domingo, 30 de maio de 2010
F1: notas sobre o GP
+ Muito alta a nota? Olha, para os padrões dos GPs de F1 disputados em Istambul Park, foi muito bom sim, ainda mais porque as ultrapassagens aocnteceram mesmo sem chuva.
+ Para começar bem este post, finalmente a Sauber saiu do zero (!), com seus dois carros completando a corrida!!
+ Depois de mais uma demonstração de talento do japa Kobayashi nos treinos, não fosse a bela recuperação de Adrian Sutil, De La Rosa também teria chegado nos pontos.
+ Dá-lhe Peter Sauber! Bora mermão, vamô virá esse jogo rapá!
+ Quanto a "Turma do Fundão", todos foram bastante apagados durante a corrida turca.
+ Trulli estreou a milionésima pintura de capacete . Nunca vi um piloto se importar tanto com o que vai na sua cabeça. Vai ver o sonho dele é ser cabelereiro, kkkk.
+ (Ainda) um pouco mais atrás, Chandhok fez número enquanto Bruno Senna vem tirando o máximo de proveito de sua vaga na Hispania. Acredito que de agora em diante a imagem de filhinho de papai (ou "sobrinho de titio"), acabou. Bruno está transformando uma dificuldade em oportunidade.
+ Como dizia Ayrton Senna "você deve transformar uma emoção ruim em uma coisa boa, fechar a viseira e usar isso a seu favor na pista".
+ Senna = Filósofo (de novela das 8, huahuahuahuahuahuahuahuahuahuha)
+ Na boa, só de não andar em ultimo, para Bruno já está bom. Melhor ainda se acompanhar o ritmo das Lotus, ultrapassar as Virgin e ainda ficar algumas voltas na frente de uma Williams (Hulkemberg)... sem se envolver em acidentes.
+ CLAP, CLAP, CLAP! Palmas porque o "Senninha" está merecendo.
+ Ainda sobre a "Turma do Fundão" (ou seria Coworth Team?), fiquei espantado ao ver o Barrica tendo que se esforçar para não ser ultrapassado pela... LOTUS DO KOVALAINEN!!!
+ Se Istambul Park revela o quanto um carro é bom, ficou claro o quanto essa FW32 é uma droga.... e olha que eu nem falei do "motor de 1,99" da Cosworth.
+ Claramente, Hulkemberg foi mais uma vez massacrado pelo Barrica, mas nenhum dos dois teve a mínima chance de conseguir um bom resultado. Poor (e teimoso) Frank Williams...
+ Deixando as estreantes e a Williams para trás, vamos falar sobre as equipes que tem motores de verdade.
+ Na "Renault made in Russia", Kubica segue fazendo seu pequeno milagre de cada GP, enquanto Petrov impressionou ao dar um calor no badalado companheiro de equipe.
+ Nunca fui com a cara do Alonso, mais ainda depois de acabar com a bela corrida do Petrov.
+ Apesar do quê, foi um acidente de corrida. Segue a novela "A Maldição do Carro N°2 da Renault".
+ Na Red Bull, vamos analisar os fatos com calma: Vettel naturalmente é melhor que Webber em condições adversas. Webber tem um estilo de pilotagem mais cauteloso. No momento da ultrapassagem pingos de chuva molhavam as cameras on board. A previsão das equipes é que iria chover em muito pouco tempo.
+ Tudo isso somado a pressão que Vettel está sofrendo (coisa que ele não está acostumado, pois até hoje ELE fez isso com seus companheiros de equipe), o alemão viu que em condições normais a coisa estava difícil, enxergou uma chance de virar o jogo e foi nela...
+ ... o problema é que ele provavelmente Sebastian passaria reto na curva, pelo ângulo muito fechado ou pela por estar na parte suja da pista. Além disso, ele quis dar um chega para lá no Webber, meio que desmoralizar o companheiro, mostrar quem é "o" cara que no mano a mano. Senna e Mansell gostavam de fazer isso.
+ Webber ficou na dele, não facilitou e CRASH! Muito além de peças voando pela pista, a manobra barbeira arranhou a imagem brilhante do Vettel.
+ Essa manobra foi muito parecida com a decisão do titulo de 97: todos apedrejaram Michael Schumacher, mas o que aocnteceu é que faltou sangue frio ao alemão. Villeneuve dificilmente passaria Schummy em uma pista sinuosa como Jerez. O canadense viu uma chance, foi com tudo e... não fosse a "ajuda" do Schumacher, teria tomado um belo X, se é que não teria acabado na brita.
+ Mudando de assunto, mas sem tirar os pés do GP da Turquia, vamos dar uma pausa.
+ MOMENTO OFF. Toda essa rivalidade entre companheiros de equipe nessa temporada me fez pensar. Não é a toa que as ultrapassagens "voltaram com a ser moda" na F1. Essa é a melhor geração de pilotos desde as revelações surgidas nos anos 80. Vejamos em detalhes essa geração Flashback:
a) Webber = Patrese (pós Monza 78) + Damon Hill
Nota zero em carismo, estilo discreto porém eficiente sendo que não afina quando alguém chega tocando roda.
b) Lewis Hamilton = Nigel Mansell
Arrojado sem ser maluco, embora em determinados momentos tome atitudes inconsequêntes, Lewis dá show. É o único que anda de lado, consertando a traseira na saída das curvas, sem falar no imenso apetite com que parte para cima dos advesários. Ao mesmo tempo em que assume a posição de predador, muitas vezes ele mesmo se prejudica.
Belo bem ou pelo mal, está sempre ligado aos posts e tópicos que "fervem" de comentários nos fóruns e comunidades espalhadas pla internet.
c) Jenson Button = Alain Prost
Aparentemente um lerdo. APARENTEMENTE. Quando quer dificultar, Jenson é tão duro quanto Trulli, sem parecer desleal. Quando precisa é agressivo e decidido como vimos quando conquistou seu titulo, em Interlagos no ano passado.
Um gentleman robótico = raramente comete algum erro, provoca ou se envolve em algum acidente.
d) Sebastian Vettel = Jean Alesi
Extremamente veloz, um admirável controle do carro, mas... asempre tem um "mas" ou um "se" quando o assunto é o jovel alemão. Vettel tem o que Alesi nunca conseguiu: um carro verdadeiramente vencedor, mas carrega, e alimenta com manobras desastradas como essa na Turquia, a imagem de "piloto do futuro". Uma maneira de falar que ele é bom demais para ser chamado de veloz barbeiro, mas que "ainda não está pronto".
e) Felipe Massa = Gerhard Berger
Alterna performances arrojadas com atuações cerebrais, até mesmo apagadas. Embora seja indiscutivelmente um piloto de ponto, sempre há quem duvide de sua capacidade como um virtual campeão. Além disso, é um piloto querido pelos Tifosi, assim como Berger foi... e olha que nem coloquei o Berger como precedente do Massa em função dos graves acidentes que cada um sofreu pela Scuderia, hein?
f) Fernando Alonso = Alan Jones/Nelson Piquet
Nesse caso, a comparação com Jones (sei que ele veio dos anos 70) fica mais conta do tom curto e grosso, até mal educado do espanhol (e por manobras "vc que se exploda" dentro da pista). Em treinos e corridas, muito mais instintivo (Jones) que inteligente (Piquet), Alonso demonstra um talento nato, nada a ver com as sensacionais táticas criadas por Piquet.
g) Robert Kubica = esse vou ficar devendo uma comparação com algum piloto dos anos 80. O único que, para mim, se assemelha exatamente ao estilo do polonês é Clay Regazzoni, mas essa fica para um post sobre os anos 70.
Talvez Kubica possa ser compara ao Berger (pré acidente em Imola 89). Arrojo, pilotagem técnica temperados por pequenos milagres e muitos pódios.
h) ainda poderia colocar Barrichello como uma atualização do Jacky Ickx, Kobayashi na Sauber como um remix do Wendlinger na March, mas aí já ia virar bagunça, né?
+ Vendo a temporada 2010 por esse ângulo, se fosse feito um filme sobre essa temporada, poderia se chamar "De Volta para o Futuro", né?
+ Ainda seguindo esse raciocínio remix, Michael Schumacher seria o "Mirraél Schumárrer" (by Galvão Bueno). Pq? Ora, um carro confiável, veloz porém longe das vitórias, empurrado com um bom motor embora não o mais potente.
+ Ainda no "alfabeto flashback 80", na letra i:
i) Michael Schumacher/ Mercedes = "Mirraél Schumárrer"/Benetton Ford (1991)
+ Voltando ao presente, de uma hora para outra Rosberg passou a ser mais lento que Schumacher. Normal. Agora tudo está normal. É assim que funciona quando Schumacher é o primeiro piloto. O negócio é que o heptacampeão demorou para pegar o ritmo enquanto Rosberg já estava "na balada" dos novos F1. Você acho que Nico tem a liberdade de ter um carro igual ao do Schumacher?
+ Se a Mercedes tivesse feito um carro tão bom quanto o da red Bull, talvez, mas como eles tem que correr atrás da concorrência, claro, todasa sinovações vão para o carro do primeiro piloto. Coisa normal no automobilismo, ainda mais se esse primeiro piloto é o Fangio + Jim Clark da nossa época.
+ Além disso, na boa, Nico está fazendo bem seu papel: não passar vergonha. Na verdade, até esta sétima estapa da tempora, o "Rosberguinho" já fez bem mais do que todos esperavam em todo esse primeiro ano dele por uma equipe realmente de ponta.
+ Falando em Mercedes, Sutil teve uma recaída quanto a sua tendência para a destruição de carros, mas (recuperado do acidente na sexta e do azar no sábado) fez mais uma vez seu pequeno milagre de cada GP: 9° (e brigado) posto, para a felicidade do Seu Vijay Malhia.
+ Pior para o Liuzzy. Se eu fosse dono de equipe, já tinha feito uma proposta para o Sutil.
+ Na Mclaren, tudo azul, ou melhor, tudo prata, da cor dos troféus e da espuma do champagne. Em condições normais, as Red Bull estavam claramente segurando Button e Hamilton. Se deve muito a isso a afobação de Vettel na tentativa de ultrapassagem em cima do australiano.
+ Hamilton mereceu a vitória pelas performances fantásticas e desastradas até este momento em 2010. Um verdadiro showman, digno de ser comparado ao Mansell.
+ Button, como sempre marcou pontos. Muito bonitas as ultrapassagens do inglês. Primeiro, por fora em cima do Schumacher, depois a mesma coisa em cima do Hamilton.
+ Montreal de volta, Schumacher de volta, Massa de volta, as ultrapassagens de volta. Este ano está servindo para sedimentar as mudanças instituidas em 2009. As coisas estão voltando ao seu devido lugar. Como escrevi no meio deste post "De Volta para o Futuro", baby.
+ Ah, e a Ferrari? Bom, digamos que o melhor piloto com motor Ferrari em Istambul foi... Jaime Alguersuari. KARAI!
+ Nos vemos no GP do Canadá. Ainda bem, tava com saudades.
OBS: não é por nada, mas... o que mais gosto no Gilles Villeneuve, é o traçado do GP do Canadá em Montreal, ehehehhehe.
OBS2: Sorry, Villeneuve Sr´s fans, kkk.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Papel de Parede: GP da Turquia 2.0
@FernandoRingel
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Papel de Parade: GP da Turquia
Centralize a imagem, blá, blá, blá e... enjoy it!
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel
terça-feira, 25 de maio de 2010
Papel de Parede: Indy 500 Deluxe!
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OBS: ia deixar para postar amanhã, mas "num resisti". Como sempre, sugiro que você centralize a imagem e blá, blá, blá, você já decorou, né?
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KKK, um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel
INDY: Pole Day/Bump Day
WL - Finalmente a Ganassi se achou na Indy em 2010. Franchitti e Dixon se classificaram no “Fast
WL - A FAZZT do canadense Alex Tagliani está muito bem! Para quem pagava para correr ano passado, largar em quinto na Indy 500 é uma bela demonstração de força. Convenhamos, transformar o espólio da antiga Roth e uma coisa competitiva não é para qualquer um .
WL - Ainda sobre a FAZZT, se Bruno Junqueira tivesse disputado o Pole Day, ficaria no “Fast
+ Fernando Ringel – Para mim, o Brasil tem cinco grandes talentos desperdiçados (em nível internacional) nos últimos 20 anos: Tarso Marques, Ricardo Zonta, Enrique Bernoldi, Max Wilson e Bruno Junqueira.
Fico feliz vendo o mineiro fazendo jus ao seu talento e a sua vocação, o automobilismo top.
WL - Quanto a Newmann-Haas, Hideki Mutoh ficou no “Fast
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WL - A Penske conseguiu colocar no “Fast
WL – Menção honrosa para o Ed Carpenter, da Panther, mais um que se classificou no seleto “Fast
FR + PERGUNTA CRETINA MODE On: Sabe aquela banda, os Carpenters? Esse Ed Carpenter é aquele que cantava Mr Postman com a irmã?
WL – Dãããa. Mudando de assunto, estou muito decepcionado com a Andretti Autosport, uma equipe que ficaria facilmente no “Fast
WL – Falando "turma do fundão", Paul Tracy foi o único bumpeado que não curti. Enquanto fez frio, o canadense tinha sido o segundo mais rápido (na sexta-feira), mas no Pole Day a temperatura aumentou na região de Indianápolis e o carro perdeu muito em desempenho.
FR + O carro do Tracy não rendeu no calor? Tremendo pé frio esse cara, hein? KKK. Falando sério, essa era a grande chance de Tracy conseguir um bom resultado, e com isso patrocínio para continuar na Indy. Com quase 50 anos e a fama de destruidor de carros... ADEUS PAUL TRACY! Vejo você nas minhas revistas antigas, sniff, sniff, sniff...
WL – Quanto ao resto do pelotão, tudo normal, incluindo aí dona Milka Duno, aquela piloto que é um perigo...
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FR + ... para os outros pilotos
WL – Vou ficar devendo o comentário sobre a rabeira do grid, pois são posições justas. Nada a declarar.
FR + Não torci por ele, mas fiquei satisfeitissimo com classificação do Sato, vai ser legal ver a "Lotus" de novo na Indy 500. Agora é torcer para ele demorar para destruir o carro, assim dá para apreciar a belíssima pintura por mais tempo.
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FR+ Podem me chamar de viúva da CART (embora eu goste mesmo é do período entre a USAC e a CART, anos 80 até 1995), mas tenho saudades da época em que quase 50 inscritos disputavam as 33 vagas no grid...
WL – Apesar de frustrar as minhas expectativas (esperava a Bia Figueiredo no Bump Day facilmente junto com a Simona De Silvestro), temos que dar os parabéns para a brasileira, a novata mais bem colocada no grid de largada em toda a história da Indy 500.
WL – No mais, nos vemos semana que vem na resenha da corrida que finalmente vai ser narrada pelo Téo José e não com o Bolacha.
FR + Buááá, eu queria o Luciano, pô! Na boa, Téo José é o cara para narrar a Fórmula Truck, mas na Indy (apesar de trocar o nome dos pilotos), dá-lhe Luciano do Valle!
Não é por nada, mas eu torcia por três nessa Indy 500: Robby Gordon (nem participou), Paul Tracy (não se classificou) e Luciano do Valle. KARAI! Acho que assim como me sugeriu o Wellington, vou torcer pro Franchitti... aí o Helinho vai ganhar! KKKK.
Por Wellington Lucas/Fernando Ringel
Um abraço,
@FernandoRingel (“Sigam-me os bons” by Chapolin, O Filósofo)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
O DOSSIÊ BÁVARO:
__"Em quatro anos de circo, a BMW teve uma trajetória de ascendência rápida, e decadência idem, como vimos na primeira parte do dossiê. Mas, ao contrário da Toyota, os bávaros nunca tiveram muitos pilotos. Aliás, muito pelo contrário. Não fosse a demissão de Jacques Villeneuve durante a temporada 2006 e o mega-acidente do Kubica em 2007, o time seria o mesmo desde sua criação.
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Isso prova, acima de tudo, que os pilotos também eram uma espécie de marca registrada da BMW Sauber. E formavam, em termos de desempenho, uma dupla de um equilíbrio raro no circo, posto que as imagens de Heidfeld e Kubica nesses quatro anos em que correram pelos bávaros sempre eram associadas aos carros brancos com detalhes vermelhos e azuis. Uma associação tão fiel quanto Schumacher com a Ferrari ou com o Senna e a McLaren. Além disso, a dupla também representava o time com performances à altura, como as 34 corridas seguidas com pelo menos um dos carros somando pontos. Óbvio que teve a pequena participação do Vettel no time, que já indicava que o garoto teria uma carreira promissora. Mas, acima de tudo, "os caras" da BMW sempre foram Nick Heidfeld e Robert Kubica.
Um abraço,
Pedro Ivo"
A BMW Sauber teve quatro pilotos nesses quatro anos: um canadense, um polonês e dois alemães. Ao contrário da Toyota – nosso primeiro time nos dossiês – aqui foram resultados somente ascendentes, onde a quebra dessa ascendência se deu em 2009, ano da saída do time do circo. Ao contrário do time japonês, os bávaros tiveram uma dupla de pilotos que foi como um símbolo da equipe durante praticamente toda sua trajetória no circo. Não só formaram um símbolo como levaram o time a resultados poucas vezes vistos em tão pouco tempo na Fórmula 1.
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Jacques Villeneuve: O campeão mundial de 1997 foi o único canadense que correu no time. Vindo da Sauber, onde estava desde a temporada de 2005, já não lembrava em nada o bom piloto que foi campeão mundial em cima de Michael Schumacher. Pontuava com certa regularidade, é fato, mas ficava aquém dos planos ambiciosos da escuderia suíço-germânica para a F1. Sem contar que nos seus anos de B.A.R., ficou clara a sua preferência pelo dinheiro que pela competitividade e pelos resultados. Villeneuve saiu ainda em sua primeira temporada pelo time, em 2006, sendo substituído por Robert Kubica.
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Nick está no circo desde 2000, e em todas as temporadas que correu, sempre foi comum vê-lo ser melhor que seus companheiros, sem, no entanto, conseguir oportunidades melhores (na Sauber foi melhor que Raikkonen e Massa, no entanto os dois conseguiram já um campeonato e um vice, respectivamente).
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Fernando chama o Heidfeld de “Gehrard Berger dos anos
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Robert Kubica: O polaco com certeza foi o melhor piloto no time. Entrou por acaso, substituindo Jacques Villeneuve, ainda durante a temporada 2006, quando apenas era piloto de testes da escuderia. Kubica foi não só o primeiro polonês da BMW como o primeiro da história na F1, representando com estilo o seu país, pois já conta com uma vitória no currículo.
Ao contrário do colega Heidfeld, é marcado por um estilo bastante agressivo e arrojado, que lhe rendeu uma vitória, vários pódios e uma disputa belíssima com Felipe Massa, no Japão em 2007, um hit no Youtube. Em 2008 chegou a ser líder do campeonato por uma corrida, lutando até a penúltima etapa pelo título, tudo isso com menos de dois anos e meio de experiência na F1. Kubica pode ser considerado dos bons, mas falta saber se tem cacife pra ser campeão. Isso só o tempo dirá.
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Sebastian Vettel: A revelação da Alemanha, vice-campeão de 2009, teve sua estréia no circo correndo pela BMW Sauber, onde foi promovido a terceiro piloto após Kubica entrar pra o time principal. Foi apenas uma corrida – O GP dos Estados Unidos de 2007 – mas foi o suficiente para se tornar o piloto mais jovem a pontuar Fórmula 1. Naquela época ninguém conseguiria saber se Vettel seria dos grandes ou não, logicamente, mas o sétimo lugar em que alinhou na corrida, sem jamais ter classificado antes, sequer, já indicava muita coisa. A carreira dele foi curta como piloto pelo time, no entanto como terceiro piloto, teve bons préstimos, sempre conseguindo bons resultados nos treinos livres para os GP’s.
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OBS: como diria Moraes Moreira, "por que parou? Parou por quê?" Já, já Pedro Ivo volta com o terceiro post da série especialmente dedicado a "alma de bigode" (hauhauau) da BMW Sauber.
OBS2: a ilustração da análise do Pedro sobre o Kubica também é um wallpaper (1200 X 768). É só clicar, salvar e deixar a imagem centralizada.
Quanto a ilustração do Vettel, essa ficou "mais ou menos pronta" no início de fevereiro, pouco antes de postarmos a parte final sobre o Dossiê Nipônico, portanto não foi feita nas dimensões necessárias paa ser um papel de parede.
Qualquer dia (depois que ele for campeão?) faço um papel de parede só com o GP dos EUA de 2007 em homenagem ao cara.
Um abraço,
Fernando Ringel
@FernandoRingel
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Papel de parede: o campeão
Com os anos Jacques parou de andar mais que o carro, fato comum na BAR. Em 2006, (e nas suas decepcionantes corridas pela Renault em 2005), lembro de como ele se transformou em sinônimo de falta de prossionalismo e até mesmo falta de respeito aos colegas de trabalho, seja pelas declarações grosseiras ou pela maneira como aparentava dificultar intencionalmente a ultrapassagem dos primeiros colocados. Em suas últimas corridas na F1, apenas como retardatário Jacques aparecia na TV junto com o Schumacher, Alonso ou Raikkonen.
Na época achei acertada sua demissão, mais ainda pela empolgante estréia do Kubica, mas após fazer esse papel de parede (parece até propaganda de relógio, né?), olho para a foto do Jacques e lembro dele com mais carinho. Convenhamos, ele era muito bom...
OBS: como sempre escrevo, "vai um wallpaper (1200 X 768)?"
OBS2: todos os wallpaper postados no DOSSIÊ BÁVARO tem o branco (cor oficial da equipe) predominando. Por isso, sugiro que você centralize a imagem e deixa as laterais também em branco. Caso você prefira, o preto (ou até um azul escuro) nas laterais, quebram um galho.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel (Twitter)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Papel de parede: HEIDFELD e o DOSSIÊ BÁVARO
OBS: no meu desktop centralizei a imagem acima e deixei as laterais em branco. Caso você prefira, sugiro deixar as laterais em preto.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel (twitter)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O DOSSIÊ BÁVARO:
__E aí amigos leitores, tudo bem? Eis aqui mais um exemplar dos dossiês que inauguramos com a Toyota, também chamado de “O Dossiê Nipônico”.
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Esse dossiê surgiu, na verdade, até antes do da Toyota. Só que há uma pequena diferença: a BMW avisou ainda durante a temporada que sairia da F1, e a Toyota pegou todo mundo de surpresa. Além disso, a trajetória dos japoneses foi mais longa que a dos alemães, por isso eu optei (e creio que o Fernando também acatou) de começarmos pelo dossiê maior e darmos continuidade com o menor.
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A saída da BMW pegou todo mundo de surpresa, logicamente, ainda mais pois se desconsiderarmos a temporada 2009, eles tiveram uma trajetória apenas ascendente. Mas, frente a isso vale lembrar, a BMW não é uma montadora qualquer. Tem uma história longa e corrida na Fórmula 1 e igualmente longa em outras categorias, além de ser uma das marcas de automóveis mais respeitadas no mundo.
E obviamente, caro leitor, que todo o nível de detalhes e informações que você encontrou no dossiê da Toyota, você também encontrará aqui.
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Um forte abraço a todos e boa leitura!
Pedro Ivo.
__“Pô, logo a escuderia que eu torcia?”, foi o que eu pensei naqueles meados de 2009, quando a Bayerische Motoren Werke, também conhecida por Bavarian Motor Works, ou simplesmente BMW para a maioria do povo, decidiu sair da Fórmula 1.
Fazia muito tempo que eu não tinha um time que eu torcesse pra valer na F1, e a BMW Sauber era o time que eu curtia por lá. Desde o carro, que mesclava uma pintura branca, azul e vermelha, que além de elegante lembrava a tradição dos bávaros em corridas, até a dupla de pilotos, uma das que melhor representava o time na minha opinião.
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Comecei a acompanhar a carreira deles ao voltar a me interessar por F1, em fins de 2005. Soube da compra da Sauber pelo grupo BMW, que anteriormente era parceiro da Williams. E sabendo do histórico da montadora na categoria – trazendo boas lembranças, como o título de 1983 de Nélson Piquet a bordo do belíssimo Brabham BT52, e os bons números que a Williams alcançou com os propulsores alemães entre 2000 e 2005 – imaginava que o futuro poderia reservar coisa boa.
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“Coisa boa” soa até pouco pra feitos como ter sua própria categoria nas fórmulas menores (F-BMW), que revelou bons pilotos ao redor do mundo, e também a disputa em competições como Endurances, onde foi campeã com o modelo V12 LMR, que foi construído em parceria com a Williams F1. E se não bastasse isso tudo, povoa o sonho de dois tipos bem distintos de entusiastas de carros: os que curtem esportivos (com seus modelos M3, M5, M6, Z4 M Coupé e M Roadster, X5 e X6 M, entre outros), todos frutos da Motorsport GmbH, divisão de competições da montadora, que também forneceu o know-how para o time da F1. Como os que curtem carrões luxuosos (com a Série 7, modelo de maior luxo da montadora). Sentiu o poder dos alemães?
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A trajetória do time na F1 não poderia ser das melhores. Em 2006 foram dois pódios que surpreenderam até eles próprios. Em
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Aqui veremos um apanhado histórico de fins de 2005 até o final da temporada 2009, da meteórica ascensão, e igual queda, de uma gigante alemã das pistas e estradas, junto com Mercedes e Audi, e uma das marcas mais respeitadas quando o assunto é luxo com esportividade.
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2006: Na verdade, os primeiros esboços do que viria a ser a BMW Sauber surgem em 2005 ainda. A montadora da Bavária, depois de anos de parceria com a Williams (que se iniciaram em 99, em Le Mans, e não em 2000 na F1, como todos pensam), decidira que alçaria vôo com as próprias asas. O primeiro entrave, porém, surgiu ainda em 2005. Frank Williams, parceiro dos alemães por seis temporadas (2000-2005), não estava disposto a vender ou ceder a maioria de sua escuderia. Então, a BMW foi atrás de outro time: a Sauber.
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Peter Sauber, que tem uma história longa na F1 também – ainda que nunca tenha conseguido resultados realmente comparáveis ao esforço que seu time faz – realizou uma parceria em que um grande percentual de seu time seria vendido, mas não a totalidade (fala-se de cerca de 75%). Com isso, a sede da recém-nomeada BMW Sauber seria em Hinwill, na Suíça, e a outra sede seria em Munique, na terra dos germânicos.
Nos pilotos, veio um de cada time. Nick Heidfeld veio da ex-parceira Williams – onde correu na temporada 2005 – e da Sauber ficou Jacques Villeneuve, já que Felipe Massa iria para a Ferrari em 2006. O motor, por exigência do regulamento, já nascia V8 sob o nome de BMW P86, sigla que seria seguida nos anos posteriores: P86/7, P86/8 e P86/9.
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A dupla de pilotos mostrou que o F1.06 não estava tão aquém dos times de ponta, atingindo um 5º lugar e 36 pontos no certame daquela temporada, ou seja, pontuando bastante regularmente. Só a nível de comparação, a Toyota, na mesma temporada e com mais anos de experiência na categoria fez 35 pontos e ficou em sexto.
Ainda nessa mesma temporada Villeneuve sairia alegando uma “dor de cabeça” (que na verdade foram resultados insatisfatórios, com sua melhor atuação sendo um 6º lugar na Austrália) e fora substituído pelo veloz polonês Robert Kubica. Nessa temporada, ainda, Kubica conseguiria um terceiro lugar em Monza e Heidfeld não ficou pra trás, conseguindo a mesma posição na Hungria. A coisa pra 2007 prometia. E muito.
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2007: Mario Theissen, chefe de equipe do time, se surpreendeu com os bons resultados de 2006, e previu – com os pés no chão, logicamente – que seu time poderia crescer mais para o certame desse ano. E ele não estava errado. Em sua segunda temporada, a BMW Sauber conseguiu nada menos que 101 pontos (!) e um segundo lugar nos construtores (!!). Tudo isso pra um time que estava em sua segunda temporada, tinha um de seus pilotos que sequer havia corrido uma temporada completa e começava a correr com uma nova marca de pneus (Bridgestone, que se tornou a única fornecedora para a F1 naquele ano)!
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Nesse ano reinou a regularidade: em todas as corridas ao menos um carro terminava, e sempre nos pontos. Apenas três vezes um deles não esteve entre os ponteiros, e, além disso, houve somente três abandonos. O F1.07 mostrava que era um carro de ponta, e a BMW Sauber mostrava que era equipe grande e poderia brigar pela ponta, sim. No GP do Canadá, Kubica sofreria um terrível acidente que fez muitos se lembrarem do pesadelo que foi a morte de Ayrton Senna em 1994, e no GP seguinte um tal Sebastian Vettel o substituiria, conseguindo um ponto nos EUA.
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No somatório geral do ano, basta dizer que desbancou a Renault – campeã da temporada passada – e ainda herdou o segundo lugar da McLaren, que perdeu todos os pontos de construtores no caso de espionagem que marcou essa temporada. 2007 foi fechado com boas perspectivas para os germânicos. E Mario Theissen já falava: “não nos surpreenderá se em 2008 vencermos uma corrida”.
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2008: Com os bons resultados do ano anterior, todo mundo sabia que a BMW já estava na linha de frente da Fórmula 1, desbancando a Renault. Seus dois pilotos já tinham mostrado potencial e competência nas duas temporadas anteriores, e todo o time de engenharia se esmerava pra fazer carros melhores e mais competitivos. O F1.08 foi apresentado mostrando relativas diferenças no design em comparação ao F1.07. O carro possuía várias “asas”, tendência que foi altamente copiada e seguida por todos os times em 2008. O time estreou em Melbourne com um pódio e essa palavra seria corriqueira em 2009 para o time: foram nada menos que dez durante as dezoito corridas da temporada.
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Além de constantes pódios, veio a primeira pole, conquistada com Kubica no Barein. Não só foi a primeira pole da equipe como também a do piloto. E o melhor ainda viria no Canadá para o polonês. Depois de, no ano anterior, quase perder a vida lá, fechou a corrida com a sua primeira vitória e a primeira – e infelizmente única – da BMW Sauber. De quebra, nessa mesma corrida, Nick Heidfeld fechou a dobradinha, ainda que muitos considerem que essa corrida deveria ter sido ganha pelo pequenino alemão. Heidfeld também honraria o apelido de “Quick Nick” conseguindo duas voltas mais rápidas, na Malásia e na sua terra natal, a Alemanha.
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A temporada 2008 foi tão boa para o time que até o GP do Japão eles tinham chances reais de título de construtores, e Robert Kubica, que chegou a liderar por um curto tempo o campeonato, poderia ser campeão, mesmo que por chances mais matemáticas. As chances se tornaram mais escassas na China, quando os dois carros pontuaram, mas ficaram abaixo do pódio, com Heidfeld em 5º e Kubica em 6º.
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Estranhamente no GP do Brasil, corrida de encerramento daquele certame, nenhum dos dois carros pontuou, algo que deixou o circo e muitos torcedores – incluindo este que aqui escreve – com a pulga atrás da orelha. Com isso fechou-se uma incrível seqüência de 34 corridas onde pelo menos um dos carros pontuava, resultado digno de Ferrari nos tempos de Schumacher. 135 pontos, um terceiro nos construtores e um piloto – Kubica – que por pouco não ficou entre os 3 melhores da temporada. A expectativa era de um 2009 muito bom, mas...
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O ano começou promissor, com Kubica brigando com Sebastian Vettel – que ironicamente o substituiu dois anos atrás numa corrida – por um segundo lugar. Os dois se tocaram e ninguém pontuou. No entanto veio o dilúvio da Malásia e, ainda que tenha vindo somente metade dos pontos, Nick Heidfeld atingiu um segundo lugar. Só que todas as corridas até então foram totalmente atípicas. E justamente quando a coisa se “normalizou”, a BMW passou a sofrer.
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Da seqüência de corridas pontuando em 2008, veio um período comprido de vacas magras, onde após nove corridas (da China até a Europa), os dois pilotos haviam somado somente 5 pontos, oriundos de dois sétimos lugares e um oitavo. Na Bélgica, onde a diferença entre os carros se dilui, a BMW deu um lampejo do bom desempenho do ano anterior e colocou seus dois carros nos pontos novamente. Nas corridas seguintes houve alguma pequena melhora, mas sempre ficava aquém do que foi em 2008, e ainda mais aquém das grandes daquela temporada (Brawn GP e RBR).
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Nesse mesmo tempo veio o anúncio de saída do time, alegando que era uma saída estratégica, em virtude da crise econômica mundial que se instalara naquele ano. No entanto, ainda viria um pódio, de uma bela exibição de arrojo de Kubica, no GP do Brasil, onde foi o último pódio do time. Heidfeld teria a “honra” de marcar os últimos pontos da BMW Sauber em Abu Dhabi, no inédito GP dos Emirados Árabes Unidos. Em 2009 foram 36 pontos e um sexto lugar nos construtores, nada menos que o pior resultado desde a sua estréia.
OBS: na segunda parte dessa série, Pedro Ivo traz o perfil de todos os pilotos da BMW na F1. Ah, as ilustrações são de um tal Fernando Ringel. Nunca ouvi falar.
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Um abraço,
Fernando Ringel (KKKK)
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel
segunda-feira, 17 de maio de 2010
F1: notas sobre o GP
+ NOTA PARA O GP: em termos de Mônaco (disputado em pista seca), nota 8
+ Antes das notas, tenho que confessar três coisas: não gosto das corridas disputadas em Mônaco, Indianápolis e muito menos das 24 Horas de Le Mans. São corridas muito longas. Antes de tudo, uma corrida televisionada é um programa de TV então, ela tem que acabar antes de você ficar de saco cheio. A corrida tem que acabar como todo programa realmente bom: você tem que pensar “mas já acabou? Queria ver mais...”.
+ Antes que você fique com preguiça de ler o resto das notas, vamos fechar o raciocínio: apesar de não gostar dessas corridas, por sua longa duração (Le Mans), perigo excessivo (Indy 500) ou por sua monotonia (Mônaco), reconheço o que elas representam e gosto (isso sim!) da festa que envolve sua realização. Principalmente, gosto de como as pessoas aparentam estar mais felizes nessas corridas.
+ Por que eu disse isso? Porque em geral a moda parece ser criar pistas de rua e de uns tempos para cá, todas tem em seu DNA uma tentativa (frustrada) de recriar o clima de Monaco. Por que um brinquedo caro como Abu Dhabi não funciona? Ora, porque Monaco é um circuito chato sim, difícil, mas é assim porque foi criado a partir das limitações e características da cidade. Por isso Montjuich Park e Enna Pergusa tem seu charme: o traçado pode não ser o ideal, mas o circuito é assim porque é isso que o terreno permite construir, e os engenheiros fizeram o que puderam para fazê-las empolgantes. Não simplesmente fazer um tipo de “Mônaco do Paraguai”.
Podem existir pistas melhores (um monte delas), mas essas são essenciais porque (tanto para o lado positivo quanto para o negativo) são circuitos originais.
+ Assim como diz o Hino Nacional do Brasil, essas são corridas fundamentais porque são “gigantes pela (sua) própria natureza”. Por isso, a nota 8. Apesar de ter sido em Monaco, para os padrões das corridas em Monte Carlo, foi muito boa sim.
+ Mudando de assunto, (mas ainda misturando as categorias top) deu certo a versão Monaco Formula Indy: ainda bem que toda hora teve bandeira a amarela e safety car. Se toda vez em que um GP de Monte Carlo estivesse chato, o safety car entrasse na pista, seria a salvação!
+ Menção honrosa para a transmissão da Globo, disparada a melhor dos últimos tempos. Luciano Burti matou a pau em cada comentário.
+ Prova disso é que o Galvão nem tentava discordar (fato inédito). Até o Reginaldo aparentou estar menos formal.
+ Viu? Monaco é muito importante pelo que representa, pelo lado emocional, psicológico da F1. É como se fosse todo mundo voltando para casa para rever a família.
+ Até pq, se a F1 é $$$$, claro que ela casa muito bem com um país de milionários (ou seria um condomínio de luxo?) , cheio de cassinos como Mônaco.
+ RESUMINDO, poderia até fazer um novo post para a série COMBINAÇÃO PERFEITA:
__________________________MONACO >>> $$$ >>> F1
+ Dentro da pista, mais pontos para Vijay Malhya!
+ Além de Sutil (quem foi o psicólogo que consertou os nervos do alemão?), Liuzy também marcou pontos!!!
+ KARAI Mode ON: sobre a Force India, o que mais espanta é que há três anos, ela era uma mistura do que são hoje Lotus Racing e Hispania!!!
+ Falando em equipes com motor Mercedes, a McLaren participou do GP de Monaco????
+ HUMOR NEGRO MODE ON: Jenson Button não quis comentar a frase acima, ehehe.
+ Mudando de assunto, mais uma vez deu tudo errado para a Sauber. Infelizmente a equipe está indo para o brejo... sniff, sniff, sniff.
+ Ainda sobre a turma do fundão, Chandhok assumiu o posto que costumava ser ocupado por Adrian Sutil: se alguém fizer alguma bobagem, será na frente, atrás ou envolverá o pobre Karun Chandhok.
+ KARAI Monde ON2: qualquer um ficaria “p” da vida com isso, porém na Rascasse a situação tomou um clima dramático.
+ No “acasalamento” entre a Lotus do Trulli e a Hispania do indiano, quase que Karun perdeu a cabeça... literalmente.
+ Quando vi a parte de trás do Santo Antônio destruído, lembrei do que Bruno Senna falou sobre a falta de peças na equipe e pensei comigo mesmo, “pelo menos agora o carro do Chandhok vai terá uma inovação aerodinâmica na Turquia, kkkk”.
+ FÍSICA TOSCA MODE ON: menos carenagem = menos arrasto, certo?
+ Sobre a Lotus, Trulli estreou mais uma pintura em seu capacete (deve ser a milésima). Parecia que Petrov estava pilotando os carros verdes...
+ De alguns ângulos, parecia que o espanhol Marc Gene estava pilotando uma Jaguar.
+ Lembra do carros verdes espelhados da ex-Stewart???
+ Tanto como era na Jaguar quanto é atualmente na Lotus, do carro só se salva a (magnífica) pintura.
+ Na Virgin, o pessoal continua jogando R-Factor. Pena que eles não conseguiram um MOD decente para Mônaco.
+ Quanto aos sofredores dos carros vermelho e preto, apesar do sobrenome, Di Grassi vendeu caro a ultrapassagem a Alonso.
+ Curiosamente, Jarno “chicane” Trulli deixou o espanhol passar de graça, kkk.
+ Quanto aos milagreiros, Barrica vinha usando e abusando de sua experiência nas curvas de Mônaco quando a suspensão traseira quebrou e jogou no guard rail seus pontos...
+... exatamente como aconteceu em 99. Barrica vinha fácil em quinto quando a suspensão traseira destruiu nas Piscinas a corrida do brasileiro.
+ Coincidência ou não, Barrichello está em sua melhor temporada desde 1999. Vai ver a pilotagem do brasileiro se adapta melhor ao torque dos motores Ford.
+ Sobre a falta de potência dos motores Cosworth, vou reproduzir (depois de “uns 10 anos sem entrar no Orkut”) um comentário meu na F1 Brasil:
“Não é de hoje que os Cosworth são assim. Só foram top até os anos 70. Desde os anos 80 eles disputam as equipes médias e pequenas com Judds e Yamahas da vida.
A única equipe em que o motor funcionou foi com a Benetton, mas aí não era exatamente a Cosworth. A Benetton era a equipe oficial da Ford na categoria, tanto que a Mclaren (mesmo contando com o Senna) teve que aceitar motores "b" em 93 pq (blá, blá, blá, todo mundo sabe dessa história, né? Para quem não lembra) o compromisso da Ford era com a (na época) equipe de Michael Schumacher.
A diferença entre os Cosworth e os Ford era tanta que, de trunfo para a Benetton, foi o que causou a morte da Lotus.
Quanto ao carro não destracionar mesmo com o pé cravado no acelerador, a grande qualidade dos Cosworth sempre foi a dirigibilidade. Até por esse motivo se tornou uma espécie de motor oficial das equipes pequenas... ou com menos dinheiro, o que significa (na maioria das vezes) chassis piores.
Convenhamos, o que é o caso da Williams hoje, mas que a Cosworth está pior do que de costume, isso está.”
+ Ainda sobre a Williams, a cada ano um carro praticamente novo é construído... e praticamente reconstruído durante a temporada. Mesmo assim, os carros de cada equipe tem suas características básicas. Repare como a McLaren sempre anda bem em Hungarioring. Coisa ligada às características estruturais dos projetos MP4. Da mesma maneira, as Williams FW volta e meias são muito instáveis.
+ Até por isso eles partiram para os recursos eletrônicos no inicio dos anos 90, coisa que solucionou alguns problemas aerodinâmicos.
+ Pelo mesmo motivo, a FW16 de 1994 era tão nervosa: puxaram a tomada do vídeo game e o que ficou foi um carro veloz porém bastante instável.
+ Posso estar falando a maior besteira do mundo, mas a maneira como Hulkenberg foi reto na “reta curva” do túnel me lembrou o acidente fatal do Senna.
+ Claro, apesar da explicação digna de tese de doutorado do Luciano Burti, o acidente aparentou ser um pouco de barbeiragem do Hulk tbm.
+ Em Mônaco, como em toda grande evento esportivo, acontecem várias provas preliminares antes da F1. (coisa que nunca entendi, os personagens principais da festa pegam a pista toda suja de óleo, peças, borracha...)
+ Pode ver que ao bater, o carro levantou uma nuvem de poeira digna da reta principal da SP 300. Além disso, o carro que vinha atrás (Bruno Senna) deu uma bela atravessada no momento em que a Williams do alemão ainda “se esfregava” no guard rail. Algumas voltas depois Di Grassi quase perdeu o controle do carro na saída do túnel.
+ Quando Hulk saiu do carro, pensei comigo, “hum, isso é ruim porque a equipe vai falar para o Barrica andar com mais cuidado”. Cerca de uma hora depois, a suspensão do brasileiro quebrou (segundo Rubinho, o volante entortou durante o pit stop!!!).
+ Vai ver foi mesmo um problema do carro não se entender com as características da pista (zebras, asfalto, etc).
+ Na Ferrari, “o ano não está nada Massa, para o Felipe”, kkk. Parece que o brasileiro está sofrendo de "SÍNDROME DE MICHELE ALBORETO".
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+ RESUMINDO: teve sua chance de ser campeão pela Scuderia, mas depois, só azar. Tomara que seja penas uma má fase.
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+ Schumacher está saindo de uma maré ruim, Felipe ainda está tomando alguns caldos enquanto Alonso (como escrevi na resenha sobre o GP da Espanha), voltou a ser rabudo como nos anos em que conquistou seus títulos na Renault.
+ Por falar na "ex-equipe francesa", na Renault "made in Russia", a expressão nervosa do Petrov ao ficar fora do Q1 tem nome: Robert Kubica.
+ O terror de qualquer piloto não é exatamente ser mais lento que o seu companheiro, mas sim... ser muuuuuuuuuuito mais lento que seu companheiro. Pensa que foi o Briatore quem demitiu o Moreno na Benetton? Neca, foi o Piquet.
+ Da mesma maneira como Senna “demitiu” Michael Andretti, Vettel “mandou embora” o Bourdais...
+ ... e não é caso de dizer que os pilotos citados eram fracos. Quando um cara tem performances brilhantes como o Prost na Ferrari em 90, até mesmo um Nigel Mansell fica meio apagado...
+ Apesar de concordar com Jackie Stewat quanto ao negócio de o piloto não assumir riscos desnecessários, dá gosto ver um piloto andando mais que o carro. Não via isso o que Kubica vem fazendo desde o Vettel na STR.
+ Falando em pilotos que fazem a diferença, e o Schumacher, hein? Não fosse a jogada de mestre do heptacampeão na saída da Rascasse, perguntaria se o Michael não teria trocado de capacete com Mark Webber.
+ Ao menos uma nova ultrapassagem os tributos do Schummy terão daqui para frente, Seu retornou não foi completamente em vão.
+ Ah, quanto ao Webber, como escrevi no GUIA VEL MAX F1/2009: Mark é o melhor piloto australiano desde Jack Brabham!
+ Para finalizar (e dispersar qualquer dúvida sobre o cara), Webber é o único que conseguiu andar rápido nos belos e frágeis carros da Jaguar, então... DE OLHO NO CARA PQ ELE ESTÁ ACELERANDO COMO NAQUELES TEMPOS (e agora está no melhor carro do ano)!
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+ Te cuida Vettel.
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OBS: por absoluta falta de tempo, esqueci de mandar para o (Bandeira) Verde (kkk)uma dica de "performance FULL HD" em Monte Carlo: Michele Alboreto em 1985. Um show (em uma época em que a pista era bem mais estreita que hoje em dia)!
OBS2: enquanto a Sauber segue em sua veloz via cruscis pela temporada 2010, nessa semana postarei mais o DOSSIÊ BÁVARO, série de posts sobre a BMW F1, escrito pelo amigo Pedro Ivo e ilustrado por mim, mim Ringe, ops, Fernando Ringel, hauhauhauhauhauha.
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OBS3: criei o meu Twitter há duas semanas, mas até agora não fiz nada com ele. Enconrajado pelo comentário do amigo Jorge "Pod do Pezzolo" (eheheh), vou ver se começo a mexer nele. Quem quiser me adcionar @FernandoRingel.
Um abraço,
Fernando Ringel
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Papel de parede: Monaco 2010
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
F1: notas sobre o GP
+ NOTA PRA O GP: 5
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+ Pode parecer muito, mas já vi corridas bem piores em Barcelona.
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+ A pior foi a de 99 (ou seria 1998?). Que eu me lembre, aconteceu apenas uma troca de posição em todo o GP! Wurz deu uma escapada e perdeu algumas posições no meio do pelotão.
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+ Apesar de não ter sido tão chata, se não fosse a volta do Schumacher, teria desligado a TV na metade da corrida.
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+ Por essas e outras vejo a F1 (desde os anos 80) como uma novela e Bernie Ecclestone como seu autor.
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+ Como se fosse um jogo de xadrez, tio Bernie mexe uma peça pra cá, outra pra lá e segue mantendo o jogo vivo (rentável e ao mesmo tempo interessante para a mídia).
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+ Por falar em medo, uma coisa pode-se dizer nesta primeira temporada de Bruno Senna: para andar na Hispania, tem que ser corajoso.
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+ Não é apenas uma questão de se preparar para encarar os riscos da alta velocidade, mas aceitar que o carro pode se desmanchar no meio de uma curva ou coisa do tipo.
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+ Senninha, Chandhock, Glock e Di Grassi merecia uma medalha de bravura.
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+ Aliás, coitado do Chandhock. Foi atropelado pelo Massa (muito em função da afobação do brasileiro em alcançar Button) e depois pelo Alguersuari.
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+ Porém, estranho mesmo foi a dúvida da equipe da Globo sobre o grande mistério: DE QUEM ERA O AEROFÓLIO PRETO E VERMELHO QUE ESTAVA NA SAÍDA DA CURVA EM QUE O ALGUERSUARI DEU UM CHEGA PRÁ LÁ NO CHANDHOCK?
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+ PALPITE DO GALVÃO: “foi uma das Virgin”
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+ PALPITE DA MARIANA BECKER: “acabei de estar nos boxes da McLaren, e também não é de lá”.
+ KKKKKKK, na boa, esse pessoal é genial!
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+ Ah, não sou um dos X-Men, blz? KKKKKK. Os caras é que aparentemente estão meio cegos...
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+ Falando no Algueruari, esse foi seu melhor GP na F1. O cara está evoluindo muito. Fez o bom Sebastian Buemi parecer um reject.
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+ Ainda sobre o pessoal do meio do pelotão, foi de dar pena da Sauber (de novo). De La Rosa e Koba tinham tudo para marcar pontos, mas em três curvas a vaca foi pro brejo.
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+ Pra falar a verdade, para Pedro “Power Zica” De La Rosa, a corrida durou menos de uma reta. Buemi acertou e furou o pneu traseiro direito do espanhol.
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+ Duas curvas depois, Koba estava disputando posição já nos pontos quando... foi colocado para fora da pista. Ainda voltou, batalhou, mas só deu para sentir o cheiro dos pontos (de novo!).
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+ Além disso, (KARAI, ainda tem noticia pior?) só me lembro de ver equipes praticamente mortas fazendo permuta com fast foods para alimentar a equipe.
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+ Doeu ver o tal King Burguer como o único logo visível (além da marca da própria equipe) na pintura branca do bom carro suíço.
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+ Esse é um procedimento padrão para quem não vai completar a temporada por falta de dinheiro. Que eu me lembre, (apenas para citar uma única temporada), isso aconteceu com Brabham, March e... Andrea Moda em 1992!
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+ MEDO, MUITO MEDO 2!
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+ Ainda no pelotão do meio (que termina as corridas), vale ressaltar o bom trabalho de Barrichello, Kubica e Sutil. Cada um no seu quadrado... fazendo o seu pequeno milagre de cada GP.
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+ Não concorda? Dá uma olhada na corrida dos companheiros desses 3 e tire suas próprias conclusões.
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+ No mais, torci muito pelo Schummy. Deu tudo errado para o Rosberg, Doctor Button segue naquele ritmo homeopático dele (marcando pontos preciosos)
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+ Button é aquele cara que leva um empurrão e fala, "você vai ver na saída", kkkk. Agora, esses pontos não parecem muito, mas no fim do campeonato... decidem para quem vai o título.
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+ Na Ferrari, Massa sofreu com o carro (ou o carro está sofrendo com o Massa????) enquanto Alonso voltou a ser rabudo como em seus tempos de Renault.
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+ Já Lewis Hamilton...(bom, esse merece um tópico só para ele). O CARA É O MANSELL BLACK POWER! O único, entre os grandes pilotos, que vive ficando fora dos pontos, mas nunca sai da boca do povo.
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+ OK, a McLaren vive tendo esse problemas, pelo menos um acidente por ano por causa de um pneu dianteiro estourado, mas vendo o Hamilton abandonar, vimos um exemplo perfeito de como o automobilismo é muito mais uma ciência que um esporte. Não se trata apenas de azar os abandonos dos Alesis, Montoyas ou do Hamilton.
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+ VAMOS REFLETIR: por que Keke Rosberg teve muito mais problemas mecânicos que Alain Prost na McLaren em 86? Por que Mansell tinha muito mais problemas mecânicos que Prost na Ferrari em 90? Por que Hamilton tem muito mais problemas mecânicos que Button na McLaren em 2010?
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+ Porque andar de lado, derrapando, voando por cima das zebras tem seu preço. No automobilismo, “agressividade cinematográfica” se paga com acidentes e quebras de cambio e motor. (Seria por aparecerem mais na TV a maior popularidade dos pilotos "doidões"???)
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+ Como dizia Jackie Stewart, “nunca ande mais que o carro”.
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+ E tá certo. Piloto não é Deus. Fazer o carro andar rápido é papel da equipe, dos mecânicos. O desempenho do chassis está praticamente definido antes mesmo de ligar o motor e sair para a pista.
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+ O papel da equipe é fazer o carro ser rápido e o único dever do piloto é... não pilotar devagar, fazendo o que tem que ser feito para trazer o carro inteiro de volta aos boxes.
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+ Como disse certa vez Michele Alboreto ao abandonar na última volta, “para ganhar, você tem que primeiro cruzar a linha de chegada”.
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+ Falando em duplas diferentes, os freios do Vettel pagaram mais uma vez pela velocidade do alemão. Mesmo assim ele levou com facilidade o carro até o final.
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+ Menção honrosa para o ziguezague excepcional do Vettel para desviar das “lombadas” na primeira curva, quando saiu da pista para desviar de Hamilton e de uma das Virgin.
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+ Pena que estilos espetaculares tenham seu preço, né? Por isso, DIGO E REPITO: impecável o final de semana de Mark Webber!
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+ Sem falar que as semelhanças não param por aí. Adrian Newey foi o pai das Williams FW14, FW14b e FW15, além do quê, essas maravilhas eram empurradas por motores Renault... assim como acontece hoje com a Red Bull.
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+ Além disso, se essa pista de Barcelona tem alguma serventia, é a de definir claramente o quanto cada carro
pode ser veloz.
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+ Até o GP de Mônaco-co-co-co-co...
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OBS: isso foi um eco, viu? Que mente poluída a sua hein??? KKKKK.
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Um abraço,