Até hoje, uma incógnita. Esse é Jan Magnussen.
Nascido em Roskilde, Dinamarca, em 4 de julho de 1973, Jan Magnussen começou a correr ao 11 de anos, de kart. No ano seguinte, Jan é campeão de kart dinamarquês, na categoria Minipop. É o início de uma série de títulos. Em 1986, ele sobe de categoria no kart e é campeão da categoria POP 2 na Dinamarca, e em 1997 ele é Campeão Mundial de Kart na categoria Júnior. Em 1988, Jan fica parado, mas em 1989, ele é novamente campeão mundial de kart.
Em 1990, Magnussen é campeão Escandinavo, Finlandês e Mundial de Fórmula K. Em 1991, é vice campeão de Fórmula K na Escandinávia. Faz um treino de Fórmula Ford, no final do ano, na pista de Jyllands-Ringen. Em 1992, Jan estréia na Fórmula Ford 1600, terminando em terceiro lugar, com 7 vitórias. Dessas, a mais importante foi a vitória do Festival de Fórmula Ford em Brands Hatch, o mais importante da categoria. Em 1993, disputa os campeonatos europeu e inglês de Fórmula Vauxhall, com resultados medianos: quatro vitórias nas duas categorias. Nesse mesmo ano, disputa duas corridas de Fórmula 3 pela equipe de Paul Stewart, filho do velho Jackie, tricampeão do mundo. Termina as duas corridas no pódio, em Truxton.
Em 1994, um ano dos sonhos. Ele disputa a temporada inteira de Fórmula 3, e esmaga os outros pilotos: 14 vitórias em 18 corridas, inclusive chegando em segundo no GP de Macau, o mais importante da categoria. No final do ano, é contratado pela Mclaren como piloto de testes para 1995, mas chega a testar um carro da equipe em Estoril, em novembro de 1994.
Para 1995, ele também é contratado pela Mercedes, fornecedora de motores da Mclaren, para disputar o DTM, Campeonato de Turismo Alemão, e o Campeonato Mundial, o ITC. Jan vence uma corrida em Estoril pelo ITC e é vice-campeão. No meio do ano, ele sofre um acidente de moto e fica de fora de algumas corridas. No fim do ano, disputa o GP do Pacífico, substituindo Mika Hakkinen, que foi operado de apendicite. Uma estréia razoável: Termina em décimo.
Apesar de ser melhor em monopostos, Jan continua no ITC em 1996. Começa bem, com uma vitória em Hockenheim, mas uma série de abandonos o renega a décima posição no campeonato. No final do ano, é chamado pela Hogan Racing para disputar algumas corridas na CART, substituindo Emerson Fittipaldi, mas sem grandes resultados.
Em 1997, Jackie e Paul Stewart fundam a Stewart F1 Team, e Jan é contratado pela equipe para formar dupla com Rubens Barrichello. O piloto promissor, tido como "novo Senna", estava na F1, finalmente. Mas a realidade é outra. É seguidamente batido por Barrichello, e seu melhor resultado é o sétimo lugar em Mônaco, ofuscado pelo segundo lugar de Barrichello. Se destaca na Áustria, onde se classifica em sexto e se mantém em quarto por várias voltas, até o carro quebrar. É quando as críticas e as pressões por resultados melhores começam.
Em 1998, um início semelhante. Jan é batido muitas vezes por Barrichello, e seu melhor resultado é o sexto lugar no Canadá, seu único ponto na F1. Depois dessa corrida, é demitido da Stewart. Jan, então, parte para a CART em 1999, tendo como melhor resultado o sétimo lugar em Vancouver. Mas ele consegue melhores resultados na American Le Mans Series, pela Panoz, e ganha uma corrida, em Nurburgring, ao lado de David Brabham, e sobe ao pódio 5 vezes. Em 2000, Jan ganha 2 corridas, em Portland e Mid-Ohio. Nesse ano, ele começa a disputar o Campeonato Dinamarquês de Turismo, pela Peugeot. A temporada de 2002 na ALMS é semelhante à 2000, com 2 vitórias, em Sears Point e Washington. No DTCC, ganha 5 vezes. Em 2003, deixa a Panoz e passa a correr pela Riley & Scott, passando logo após para a Prodrive, pilotando carros Ferrari. A temporada no ALMS é ruim, mas Jan é campeão do DTCC, com 6 vitórias e vários pódios. Magnussen, atualmente, corre no DTCC, somente em carros de turismo.
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