"Não quero nem saber!" parece dizer Ken Tyrrell, para Bernie Ecclestone, então proprietário da Brabham que quer contar-lhe sobre suas últimas tramóias empresariais.
Achei interessante nessa foto o contraste de duas visões do automobilismo. De um lado um completo apaixonado por corridas que move negócios com o único objetivo de fortalecer seu time. Contratos? Ele e Jackie Stewart sequer tinham um. A pista era seu lar e sua equipe era sua família. Assim era a Tyrrell, uma das equipes mais legais que passaram pela F1.
De outro, a visão astuta e empresarial de um cara apaixonado por negócios e que gostava de corridas. Ele viu antes de todo mundo o poderoso "nicho" financeiro que o mundo da Formula 1 podia lhe proporcionar e trabalhava árduamente para isso.
Nessa época, os dois lados da moeda trabalhavam em relativa harmonia. Mas logo, o lado "comercial" iria tomar conta de todo circo. Não há como negar que Ecclestone é um "Senna" ou um "Schumacher" no mundo dos negócios. Sem dúvida, temos esse espetáculo televisivo que é a F1 atual à ele. Uma pena que todo esse crescimento foi a custa de muitas perdas, a começar pelas duas grandes equipes que essas duas pessoas chefiavam no tempo da foto e que fazem muita falta até os dias atuais.
Speed Addicts, Mark Hughes, 2005, Pg 163.
Lucas Peterson
Achei interessante nessa foto o contraste de duas visões do automobilismo. De um lado um completo apaixonado por corridas que move negócios com o único objetivo de fortalecer seu time. Contratos? Ele e Jackie Stewart sequer tinham um. A pista era seu lar e sua equipe era sua família. Assim era a Tyrrell, uma das equipes mais legais que passaram pela F1.
De outro, a visão astuta e empresarial de um cara apaixonado por negócios e que gostava de corridas. Ele viu antes de todo mundo o poderoso "nicho" financeiro que o mundo da Formula 1 podia lhe proporcionar e trabalhava árduamente para isso.
Nessa época, os dois lados da moeda trabalhavam em relativa harmonia. Mas logo, o lado "comercial" iria tomar conta de todo circo. Não há como negar que Ecclestone é um "Senna" ou um "Schumacher" no mundo dos negócios. Sem dúvida, temos esse espetáculo televisivo que é a F1 atual à ele. Uma pena que todo esse crescimento foi a custa de muitas perdas, a começar pelas duas grandes equipes que essas duas pessoas chefiavam no tempo da foto e que fazem muita falta até os dias atuais.
Speed Addicts, Mark Hughes, 2005, Pg 163.
Lucas Peterson
Nenhum comentário:
Postar um comentário