quarta-feira, 25 de junho de 2008

Era Uma Vez...(01)

...no ano de 1996 Roger Penske recontratou Paul Tracy após uma temporada decepcionante do canadense na Newman Hass, para fazer dupla com Al Unser Jr.
Roger Penkse se associou com Carl Hogan e foi criada uma equipe especialmente para Emerson Fittipaldi, a Hogan Penske.
Assim como em 95, Emmo vinha tendo muitos problemas. Porém, nessa corrida, as 500 Milhas de Michigan, Emerson largava em quarto, seu melhor resultado no ano.
Na primeira curva Fittipaldi fechou a porta para Greg Moore, rookie daquele ano, como de costume o canadense não aliviou e... foi o fim da carreira do Emmo na Indy.

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Tempos depois ele mesmo disse que iria se aposentar no final de 96.

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Esse "Emmo" não tem nada a ver com franjinhas,maquiagem, corações partidos e CPM22. "Emmo" é o apelido do Emerson Fittipaldi nos EUA.

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Mudando um pouquinho de assunto, três anos depois, Greg Moore tinha assinado contrato com a Penske, que havia desistido de fabricar seus próprios chassis após duas temporadas de fracassos e prejuízos que custou a carreira de alguns bons pilotos como Ande Ribeiro, Tarso Marques, uma despedida mais digna para o grande Al Unser Jr e a morte do uruguaio Gonzalo Rodriguez. O canadense seria o companheiro de Gil de Ferran em 2000.
Porém, Greg foi atropelado por um cara em uma scooter, dentro do paddock. Foi constatada uma leve fratura na sua mão esquerda. O canadense não treinou, não estava disputando o título e se despedia da Forsyth. Simplificando, a corrida não valia nada para ele. Mesmo assim Moore decidiu largar.

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Saiu em ultimo e na décima volta já estava no meio do pelotão, na frente de Adrian Fernandez, o vencedor daquele GP de Fontana. Vale ressaltar que esse Super Speedway exige muito esforco da mão esquerda. Dito isso, na décima volta Moore perdeu o controle do carro e tentou controlar, como de costume, acelerando. De fato ele escapo do muro, mas rodando a mais de 300km/h passou por uma pequena elevação do gramado que fez seu carro decolar e a partir daí não sobrou pedra sobre pedra... literalmente.

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Este é um caso parecido com os acidentes fatais de Patrick Depailler na Alfa Romeo e Gordon Smiley no início dos anos 80. Acidentes aparentemente causados por falha mecânica que nunca puderam ser devidamente apurados devido a destruição dos bólidos.

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Paul Tracy, pai e filho Villeneuve, Greg Moore... o que será que esse pais tem que 90% dos canadenses no automobilismo são "MAIS ou menos" loucos?

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Pouca gente se lembra, mas a o ex-piloto Tony Bethenhausen, dono da Bethenhausen, equipe onde corria Helio Castroneves, havia morrido em um acidente de avião. A equipe fechou e o brasileiro estava "a pé" para a temporada 2000 da Indy. Com a morte de Moore, Helinho foi chamado, em uma situação "tapa-burco" bem parecida com a que viveu o Kova este ano na Mclaren, passando de desempregado a piloto da equipe mais tradicional da Indy.
Curiosamente, a morte de Greg Moore significou a ressurreição da carreira do Helinho "Spider Man", atual campeão da Dança dos Famosos dos Estados Unidos... ehehe.

Fernando Ringel

2 comentários:

ED disse...

ja foi é tarde esse canadense.
Ovais nao é lugar pra malucos igual ele.
Fiquei de cara com o chega pra lá que ele deu no emerson.
Que podia ter morrido.

Gustavo disse...

Sobre o acidente aéreo que matou Tony Bettenhausen, este desastre aconteceu em 2000. Hélio Castroneves estava a pé porque seu patrão Carl Hogan anunciou que estava com câncer e que deixaria o automobilismo de lado para se tratar maas.. Mr. Hogan faleceu no ano seguinte por causa do próprio câncer