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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
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Jacques Villeneuve, irmão de Gilles e tio do Jacques campeão da Indy em 95 e da F1 em 97, foi campeão nos trenós de neve. Nas categorias maiores, tentou estrear várias vezes na F1, mas nunca se classificou. Por isso o "F1" entre parênteses na legenda da montagem acima. No automobilismo top tem como maior feito uma única vitória na Indy, em Elkhart Lake, 1985. ( ganhou só uma, mas ganhou em uma pista de macho, né?)
Outro ponto "luminoso" de sua carreira, foi ter tirado Roberto Moreno de uma corrida chuvosa (alguém lembra?), quando o brasileiro (tirando leite de pedra, como sempre) liderava tranquilo a bordo de um "carrinho de brinquedo" e estava dando uma volta em cima do Tio Jacques...
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Quanto aos capacetes, Alboreto procurou homenagear seu ídolo Ronnie Peterson, colocando em seu capacete as cores da Suécia. Em meados dos anos 80, até aquela abinha que o Peterson usava, o Alboreto também usou.
Já o "Villeneuve tio", se tivesse puntado a base e o topo do capacete de branco, ,seria praticamente idêntico ao do belg Bertrand Gachot, ,aquele que "deu a chance" para o Schumacher estrear pela Jordan, em 91.
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Um abraço,
Fernando Ringel
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Além de "test driver" da Fondmetal, considero o Pezzolo um cara simples e acima de tudo, batalhador, coisa que valorizo muito.
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Clique no link http://www.jpezzolo.com/. No canto direito da tela você vai ver o mesmo logo que você está vendo nesse post. É só clicar e votar.
http://velocidademaximatotal.blogspot.com/2009/10/combinacao-pe
__Repare no desenho do capacete do Gugelmin. Depois, olhe a listra, "amarelo detergente", na parte de cima da viseira e o efeito usado na base do capacete do falecido Scott Brayton. Viu? Agora, veja o topo do capacete do Pizzonia. É um efeito parecido com o usado na parte da frente do capacete do Brayton, né? Sem falar na listra "amarelo detergente", cor predominante na parte de superior e traseira do capacete do Gugelmin.
SIMPLIFICANDO: Nesse caso, "A FÓRUMALA DA VELOCIDADÈ", é: Gugelmin + Brayton = Pizzonia.
OBS: Seria esse o "lado B(om)" ou a "Versão VEL MAX" do automobilsimo?????
__F1 ou Indy? Qual é a melhor? Tema batido, né? Bom, mas foi isso que me veio à cabeça logo após comprar algumas velhas edições da GRID. Folheei as revistas e constatei uma das grandes diferenças entre as duas categorias: praticamente todo o grid da Indy desapareceu, enquanto na F1, (+ ou -) 80 % das equipes do começo dos anos 80, ainda estão na categoria.
A maioria dessas GRID que comprei, são de 1995. Entre as que correram naquele ano, simplesmente desapareceram: Tasman, Rahal, Arciero-Wells, Hall, Dick Simon, Bettenhausen, Galles, Walker, Patrick, PacWest entre outras que chegaram a vencer corridas e até disputar o título.
Talvez você possa dizer, "ah, mas o Tony Bettenhausen morreu, a outra equipe teve tal problema, etc". Ok, isso é um fato, mas coisas assim também acontecem na F1. Equipes vão à falência, seus donos (algumas vezes) presos, mas o nome permanece. Por exemplo, a Brabham foi de Jack Brabham apenas em seus primeiros anos, mas sua fama foi feita quando Bernie Ecclestone comprou o time, que ainda teve outros dois donos antes de fechar em 92. Coisa parecida aconteceu com a Mclaren, que só se transformou na Mclaren que conhecemos quando Ron Dennis comprou a equipe de Teddy Meier... que só tocou o time definitivamente quando o fundador Bruce Mclaren morreu em um acidente em Goodwood.
Na Indy, onde estão Truesports e Galles? Equipes que venceram campeonatos e edições das 500 Milhas de Indianápolis desapareceram sem nenhuma cerimônia de um ano para outro? Na verdade, a Truesports, equipe clássica que chegou a produzir junto com a Ferrari um chassis que seria usado pela Scuderia italiana para o campeonato de Fórmula Indy, virou Rahal e Steve Horne, chefe da Truesports, fez a Tasman, simpática equipe que teve André Ribeiro, Adrian Fernandez e Tony Kanaan como pilotos. Aliás, a Tasman é outra vitoriosa que “foi para o cemitério”.
Já a Galles, precisando desesperadamente de dinheiro, foi uma das que passaram para a IRL em 96, onde ficou até desaparecer por completo em 2001. Ok, empresas vão à falência, são vendidas, tudo tem um começo e um fim, mas e os nomes Truesports e Galles? Sobrenomes “com cheiro de gasolina e borracha queimada” como Bettenhausen, valem muito dinheiro porque têm peso na mídia, tem história no esporte. Um fato que comprova isso é a briga que algumas novas equipes estão tendo para usar nomes de velhos times da F1. Ao que tudo indica, ano que vem, Lola, March, Lotus e Brabham voltarão à categoria, todas com pouca ou nenhuma ligação, além do nome famoso, com o staff original dessas equipes.
Certa vez, um empresário me disse “marca é medo. Quando você entra em um supermercado e não conhece o produto, é muito maior a chance de você escolher o produto da marca que você mais conhece”. Vamos reconhecer, costumamos torcer pelos pilotos das equipes que conhecemos há mais tempo, né? Costumamos ter simpatia até mesmo pelos patrocinadores das nossas equipes e pilotos favoritos. Alguém pensa em Penske com outra pintura que não seja o vermelho e branco da Marlboro? Lotus sem o patrocínio preto e dourado dos cigarros John Player Special??? Às vezes a ligação é tão forte que, mesmo com o fim da empresa, a imagem do patrocínio se torna parte do ídolo. Quer um exemplo máximo disso? Alguém se lembra do Senna sem o boné azul do Banco Nacional? E olha que o Senna morreu há quinze anos e o Banco Nacional faliu pouco tempo depois...
É exatamente disso que estou falando. Na Indy, as equipes podem até mudar de dono, mas que permaneça então a marca. Apesar de ser um hábito do automobilismo americano, a troca na pintura dos carros e capacetes é outro ponto que enfraquece a categoria na mídia. É legal quando você olha para a televisão, vê o carro, e pela cor do capacete sabe quem é o seu piloto preferido, né? Infelizmente, na Indy, poucas vezes isso acontece. Vai dizer que você sabe como são os capacetes do Al Unser Jr e do Rick Mears? Sem falar que as pinturas dos capacetes e dos carros variam demais, alguns mudando de corrida para corrida. Nesse quesito, atualmente, falta até mesmo um capricho quanto à beleza das pinturas, problema que já havia sido resolvido (tanto no design dos chassis quanto na pintura das carenagens) nos belos carros da CART, nos anos 90. (viu o que vc fez, seu Tony George????)
Ainda falando sobre o “lado de fora” dos carros, temos que admitir: apesar do nosso amor pela Indy, na parte estética, o pessoal da F1 é mais organizado.
Só para citar um exemplo mais recente, em 1999, a BAR estreou fazendo pose de campeã, trazendo caminhões de dinheiro e uma estratégia de promoção nova: assim como na Indy, cada carro da equipe teria um patrocinador diferente. O que a FIA* fez? Apesar das pinturas belíssimas, a BAR foi proibida de correr com dois carros diferentes porque isso ia contra o padrão estético da F1... e olha que os carros eram lindos.
Viu? Muito além "mixar" o grid da Champ Car e da IRL, a Fórmula Indy precisa ter sua história valorizada, e estou falando da história da categoria desde 1911. AAA, USAC, Indy, CART, Champ Car, IRL e tudo o que aparecer pela frente tem que entrar no pacote Formula Indy, até porque nesse caso, “a ordem dos fatores não altera o resultado”. Corrida de monopostos em oval faz parte da grife Indy, e Indy é Indy em qualquer época.
Por exemplo, sabia que os espelhos retrovisores foram inventados para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis? História e prestígio não faltam quando o assunto é Formula Indy, só que está faltando um banho de loja para tudo ficar melhor ainda. Banho de loja que, convenhamos, seria um ótimo negócio.
Antes que você fique chateado comigo, calma, existe sim tradição na categoria. Temos a Ganassi, Penske, Newman Haas e Andretti-Green (não sei para vcs, mas para mim ela ainda é a Green), todas equipes clássicas, mas também é necessário umas Minardis da vida para colorir o grid. Falta identidade no fundo do pelotão, das pequenas, apenas a Dale Coyne sobrevive até hoje.
Existem equipes como a Hemelgarn Racing, que em muitos anos na Indy, mesmo tendo pilotos do calibre de Gordon Johncock, Scott Goodyear, Arie Luyendyk, Tom Sneva entre outros, e mesmo conquistando bons resultados, costuma desaparecer de uma hora para outra... para ressurgir alguns anos depois. Para quem não se lembra, a Hemelgan era a equipe do americano Stan Fox, naquele horripilante acidente na largada da Indy 500 de 1995, além de ter conquistado o título da IRL no ano 2000, com Buddy Lazier.
Outra que vai e volta, e, olhem só, atualmente está competindo na Indy é a equipe do grande A.J. Foyt, mas quem garante que o time estará na Indy em 2011?
Até equipes que tinham um padrão estético como a clássica All American Racers e suas águias pintadas no nariz dos carros, equipe que fabricou carros vencedores e praticamente todas as categorias top nos últimos 40 anos, desaparece como se nunca tivesse existido e ponto final? Não duvido que ano que vem boa parte do grid do ano que vem seja composto por novas equipes, geralmente, com nomes bem esquisitos e que só vão durar uma temporada.
Viu só? Deveria haver mais valorização dos grandes nomes da Indy, o que por consequência, aumentaria o prestígio da própria categoria. Se não for possível ressucitar bons times “americanos até os ossos” como Walker, Patrick e Truesports, poderia ser feito um mix com equipes míticas de outras categorias. Já pensou em um time da Subaru correndo nos ovais americanos? Só para citar a F1 (prometo que é a última vez), qualquer equipe pequena tem um orçamento para fazer bonito na Indy, nos EUA, o maior mercado consumidor do planeta. Que tal ver novamente a Tyrrell, só que dessa vez na Indy? Garanto que muita gente diretamente ligada a equipe do falecido Ken Tyrrell ainda trabalha no automobilismo e poderia tocar a equipe na Indy, uma categoria rentável para TODO O GRID. Só para esclarecer, a F1, para tristeza do tio Bernie Ecle$tone, nunca conseguiu “acontecer” nos EUA e a Penske só se tornou a aquipe que o mundo inteiro conhece e respeita, depois que abandobou a F1 e abraçou de corpo e alma a Fórmula Indy... deu para perceber o peso ( em $$$$$$$) que tem fazer sucesso nos Estados Unidos?
Garanto que, se uma equipe como a finada Jordan Grand Prix estreasse na Indy, seria um grande golpe de marketing tanto para a equipe quanto para a categoria, e marketing , principalmente na terra do Tio Sam, significa, muito $$$$$$$$$$$DINHEIRO$$$$$.
Já pensou ver a Brabham, BRM ou Benetton na Indy? Por que não uma Ligier Fórmula Indy?
Em 99, existiam fortes rumores de que Emerson Fittipaldi assumiria a Hogan, o que seria a ressurreição da Fittipaldi. O time teria Helio Castroneves e Luiz Garcia Jr como pilotos. Será que, com todo o know how do Emmo, muito dinheiro (patrocinadores não faltariam para um sobrenome desses) e com a possibilidade de poder comprar o melhor conjunto da temporada, você duvida do sucesso da equipe? Para quem duvida, é só lembrar da bem sucedida passagem da Minardi pela Champ Car.
Nossos brothers americanos estão jogando dinheiro fora sem perceber! A categoria, se beneficiaria muito da atenção que essas equipes famosas atrairiam na mídia, de repente até incentivando uma nova, e saudável, “guerra” entre americanos e europeus, como ocorreu entre o final dos anos 80, fato que atraiu a atenção do mundo inteiro.
Você deve estar se perguntando o motivo de, em um site sobre Indy, eu estar falando sobre F1. É que, em termos de marketing, nenhuma categoria automobilística no mundo se compara a F1, aliás, apenas nesse quesito a F1 é de fato a maior de todas. O que acontece é que o Tio Bernie Ecle$$$tone pôs um marketing pesado em cima da F1, criando um culto ao seu passado, que se tornou um patrimônio rentabilíssimo. A publicidade foi tão bem feita por parte da FOM* que coloriu com tons dourados até mesmo os precários e amadoríssimos anos 50 e 60 da categoria. Fizeram o passado da F1 dar um peso a mais para a F1 na mídia, no presente. Focando as seuas qualidades, transformaram uma categoria européia em uma grife mundial. É isso que tem que ser feito, na Indy, fazer dela uma grife invejada, coisa para poucos.
Enquanto isso efetivamente não acontece, a Panther, equipe que surgiu e se firmou como uma das boas equipes da IRL após a cisão com a CART, como tantas outras, também não está mais na categoria. Talvez o nome do “problema” da Indy seja... NASCAR. Mas será que é só o amor dos americanos pela Nascar???
Onde estão os bons pilotos americanos da Indy? Eu gostava do Richie Hearn. Scott Pruett ainda tem condições de correr na Indy. Faltam Sam Hornish, Robby Gordon, Tony Stewart (se o Paul Tracy ainda cabe dentro de um monoposto, garante que com um pouco de vaselina, Gordon e Stewart também entrariam novamente no cockpit, hauhauha)... e olha que tem lugar para todas essas equipes e pilotos, afinal, uma corrida em oval com apenas 23 pilotos, não me parece coisa digna da Indy que todos amamos.
Você pode estar pensando” pô, esse cara só vê defeitos na Indy?” Calma, no campo esportivo, tudo nota 10. Raramente alguma categoria no mundo tem tantas chegadas em que os 3, 5 primeiros colocados cruzam a linha de chegada dentro do mesmo segundo.
Claro que estamos passando por anos de transição, afinal a reunificação aconteceu apenas no ano passado, mas historicamente, falta um pouco de carinho dos próprios cabeças da categoria com a Indy que você e eu amamos.
PS: Tudo o que foi escrito nesse texto é apenas uma reflexão que visa melhorar ainda mais o espetáculo. Existem quesitos essenciais para o esporte, como a competitividade, em que a Indy é imbatível, mas existem algumas lições que podem ser “coladas” da F1, e se na reconstrução da Indy (com “I” maiúsculo), o pessoal puder solucionar esses “probleminhas”, todo mundo vai sair ganhando. Coisa que não vai deixar o seu Bernie Ecle$tone muito satisfeito, né? Tomara que sim, ehehehehe.
*FIA (Federação Internacional de Automobilismo)
*FOM (Formula One Management)
OBS: Semana que vem tem mais no http://www.blogdaindy.com/ . Dê uma clicadinha, esse é o melhor saite brasileiro sobre a categoria.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
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__Olhem só esse e-mail:
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"Blz Fernando?
Meu nome é Bruno Torres, eu contribui com seu blog á algum tempo, com a foto do Senna na Lotus Camel de 1987, na seção "Yes, nós gostamos+dos carros bonitos"...enfim.
Primeiro queria parabenizá-lo pelo ótimo blog, que está cada vez melhor, e que acesso praticamente todos os dias.
Agora vamos aderir à campanha : BARRICA CAMPEÃO - YES WE CAN
HUAHAUHAUHAU
Ps: Não fui eu que fiz essa foto, achei na net, mas ficou muito boa huahauhauhuahuahua
Abraço
Bruno Torres"
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+
+
__Huhauhauhuauah, muito obrigado pelos elogios. Pô, vou fazer campanha mesmo, porque, BARRICA, YES WE CAN!
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OBS: Eu queria ter criado essa, hauhauhauhauhau, ficou fod%$#@...
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Um abraço,
Fernando Ringel
+ NOTA para o corrida: 8,9
+ Se eu estivesse escrevendo no Estado de São Paulo, fosse colunista do Globo, e se o VEL MAX não fosse um blog que procura o lado descontraído do automobilismo, eu não diria isso, mas Jenson é um dos campeões mais bunda da F1.
+ Lembra até o Hill em 96, só que os feitos de Damon foram devidamente ganhando reconhecimento com o passar do tempo. Hoje, vejo em Jenson apenas um piloto que teve sorte de campeão e que teve o mérito de não cometer erros gritantes.
+ RESUMINDO: talvez daqui a um tempo, esse título seja entendido de maneira diferente, mas Jenson apenas teve sorte de campeão e aproveitou a sua chance.
+ Quanto ao Barrichello, precisa chover para ganhar o título? Com a sorte de “Cris Amon” que Rubens tem, ele não venceria nem se chovesse.... canivetes.
+ Eheheheeh, falando sério, há de se reconhecer que o Barrichello faz seus milagres, como essa pole por exemplo, e que acima de qualquer coisa, é um gentleman.
+ É muito por essa firmeza de caráter que Rubens é alvo de tantas gozações... e claro, porque ele tem um carisma comparado ao de Ayrton Senna.
+ Por quê? O povo adora falar nele, seja para fazer piada e principalmente, quando ele dá uma mínima esperança de que pode vencer, os brasileiros torcem muito, pode-se dizer, fervorozamente.
+ Pelo MSN, o Wellington Lucas disse uma verdade, “se chover, a corrida vai ser uma missa’... e se ele vencesse mesmo, imagine a festa... se quando ele ganha, no meio da temporada, já tem flash ao vivo na programação da Globo, imagina ganhar no Brasil...
+ SIMPLIFICANDO: embora tenha feito sume melhor corrida (talvez a melhor perfomanse desde que estrou na F1),Button é “o” rabudo de 2009. Para ele não é necessário nem ultrapassar, os adversários vão se eliminando pelo caminho, e para completar, todos passam em cima do detritos, mas é o pneu do Barrichello que fura...
+ Como diária o Xaropinho, aquele ratinho do Programa do, er, Ratinho, “RAPAAAAAAAIZ”.
+ BOA NOTÍCIA para você que estava vendo as corridas meio desanimado, sem ter por quem torcer... um tal de Kobayashi pode ser a solução para as suas manhãs de domingo!
+ Pô, me lembrou muito o Montoya pra cima do Schumacher em 2001. Prova de que a Toyota melhorou muito. Início de que eles ainda não abandonaram a idéia de permanecer na F1.
+ Se tivesse marcado pontos, entraria para a lista das melhores estréias na F1. Para mim, a melhor desde o Rosberg em 2006, e uma das melhores desde o Alesi
+ Interlagos respondeu definitivamente as minhas dúvidas quanto à um piloto: ADRIAN DE CESARIS, com certeza.
+ Ele pode nem ter toda a culpa, mas quando acontecer algum acidente, ANDREA DE SUTIL, perdão, ADRIAN DE CESARIS, estará lá.
+ Trulli ficou muito mais p#$%# porque viu virar pedaços uma excelente chance de conseguir impressionar a Toyota, em um momento chave nas negociações para o ano que vem.
+ Alonso que entrou de gaiato na história nem reclamou. Provavelmente ficou até aliviado por faltar apenas um GP com esse “caminhão” da Renault.
+ Coitado do Grosjean. Foi seu melhor GP, apesar de tudo.
+ Quem imaginaria esse final de temporada para o Fisichella?????
+ Corridassa do Kubica. Pô, o cara voou.
+ Se o Rubinho fez mágica no sábado, no domingo meu brother Kubica foi o mágico que tirou tudo quanto foi coelho da cartola.
+ Modéstia a parte, essa foi boa, hein? HUAHUAHUAH.
+ Mais uma vez o Buemi mostrou que é o melhor suíço desde Clay Regazzoni. Mais um bom negócio do pessoal da Red Bull.
+ Aliás, vocês já repararam como os pilotos das outras equipes estão sempre com uma latinha de Red Bull?
+ Mudando de assunto, Vettel e Hamilton fizeram boas corridas, se aproveitando dos problemas nos treinos de sábado.
+ Senti um arrepio quando Sebastian ultrapassou o Rubinho por fora. KARAI!
+ Quanto ao vencedor, parabéns. Mereceu, e só. “Nádegas a declarar”.
+ Vitória “diet” a lá Button, sem gosto de nada.
+ Webber no Brasil/2009 = vencedor anônimo
+ Quem diria que a Mercedes Benz estaria fazendo um ótimo negócio ao ceder motores de graça para a Brawn, hein? A vida é uma surpresa. Ano passado, como alguém poderia supor que Button ainda seria campeão? E mais: o ano foi tão bom para a Brawn, que o vice campeonato do Barrica parece até uma grande derrota...
+ Se começar o ano desempregado e terminar como vice é derrota... sinceramente, não sei o que é vitória.
+ A verdade, é que apenas um vence, mas esse ano todos ganharam. A F1 lavou o rosto de toda aquela maquiagem feita nos anos monótonos em que a categoria foi dominada pelas grandes montadoras.
De cara lavada, a F1, mesmo quando não chove, os grandes prêmios voltaram a ter cara de corrida de carros, de esporte.
+ Em 2009, finalmente os anos 80 foram colocados em seu devido lugar, no passado. A F1 dos anos 2000 finalmente tem sua cara própria, até porque, “QUEM NÃO TEM Brabham, CAÇA COM Brawn”.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
Postado por Jackson Lincoln Lopes on sexta-feira, 16 de outubro de 2009 / Marcadores: Blog da Indy
__Após o final da temporada 2009 da Fórmula Indy, o Blog da Indy terá como principal foco além de deixar você fã da Indy informado com as novidades da categoria (que não serão intensas nos próximos meses), contar a história da Fórmula Indy de décadas passadas.
Para tal fato ocorrer, contaremos com um reforço para nosso nosso Blog, Fernando Ringel escreverá quinzenalmente no Blog da Indy a partir deste sábado, conheça mais um pouco sobre o novo integrante da equipe. Desde já está feito o convite para a primeira edição da TV Blog da Indy que irá ao ar no dia 31 de outubro próximo onde faremos um programa em homenagem ao canadense Greg Moore.
Fernando Ringel, 24 anos, carioca natural de Nova Friburgo, desde 1997 trabalha em jornal e rádios AM e FM. Aluno do curso de Comunicação Social da Universidade Estadual de Minas Gerais, se define como “uma pessoa que prefere o lado bom da vida, e que gosta de rir do lado engraçado das coisas ruins”.
Assíduo freqüentador de sebos, colecionador de antigas edições da revista Grid, discos de vinil e livros sobre marketing, mantém o blog Velocidade Máxima Total, focando o lado humano, os bastidores do automobilismo, o antes e o depois dos grandes prêmios.
Acompanha a Indy desde o início dos anos 90. Torcia por Robby Gordon, Greg Moore, André Ribeiro e tem como primeira lembrança da categoria, a voz de Luciano do Valle dizendo (daquele seu jeito característico) “Emerson Fittipaaaaaaaldi”.
“Grande campeão” de Super Monaco GP, Super Mario Kart e Virtua Racing, talvez, estivesse em alguma categoria top se fosse irmão do Andrea De Cesaris, filho do Bobby Rahal ou neto do Mario Andretti, ehehehe.
OBS: Desde já agradeço ao Jackson Lincoln, dono do site, pela oportunidade.
Quanto a você meu amigo leitor, quer ler a minha primeira coluna no www.blogdaindy.com? Deixe o seu comentário, gostaria muito de saber a sua opinião sobre meu texto. Fique a vontede para sugerir um tema para uma próxima coluna.
Um abraço,
Fernando Ringel
Em 91, no começo do campeonato, a McLaren era o “carro do outro mundo”. Senna venceu as 4 primeiras corridas, fato que lhe garantiu o título, mesmo quando a Williams virou o jogo e Nigel Mansell começou a voar. Viu? E quanto ao apático desempenho de Alain Prost na Ferrari, que culminou com a sua demissão, em 91? Mesmo nomes como Mansell, Senna e Prost, se destacaram principalmente quando seus carros permitiram isso. Viu só? E olha que esses são penas três exemplos de alguns dos melhores pilotos de todos os tempos.
Partindo desse ponto, o que devemos exigir de pilotos mais “normais”, protagonistas de "gloriosos fracassos" como Capelli, Fisichella, Zanardi e Michael Andretti???
Vamos pensar. Os próprios pilotos costumam dizer que o carro é responsável por cerca de 80% do desempenho. Se é assim, dos 20 que sobram, boa parte se deve a política interna da equipe, definindo qual dos pilotos da equipe será o eleito para ter as melhores condições de equipamento. Seguindo o raciocínio, o piloto é reponsável direto por bem menos que 20% do seu desempenho, mas é responsabilizado por 100% dos resultados, especialmente, em caso de fracasso. Como dizia Ayton Senna “a minha vitória é apenas o resultado do trabalho de centenas de pessoas”. Por isso, digo e repito, o piloto é um passageiro de luxo, totalmente supervalorizado.
Dito isso, e o caso do Zanardi? Ok, na Williams ele levou uma surra federal do companheiro Ralf Schumacher, mas vamos analisar as condições enfrentadas pelo italiano. De repente ele vai para a Ganassi, a McLaren da Indy, com status de estrela. Lá, o cara tem o melhor carro, melhor engenheiro e começa a guiar um verdadeiro carro de corrida, nada programado, tudo manual... Depois de conquistar o bicampeonato na Indy, de repente, Zanardi volta pra a F1, com um regulamente totalmente diferente do que ele estava costumado em seus anos de Lotus. Some a isso o fato de Alessandro não caber no cockpit da Williams. Os engenheiros tiveram que sacrificar a aerodinâmica do carro do italiano para que ele simplesmente pudesse pilotar! Só por isso, já dá para dizer que seu carro era inferior ao do companheiro Ralf Schumacher. Ninguém lembra disso, né? Aí o cara tem que se virar com pneus sulcados, cambio no volante, um carro fraco, um cara difícil como "Schumaquinho" (em grande fase, diga-se de passagem), a má vontade da imprensa com pilotos de sucesso nos Estados Unidos... ficou claro que gênio o Zanardi não é, mas alguém que em três anos na Indy fatura dois títulos, pode ser considerado um piloto fraco?
E o Michael Andretti? Acostumado aos carros "de macho" da Indy, carregando o peso do sobrenome, o cara senta
A coisa é muito mais profunda do que parece. Quando Fisichella foi chamado pela Ferrari, muitos se lembraram do GP de Monza de 82, quando Mario Andretti foi “ressussitado” pela Ferrari. O que aconteceu? Mario estrou na Scuderia fazendo a pole e chegando
Quer outros exemplos? E o Mansell? Voltou bem em 94 pela Williams e, poucos meses depois, desaprendeu tudo na McLaren?
E o Capelli? O que você pode fazer quando se é o segundo piloto e seu carro é uma droga? Beleza era praticamente a única qualidade da Ferrari "F-15", de 1992. Curioso como naquele mesmo ano, a modestissima Fondmetal produziu um chassis lindo e ótimo (para os seus padrões finaceiros). Se o Fondmetal GH 2 (carro hiper elogiado pelo gênio Gordon Murray), e que nunca marcou pontos, tivesse sido feito pela Ferrari... com o dinheiro que a Scuderia tinha para desenvolver o projeto... provavelmente a história seria diferente. Porém, a Ferrari não fez o GH 2. Dessa maneira, alguém precisava ser punido pelo fiasco. Quem foi o bode espiatório? Claro, o cara que encarnou na pista a bagunça interna da Ferrari e que não se deu bem com o pessoal da equipe antes mesmo do início da temporada. Poor Capelli...
Você pode dizer "ah, mas o Capelli não era um Andretti". OK, mas ele também não foi a porcaria que aparentava ser correndo na Ferrari. Ivan é um exemplo de como, por melhor e por mais motivado que esteja, muitos fatores que fogem do controle do piloto, até mesmo a sorte, podem ser determinantes para o seu bom ou o mal desempenho.
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Falando na equipe italiana, Alesi é um exemplo de piloto destruído não somente por carros fracos, mas pelo regulamento, ou seja, pela corrida tecnológica dos anos
Certa vez, Schumacher, piloto que tem o singelo apelido "The Greatest" (O maior de todos), disse, “não gosto pilotar na chuva. O que acontece é que sob essas condições, as qualidades na pilotagem de cada um ficam mais nítidas” (não necessariamente nessas palavras, mas a idéia era essa). Mesmo assim, tenho sérias duvidas se Schumacher, com regulamento desse ano proibindo os testes privados, andasse bem com o carro do Badoer. Pode parecer exagero, mas o regulamento muda tanto que a F1 praticamente se torna uma nova categoria de ano para ano. Por isso, de nada adianta comparar as estatísticas do Fangio com outros pilotos mais novos e nem os sete títulos mundiais garantiriam um bom desempenho de Schumacher na Ferrari atualmente.
A coisa é tão diferente de década para década, que os carros de hoje valorizam carcterísticas que atrapalharam muitos pilotos promissores em outras épocas. Da mesma maneira, campeões da F1, talvez não se sobressairiam se tivesse estreado na F1 nos últimos anos. O que seria do estilo espetacular de Ronnie Peterson se existisse controle de tração nos anos 70?
Trazendo o assunto para o nosso cotidiano. Lembra quando você comprou um carro novo? Lembra quando você dirigiu um carro novo? Até você pegar as manhas do carro, você comete alguns erros primários, né? Uma erradinha de marcha aqui, uma freada brusca ali, as vezes o carro apaga na hora de sair porque você não está acostumado com a embreagem... é assim na F1 também. É aí que te pergunto: você que é bom motorista, merece ser chamado de barbeiro porque nunca dirigiu um carro e deixa o motor morrer em um semáforo????
OBS: Semana que vem posto a parte final deste texto.
__Atendendo ao pedido do brother Wellington Costa, está aí um papel de parede com Bobby Rahal na McLaren usada por Ayrton Senna, em 1993. Seria esse “teste” uma cortesia do Michael Andretti???
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Eheheheh, um abraço,
Fernando Ringel