terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Biografia - Tarso Marques

Tarso Marques é um daqueles pilotos que foram brilhantes antes de chegar à F1.

Nascido em 19 de janeiro de 1976, em Curitiba, Tarso começa aos 12 anos no kart. Em 1992, ganha 4 corridas de Fórmula Opel. Em 1993, Tarso disputa o campeonato sul-americano de F3 e ganha uma corrida. Em 1994, parte para a Europa, para a F-3000, e torna-se o piloto mais jovem a pontuar na categoria, com apenas 18 anos, pilotando um Reynard-Vortex. No ano seguinte, ele parte para a DAMS, uma das equipes mais fortes da F-3000 e termina em quinto, com 15 pontos e uma vitória.

Giancarlo Fisichella teve o pagamento de um de seus patrocinadores atrasado, e perdeu a vaga na Minardi para os GP's do Brasil e Argentina de 1996. Foi então que surgiu a chance da vida de Tarso: A Minardi o chamou para pilotar. Um dos pilotos mais jovens a pilotar um F1 em corrida, Tarso, estreando no GP do Brasil, se classifica em 21º lugar, três posições atrás apenas de seu experiente companheiro de equipe, Pedro Lamy. Pena que Tarso abandona na primeira volta. No GP da Argentina, Tarso se classifica muito bem, em 14º, cinco posições à frente de Lamy. Tarso abandona novamente. Então, Fisichella é chamado para o resto do campeonato, já que tinha pago o que precisava a Minardi. Apesar de sair da equipe, Tarso continua envolvido com a F1, fazendo diversos testes com a Arrows. Foi considerado na equipe para 1997, mas o dinheiro de Pedro Paulo Diniz falou alto e Tarso perdeu a vaga. Tarso começa o ano de 1997 sem equipe, mas Jarno Trulli vai para a Prost, e a partir do GP da França, Tarso está de volta à Minardi. O carro é ruim, pior do que o carro de 1996, e Tarso vai mal, andando atrás de Ukyo Katayama, seu companheiro nas classificações, mas indo um pouco melhor nas corridas. Além disso, o carro é pouco confiável. Seu melhor resultado foi o décimo lugar em Silverstone.

Em 1998, Tarso, sem vaga na Fórmula 1, não disputa nenhuma competição, mas volta em 1999, no campeonato da CART. Ele disputa 6 corridas na forte equipe Penske, mas marca apenas 4 pontos. Em 2000, disputa a temporada inteira na Forsythe, e vai muito mal: Apenas 11 pontos, e termina em 25º no campeonato.

Em 2001, um golpe de sorte: A Minardi, cansada dos erros de Gastón Mazzacane e da falta de velocidade de Marc Gené, manda embora os dois pilotos. A equipe perde dois de seus patrocinadores (Telefônica e PSN), e está à beira da falência. Mas Paul Stoddart compra a equipe, e o jovem espanhol Fernando Alonso foi contratado. A equipe vê que é necessário um piloto experiente, e com disposição para ensinar, e Tarso é contratado. Apesar de ensinar Alonso, o carro é péssimo, e a equipe favorece Alonso. Todos os esforços são concentrados no espanhol, e Tarso vai muito mal. Após o GP da Bélgica, Tarso é demitido e entra em seu lugar Alex Yoong. Durante 3 anos, Tarso praticamente não corre, mas reaparece em 2004, na Dayle Coyne, na CART. O carro é péssimo, e Tarso termina entre os últimos no campeonato. Em 2005, a mesma história.

No final de 2005, Tarso chega a conversar com a Midland para disputar o Mundial de 2006 de F1, mas fica apenas na conversa. Tarso parte para a Stock Car, onde está atualmente. É irmão do também piloto Daniel Marques e filho de Paul de Tarso.

By: Rodrigo Klango

Um comentário:

Eduardo C. disse...

Nunca vi um piloto tão ruim...