economia, dava um motor com peças recondicionadas para a Lotus. Falta de velocidade de reta, mais o investimento na suspensão ativa, que nunca funcionou direito estragaram a boa aerodinãica do carro.
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1994 - Aos trancos e barrancos, Collins, cansado do fraco Cosworth, fechou um contrato com a Mugen Honda. No contrato foi fechado um valor que a Lotus só poderia pagar se o carro funcionasse bem... não funcionou. R.I.P Lotus.
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Anos mais tarde Peter Collins, o Colin Chapman da última fase da equipe, disse que se a Lotus tivesse sobrevivido a temporada 95, provavelmente estaria na ativa até hoje. Por quê?
Porque a partir de 96 as equipes começaram a ganhar bem mais dinheiro com os direitos vendidos para as emissoras de televisão.
Uma pena, né?
Não fosse a lambança do Irvine tirando o Herbert na largada de Monza, em 94, quando o inglês saia em um sólido quarto lugar... Irvine F.D.P.
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Sobre o video on board na Lotus de 90 (foto ao acima), postado pelo Stallone Cobra, olha só o comentário do Lucas Peterson, nosso companheiro de blog e o único cara que, independente do piloto, torcia para a Lotus:
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"Apesar do ronco simplesmente divino, esse Lamborghini de 1990 era uma bosta. Nem velocidade nem resistência ele tinha. " ehehehe, verdade.
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Fernando Ringel

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