quinta-feira, 31 de julho de 2008

Textos Clássicos do Verde (03): Parte 4

Roberto Moreno,
O Operário do Automobilismo
Por Leandro Verde
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COLONI E EUROBRUN (1989 - 1990)
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Moreno correria em 1989 pela Coloni, equipe que disputaria sua segunda temporada completa. A Coloni, graças aos relativos bons resultados de 1988, conseguiu alguns patrocinadores e livrar um dos carros da pré-classificação, no caso, o de Moreno. O outro carro era de Pierre-Henri Raphanel. Mas o carro era bem pior que o de 88.
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A primeira corrida dele no ano foi em Mônaco, onde os dois carros da Coloni largaram (fato único na história da equipe). Moreno abandonou na volta 44. Na corrida do Canadá, a Coloni apresentou um carro totalmente novo e uma pintura nova, cinza, branca e azul. Com um carro melhor, Moreno se classificou para o grid e vinha fazendo uma ótima corrida, até perder uma roda (foto ao lado) e ter problemas no motor. Devido aos maus resultados, a Coloni caiu para a pré-classificação a partir da corrida da Alemanha.
Em Portugal, a Coloni contratou Gary Anderson como freelancer. Anderson desenvolveu um bico novo, que parecia muito eficiente, e que realmente melhorou muito o carro. Moreno passou da pré e largou em um excelente 15º lugar no grid. Só que uma batida no warm-up com Eddie Cheever (foto abaixo) arrebentou o carro e Moreno teve de largar com o reserva, muito pior. Sua corrida acabou na 11ª volta. O ano de Moreno terminou por aí também.
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Em 1990, Moreno se transferiu para a Eurobrun, que não era muito melhor.
Mesmo assim, sua primeira corrida, em Phoenix, foi incrível: primeiro lugar na pré-classificação, 16º no grid e uma corrida segura, que culminou na 13ª posição. Mas parou por aí. A Eurobrun era muito ruim e Moreno só conseguiu se classificar mais uma vez, em Imola, sem conseguir largar na corrida. Em Jerez, a equipe faliu e tudo indicava que Moreno seria traído pelo destino outra vez. Ou não...

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