sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Evolução da Espécie: O Mundo Animal na F1

Fittipaldi, O RATO >>>>>>>>>>>> Mansell, O LEÃO >>>>>>>>>>> Tartaruga Rubens?????
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(huhauhauhauhuah)
um abraço,
Fernando Ringel

quinta-feira, 28 de maio de 2009

*****5 Estrelas - GP de Mônaco*****

Por Pedro Ivo


Sou suspeito da maioria dos comentários desse GP. Mônaco, pra mim, é e sempre foi um dos GP's mais legais da temporada. Não só pelo glamour e pela pompa que o cercam, como também pelo fato de a diferença entre equipes grandes, médias e pequenas se diluir e de um novato sempre ter mais chances de bons resultados, tal qual Vettel fez ano passado, e Sutil quase conseguiu o mesmo.
Comparando essa corrida com a do ano passado, a de 2008 foi mais animada, é fato. Pois choveu, e em Mônaco chuva significa corrida animada. Mas não dá pra se chamar o GP monegasco desse ano exatamente de desgraça. Só foi mais parado que o do ano passado...
As premiações, tanto nos prêmios simbólicos como nos de 5 estrelas, sofreram algumas mudanças, já que quase toda corrida estava sendo quase que um repeteco da anterior nesses resultados. Talvez porque tenha sido Mônaco, lugar onde sempre acontece algo diferente.

5 ESTRELAS:

Brawn (*****): 5 estrelas merecidas. A Brawn deitou e rolou no principado, com seus dois pilotos fazendo novamente uma dobradinha incontestável e levando cada vez mais a equipe ao título de construtores e Jenson Button ao título de pilotos. Se por um lado é muito bom para Jenson Button, que se tornou o melhor estreante da história da categoria, por outro é ruim para Barrichelo, pois cada vez mais ele vai ficando novamente com o rótulo de "segundão" estampado na testa.

RBR(***): Por um lado, Vettel se classificou muito bem mas abandonou e não rendeu aquilo que se esperava dele. Por outro, Webber, em mais uma corrida discreta, porém eficiente, conseguiu um quinto lugar mais com a cabeça que com o braço, do mesmo jeito que fez na corrida anterior. O time austríaco até agora se mostra como a única ameaça real á superiorade da Brawn, mas já viu nesse final de semana que não tende a ser o único rival da escuderia branca por muito tempo.

Ferrari (*****): Primeiras cinco estrelas da equipe, de fato e de direito. Parece exagero, é verdade. Mas se compararmos o desempenho deles em Mõnaco com o que eles vinham apresentando, parecem duas escuderias diferentes - ou seja, a Ferrari praticamente renasceu. Conseguiram boas posições de largada sem terem que rodar com um cheiro de gasolina no tanque e tanto Raikkonen quanto Massa foram muito bons desde a primeira volta. Raikkonen numa tocada regular lembrando o "Iceman" campeão de 2007 e Massa sendo um verdadeiro guerreiro, evidente durante toda a prova. Enfim, os vermelhos praticamente fizeram a festa em Mônaco - mesmo não conseguindo vitória nem dobradinha - comparando com o que vinham apresentando até aqui.

Williams (***): Para uma equipe que estava seguindo a máxima de "voa nos treinos livres, anda pelo meio da tabela nos classificatórios e se apaga na corrida", a Williams deu uma reviravolta, ainda que discreta, nesse quadro. Rosberg conseguiu pontos importantes e mostrou que o time de Sir Frank precisa dele e deve mantê-lo dentro do time a todo custo , pois se dependerem de Nakajima eles talvez estejam um tanto quanto ferrados.

Renault (***): Fernando Alonso novamente fez muito mais do que seu limitado carro pôde dar, chegando em sétimo lugar. Já Nelsinho Piquet, apesar de não ter nem se classificado bem e nem estar fazendo uma corrida singular, sofreu com a "encoxada" de Sebastien Buemi.

STR(**): O time B da Red Bull teve uma situação inversa às corridas normais deles até agora. Dessa vez quem errou foi Buemi, que errou o ponto de freada, abandonou a prova e ainda levou Nelsinho Piquet junto. Já Bourdais, no mesmo estilo de Mark Webber, foi discreto e eficiente e conseguiu um bom oitavo lugar.

Force India (**): Fisichela até andou bem em Mônaco, mas não pôde fazer muito tendo o (por enquanto) pior carro da temporada. Sutil seguiu pelo mesmo caminho. À essa altura do campeonato começo a me perguntar se os indianos farão mesmo seus primeiros pontos essa temporada.

McLaren(**): Hamilton mostrou garra e gana mesmo largando do fundo. Mas seu carro infelizmente não mostrou uma melhora expressiva como a das Ferraris e ele pouco pôde fazer para chegar aos pontos. Já seu companheiro, que tinha tudo para salvar a equipe e ter a moral levantada, bateu e abandonou. Assim, cada vez mais Kovalainen vai justificando apelidos como "Kovalento" e "Pé na Kova"...

Toyota (*): Nem pareceu a escuderia que mostrou melhoras evidentes e efetivas nas três primeiras corridas do ano. Andou lá atrás o tempo todo (prova disso é que as cãmeras pouco mostravam seus carros). Glock ainda conseguiu terminar em 10º lugar. Mas um 10º para quem já chegou perto de brigar por vitórias é MUITO pouco.

BMW(*): Definitivamente, esse ano não é o ano dos bávaros. Eles precisam se espelhar na Ferrari e mostrar uma reação logo. As chances de título já foram pro saco, assim como as da McLaren e talvez as da Ferrari (mesmo com a melhora). Kubica foi o piloto mais apagado da corrida toda e Heidfeld fez o que pôde, assim como Alonso. Mas o espanhol tem um carro superior (e olha que mesmo assim é muito limitado!) ao do pequeno alemão.

PRÊMIOS "SIMBÓLICOS":

O Ás: Dando quase um "copiar-colar" das últimas corridas, esse foi Jenson Button. Deu mais uma prova da superioridade da Brawn, onde quando precisava apertar o ritmo apertava e quando podia andar mais relaxado, andava. Uma tocada suave e precisa. Algo realmente digno de campeão.

O Arrojado: Kimi Raikkonen, em sua primeira aparição nos prêmios "simbólicos", chegou pegando logo um dos melhores prêmios. Pesou muito a seu favor o fato de ter se classificado bem e de ter pilotado de maneira constante durante a prova, mostrando que ainda tem a velha forma e que a Ferrari não está mais tão atrás de Red Bull e Brawn.

O Guerreiro: Incontestavelmente Felipe Massa. Nenhum guerreiro pode combater de igual para igual com seus rivais quando seu cavalo é fraco e suas armas pouco eficientes, por melhor que ele seja. E dessa vez o "cavalo" que Massa possuía lhe dava todos os méritos para conseguir esses resultados, assim como suas armas também eram muito boas.

O Esforçado: Normalmente Fernando Alonso ocuparia esse cargo. Mas Dessa vez entra aqui Nico Rosberg. E o porque é simples: A Williams ainda não rende o tanto que todo mundo esperava, indo na máxima do desempenho ir caindo gradativamente dos treinos livres até a corrida. E dessa vez Rosberg deu uma segurada e tanto, mantendo o nível e não deixando o time azul brigar pelas posições de trás do grid novamente.

O Apagado: Kubica, que está sentindo na pele o inferno astral da BMW. Cada vez mais deixa a imagem do melhor piloto polonês da história da F1 no passado, pois toda prova dessa temporada - com exceção de Melbourne - ficou sempre atrás e em Mônaco ele pouco apareceu nas imagens das câmeras de TV, visto que não fez praticamente nada a corrida toda.

O Braço-Duro:
Em sua primeira aparição numa qualificação negativa, aí vem Sebastien Buemi. Teve um erro incompreensível, que além de lhe custar a corrida, levou Nelsinho Piquet junto.

O Bundão: Heikki Kovalainen se encarregou desse papel com todos os méritos. Tinha todas as chances de ter sua moral elevada dentro da equipe, pois se classificou na frente de Hamilton e vinha num ritmo constante entre a 3ª e 4ª filas. Aí bateu e jogou todas essas chances que tinha fora...

Até o próximo GP, pessoal!

"Houston, we have a problem"

Não sei se o Blogspot tem sede em Houston, mas nós também estamos tendo problemas.

Desde oínício da semana estou tentando postar e alguma coisa está dando errado. O post sai do ar automaticamente após alguns minutos.

Realmente está uma b....logspot....(huahuhauha).
O mais rápido possível vamos resolver o problema, OK?


Um abraço e obrigado pela compreensão,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Notas sobre o GP de Monaco (blargh!!! 2)

+ Na primeira volta, a TV mostrou em close os carros passando rapidamente pelos esses da Piscina enquanto Galvão Bueno narrando:
_ Aí Button, aí Barrichello, aí Raikkonen, aí Siclano, aí Beltrano...”

“Aí” pensei: “AI, CALA A BOCA!!!”

+ Como diria a cantora Vanessa da Matta "AI, Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai..."

+ HUHAUAHUHAUHAUHA

+ ... ou então, como diria o Kiko, o amigo da Chiquinha e do Chaves “Cale-se, cale-se, cale-se senão você me deixa loooooouco!”

+ Mudando de assunto, que coisa linda a pilotagem do Vettel, hein?

+ Clique, assista e depois continue lendo esta resenha:
VIDEO 1 http://www.youtube.com/watch?v=Vg3WCsDKZTg
VIDEO 2 http://www.youtube.com/watch?v=hzRwKwnXUJ8

+ E aí fica a pergunta: No primeiro vídeo era o Vettel de 1990 ou no segundo vídeo aparece o Alesi de 2009????????

+ Lembrando que, enquanto o Alesi sempre bateu na trave, ficando conhecido como um “quase grande piloto”, antes mesmo do final da primeira temporada do alemão em uma equipe maior, já dá para afirmar que Vettel é o”Alesi que está dando certo”

+ Não bastasse as mulheres fazendo Top Less, os lindos casarões, as árvores, o mar e os carros de luxo, Felipe Massa e Nico Rosberg “ajudaram” Vettel a tornar tudo mais bonito ainda.

+ Que evolução do Felipe, hein? Em Mônaco, o cara pilotou como se fosse Nigel Mansell na época em que o Leão estava na Scuderia...

+ Que controle do carro hein? A grandessíssima maioria dos pilotos teria enchido a traseira do Vettel na saída do túnel

+ Grosjen na GP2 que o diga... http://www.youtube.com/watch?v=7RTmAvmKqpU

+ Se a gente fizesse uma receita com os ingredientes dessa corrida, Felipe e “a volta” da Ferrari seriam a cereja, pra lá de vermelha, desse bolo.

+ E o Nico com sua ultrapassagem a lá Prost, hein? Felipe não teve a menor chance de se defender.

+ Resumindo, o GP de MONACO nessas voltas foi literalmente UMA BELEZA!

+ Por falar no Nico, o carro da Williams é o que mais se adaptou ao design imposto pelo novo regulamento. MUITO BONITO, robusto sem aparentar ser um tijolo como o carro da Renault.

+ Por falar na montadora francesa, eu poderia até dizer que esse chassis é a pedra no sapato do Nelsinho, mas como estamos falando desse (feioso) RE09 tenho que fazer uma pequena modificação:
“Esse carro é UM TIJOLO no sapato do Nelsinho” ...seja no tamanho do carro quanto no estrago que está sendo feito na carreira do Piquet.

+ Aliás, não sei qual o problema que pessoas com o sobrenome Piquet tem como GP de Mônaco.

+ Voltemos para 1985, Tal pai, tal filho... http://www.youtube.com/watch?v=WBtvnbcZ7cM

+ Piquet X Patrese, Piquet X Buemi.

+ Após o GP de Monaco, para mim, já deu para ter uma noção do Nelsinho como piloto.
Você acha o Maurício Gugelmin um piloto fraco? Então você deve achar o Nelsinho fraco. Caso você goste do Gugelmin, provavelmente você não é um dos que detonam o Nelsinho.

+ E as semelhanças não estão apenas nos padrinhos influentes e nos desempenhos irregulares, cada um tem um pódio: Gugelmin (3º no Brasil em 89) e Nelsinho, até o momento (2º na Alemanha em 2008)

+ Voltando ao presente, e o resto da corrida? Bom, para mim, padrão Monaco de chatice.

+ Costumo pensar o seguinte: sei que um jogo de futebol está chato quando olho para o relógio e penso “Nossa ainda falta tudo isso para acabar o primeiro tempo????”
Depois da encoxada levada pelo Nelsinho, vi que apenas 12 voltas haviam sido completadas. Agüentei ficar no sofá só até pouco mais de metade do GP. Depois aumentei o volume da TV, fui para a rede, cochilei... e não perdi nada. Tudo terminou como estava.... bem antes da metade da corrida... (Putz, que coisa, hein?)

+ Via MSN, Pedro Ivo e eu estávamos comentando o quanto o Kova está mal. Nossa, não está dando nem para defender o cara. Realmente um m#%#@#$ essa temporada do finlandês...

+ Kova na Mclaren/2009 = Capelli na Ferrari/1992???????

+ Muita gente na Mclaren torce para que a equipe traga Nico Rosberg para o lugar do Kova, o que seria ótimo, já que, especialmente nesse ano, a Mclaren tem disputado o campeonato com apenas um piloto.

+ Analisando mais friamente, como Heike estava sem equipe no final de 2007, e a Mclaren não tinha quem contratar após a rescisão de contrato com Fernando Alonso, provavelmente ofereceram um daqueles contratos leoninos em que o Kova “entrou com a bunda”.

+SIMPLIFICANDO: Kova desempregado + a melhor equipe do campeonato oferece um contrato(provavelmente) horroroso + muito azar = Hamilton brilha e Heike cada vez mais fazendo juz ao apelido de “Pé na cova”

+ E a BMW, hein? Ainda na conversa com o Pedro Ivo pensei em indicar o Hamilton como o “APAGADO” no 5 ESTRELAS aqui do VEL MAX, mas o Kubica foi tão apagado, mas tão apagado que nem me lembrei dele.

+ Que coisa, hein? Até parece que a BMW está correndo com o carro da Brawn e Barrichello e Button estão com um carro tão bom quanto ao que todos esperavam que o novo BMW fosse...

+Desejo melhor sorte ao meu “brother” narigudo...

+ por falar em Barrichello e Button, a disputa entre os dois está me lembrando muito o massacre que Alain Prost impôs a Keke Rosberg quando os dois correram juntos na Mclaren em 86.
Será que, Barrichello vai cirar o jogo? Será que, assim como o “Rosberg pai”, Barrichello se aposenta no final da temporada????

Não perca os próximos capítulos de F1, “novela” escrita por Bernie Ecle$tone, sempre neste mesmo bati horário, neste mesmo bati blog... sempre em VELOCIDADE MAÁXIMA TOTAL!

Um abraço, (eheheh)
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Velocidade Máxima em Duas ROOdas:



S 1000 RR
BMW com "B" de Bad Boy



Por Fernando Ringel

__Hoje (10/05/2009), é um dia histórico para a BMW”, disse Hendrik Von Kuenheim, nada menos que o chefão da divisão de motos da famosa montadora alemã, em Monza, na apresentação oficial da mais nova e ousada criação da marca germânica em duas rodas: uma “criança” chamada BMW S 1000 RR.

Com 193 cavalos de potência, talvez não exatamente uma criança, mas, no mínimo, um “adolescente muito rebelde”, esse é o modelo com que a montadora tenta mudar a imagem de “fabricante de motos para velhos”.

À começar pelo design agressivo, fruto do trabalho de desenvolvimento feito junto com a equipe oficial da BMW no Campeonato Mundial de SuperBike, a montadora mira principalmente o publico jovem.

A BMW S 1000 RR, primeira moto super esportiva da marca, é um misto entre os a tradição da marca alemã somada a toda a tecnologia utilizada pela BMW no motociclismo.

Baseada na versão utiliza na SuperBike (foto abaixo), na BMW S 1000 RR de rua (foto acima), o chassis tem uma estrutura “mais ou menos convencional”, como forquilha invertida à frente, no lugar do Duolever das “K, e quadro dupla trave.

Se na F1 os pilotos da BMW não podem contar com o controle de tração e a caixa de cambio automática, banidos da categoria, você, isso mesmo, VOCÊ MEU AMIGO LEITOR, pode sentir esse gostinho na S 1000 RR.... e olha que não é necessário ser um dos pilotos oficiais da montadora alemã na SuperBike para andar na S 1000 RR, ouvindo o “som de macho” do possante motorzão, padrão BMW de qualidade.

Mesmo não sendo um sonho impossível, esse não é um prazer para todo mundo. Óbvio, né? Afinal, estamos falando de um lançamento da BMW, então para acelerar essa máquina, meu amigo, você terá de gastar algo em torno de 15 mil euros (no versão mais simples da S 1000 RR).

Além de tudo isso, se o objetivo era chamar atenção, os alemães conseguiram. Visualmente, a primeira moto super esportiva da BMW funciona como se fosse uma propaganda ambulante, e veloz, da montadora. Andar com na S 1000 RR é quase como fazer merchandising para a marca: todos nas ruas vão olhar para você e seus 193 HP!

Falando no popular, ESSA É UMA MOTO PRA MACHO! (rico de preferência)... mas acima de tudo, a BMW S 1000 RR tem “B” maiúsculo de Bad Boy, padrão BMW de beleza e potência.


DADOS TÉCNICOS:


- 193 cv às 13.000 rpm (red line à 14 mil)
- 186 kg de peso a seco. Segundo a marca, a melhor relação peso/potência da sua classe.

- Controle de tração DTC e ABS esportivo
- Caixa de velocidades com “shift assistance”
- Preço previsto na Europa deverá ser muito próximo dos 15 mil euros

http://www.youtube.com/watch?v=LYVNzJUJeKQ&feature=fvst (video)

Ficam ainda os preços aproximados que deverão custar os principais “extras”

- ABS: 900 €
- ABS + DTC: 1200 €
- Shift Assistance: 380 €
- Alarme: 200 €

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Em breve tem mais sobre o mundo das duas rodas aqui no VEL MAX.

Um abraço, Fernando Ringel feringel@yahoo.com.br

sábado, 16 de maio de 2009

A Evolução da Espécie: De Angelis > Alesi > Suzuki!!!

Elio De Angelis >>>>>>>>>>>>>>>>Jean Alesi>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Aguri Suzuki


Um abraço,
Fernando Ringel

domingo, 10 de maio de 2009

***** 5 Estrelas - GP Da Espanha *****

Por Pedro Ivo

Mais uma vez a F1 fez sua parada no circuito de Montmeló. E, como em provas anteriores, não houve tantas ultrapassagens assim. Ou menos que muita gente queria, é fato.
Infelizmente a melhor prova nesse circuito continua sendo a de 1991, quando o circuito foi inaugurado, tendo aquela antológica disputa roda a roda entre Senna e Mansell no retão.
Mas... voltando à prova de 2009, ficou evidente que, se as novas regras da aerodinâmica e a chegada do Kers não porporcionaram muitas ultrapassagens, fizeram com que a maioria dos pilotos andasse próximo um do outro, havendo muitos momentos que alguns até arriscaram ultrapassagens sem, contudo, realizá-las.
Qualificar as equipes de 1 a 5 estrelas nessa corrida foi simples e ao mesmo tempo complicado. Simples, pois equipes como Brawn e RBR continuaram realizando o massacre que realizaram nas últimas corridas. Por outro lado, equipes como a Renault já começaram a esboçar alguma melhora, enquanto que outras, como a McLaren, evidenciaram que nem sempre mudanças trazem melhoras. De toda forma, aqui vão as 5 estrelas e os prêmios simbólicos!

5 Estrelas:

Ferrari (*): Será que o tal "pacotão" trouxe melhoras mesmo á equipe vermelha? Ficou parecendo mais que o desempenho que Massa teve nessa corrida foi conquistado por méritos próprios... Já Raikkonen nem pôde mostrar a que veio nessa corrida, pois mais uma falha mecânica o tirou da disputa logo nas primeiras voltas. Será que o finlandês está com a zica que o acompanhava nos tempos de McLaren?

McLaren (*): Outra que foi uma negação. Não fosse pelo braço de Hamilton - que reclamou de seu carro durante a corrida toda - a equipe teria se saído pior que saiu. Já Kovalainen tem merecido o apelido de "Pé na Kova", que recebeu na temporada passada. Esse parece que não é o ano para os finlandeses...

Renault (***): Não se sabe se a equipe melhorou ou se foi porque Alonso estava ao volante, mas o 5º lugar foi bem expressivo, ainda que conquistado um tanto quanto circunstancialmente. Já Nelsinho Piquet pelo menos não errou, mas também não fez tanta coisa assim.

BMW(**): Deu um relampejo de combatividade em alguns trechos da prova, mas findou tendo o mesmo desempenho fraco das outras corridas. E cada vez mais eu fico me perguntando: Se a equipe tá ruim assim, por que o Kubica, se não tivesse feito merda, ia pegar um pódio na Austrália? Já Heidfeld conseguiu colocar uma estrelinha pra a equipe não passar dessa com a pontuação mínima novamente.

Force India(*): E tome papelão dos indianos! Sutil levou uma senhora pancada (enquanto que na corrida passada foram só tapinhas) logo na largada e ficou de fora. E o Físico não passou de mero assistente de coadjuvante nessa corrida...

STR(*): Nem dá pra dizer nada. Não passou da primeira volta...

RBR(****): Webber foi competente e conseguiu um pódio mais com o cérebro que com o braço. Vettel poderia ter feito mais, mas pra o que fez, não foi de todo ruim. O que importa é que a escuderia austríaca tem tido mais motivos pra festejar que nunca. Adrian Newey provavelmente recebeu um aumento salarial pelo bom trabalho no bólido 2009 e Dietrich Mateschitz não quer mais sair da F1, com certeza.

Brawn(*****): Quando não dá RBR, dá Brawn, já deu pra perceber. O carro deles rende bem de qualquer jeito, e ficou evidente que, não fossem estratégias diferentes, teríamos uma dobradinha no melhor estilo Ferrari na época do mesmo Ross Brawn que agora comemora vitórias novamente.

Williams(**): Se ela voa nos treinos livres, anda mais lento na classificação e se perde na corrida. Já deu pra aprender que, fora a superioridade de Brawn e RBR, essa tem sido outra máxima dessa temporada. Uma pena, pois Rosberg faz muito com o carro que tem (apesar de nem sempre conseguir fazer tudo o que se espera dele), e Nakajima, apesar de algumas vezes fazer jus a seu sobrenome, já provou ser melhor que seu pai.

Toyota(**): Não mostrou a consistência das ultimas corridas, onde quando não conseguia pódios, tinha mostras claras do bom equipamento (como na China, onde Glokc largou da rabeta e chegou em sétimo). Logo, ficou devendo bastante nessa corrida.

Prêmios Simbólicos:

O Ás: Como as outras corridas da temporada, o vencedor foi o ás. E como todas as outras corridas, ou foi Button ou foi Vettel. Dessa vez deu novamente o inglês, que venceu (tal qual Mark Webber conseguiu um pódio assim) usando mais o cérebro que o braço.

O Arrojado:
"Guerreiro", nessa corrida, foi mais jogador de xadrez que qualquer coisa. Mark Webber interpretou com perfeição essa máxima e tirou um pódio da cartola, quando todos apostavam que Vettel estaria com o 3º garantido.

O Guerreiro: Felipe Massa, que parece que leu o texto que eu escrevi sobre ele aqui no blog e decidiu recuperar o tempo perdido. Teria sido mais brilhante que seu 6º lugar, se a Ferrari não ferrasse novamente sua corrida. O tal "pacotão" que os vermelhos prometeram nessa corrida não se mostrou tão eficiente assim, uma vez que eles ainda andam por volta de meio segundo atrás da Brawn. E, nessa corrida confundiu-se até onde o carro melhorou por esse pacotão, e o quanto ele andou bem pela capacidade do Massa.

O Esforçado: Alonso, que fez o que pôde com uma Renault que, tal qual a Ferrari, está em re-ascenção (e será que está mesmo?), chegando num quinto lugar no seu país. Se não foi uma colocação brilhante - pois foi conquistada na sorte - pelo menos mostrou que o tijolo voador dos franceses não é essa desgraça toda. Ou será que, ao exemplo da Ferrari, é um carro que rendeu bem por causa do piloto?

O Apagado:
Lewis Hamilton, que reclamou a corrida toda com razão do carro, e, como o Fernando colocou no post anterior, pela primeira vez deve ter levado uma volta desde que começou a correr na F1.As mudanças que vieram na McLaren definitivamente não foram boas...

O Braço-duro
: Por mais que tenha ido para a grama e voltado, esse foi Trulli. Nada, ao meu ver, justificava essa lambança que fez um strike de 4 carros. Ele podia ter dado uma pisadinha no freio antes de retornar à pista, evitando assim esse choque todo...

O Bundão: Apesar do Fernando ter falado bem, pra mim foi o Barrichelo. Podia ter seguido o companheiro de equipe e ter feito apenas das paradas. Na pior da hipóteses, teria ficado como está, mas não custaria tanto assim arriscar duas paradas em vez das três que ele fez. Se funcionou com Button, por que não funcionaria com ele? Há gente, inclusive, que já tem me falado que essas idéias de pit-stops estranhos do nada são pra não ocorrer papelões como o da Áustria em 2002.

Notas sobre o GP da Espanha (blargh!!!)

+ “Pinball Sutil” segue a sua sina de levar porrada em quase todos os GPs.

+ Heikki “Má sorte” Kovalainen tbm segue na mesma. E olha que ele estava na frente do Hamilton, hein?

+ Apesar de visualmente mais bonito, o pacote da Mclaren “empacotou” a corrida do Hamilton. Não me lembro de ver o cara lutar tanto para chegar em... 8º lugar. Acho que Hamilton nunca tinha levado uma volta do líder da corrida desde que estreou na F1.

+ Isso me lembra Jacques Villeneuve, assim como Hamilton, enfrentando seu primeiro carro ruim em sua terceira temporada na F1, comemorando muito marcar um ponto no GP da Europa de 1998. Após a corrida, o canadense, então atual campeão mundial, disse “Lutei muito durante toda a corrida, mas valeu pelo ponto conquistado”.

+ O VEL MAX adverte: “Qualquer semelhança entre Villeneuve e Hamilton não é mera coincidência”. Em breve o Pedro Ivo vai explicar melhor essa história aqui no blog. AGUARDE!

+ Com Ron Dennis fora, a Mclaren parece sofrer do mesmo problema da Ferrari pós- Michael Schumacher: “SÍNDROME DA COLMÉIA SEM SUA ABELHA RAINHA”

+ Uns dizem que Raikkonen estava correndo com o KERS quebrado. Eu já acredito que, se não fosse o KERS da Ferrari, Kimi não teria como se defender do... Kubica.

+ Depois de abandonar, kimi disse que teve um problema de aceleração. DEFINIÇÃO PERFEITA! Realmente Raikkonen não acelerou nada durante todo o final de semana.

+ Que M%$#@$%, hein?

+ M¨*$¨%#%$# com “M” MAIÚSCULO, diga-se de passagem.

+ Por falar na dupla da BMW, Heidfeld fez o de sempre. Com carro bom ou ruim está sempre ali pelo 5º, 6º, 7º lugares no final da corrida.

+ Pessoal da BMW após ler o que tem sido escrito aqui no VEL MAX sobre o desempnho da equipe em 2009: “Vai tomar no KUbica”

+ KKKK, tô brincando, viu? Na verdade o pessoal da BMW não ficou p¨&$%¨$. Apesar de escrito em português, eles adoram tudo que aparece aqui no VEL MAX.

+ KKKKK. Vamos rir porque tristeza não paga conta atrasada. Bola para frente.

+ Alonso fez a festa da torcida.

+ Em Barcelona a F1, que estava tão boa quanto a Indy do início dos anos 90, voltou a ter a cara que todos estávamos enjoados até o ano passado. Joguem fora essa porcaria de Montmeló!

+ O novo regulamento conseguiu dar jeito até em Melborne e Bahrein (KARAI!!!!!), o que fazer com uma pista que, desde 1991 no calendário, não rendeu nem 5 GPs emocionantes?
E olha que os poucos bons foram sob chuva...

+ Montmeló é como o chassis da BMW, cheio de curva e longas retas, mas nasceu errado... e não adiante aumentar o número de curvas. Montmeló e o chassis da BMW não tem conserto.

+ E o Piquet? Poor Nelsinho, poor rich boy.

+ TRADUÇÃO: Nelsinho fora da Renault.

+ Tá certo que o Alonso é provavelmente o melhor piloto surgido nos anos 2000, mas o Nelsinho tá levando uma surra muito maior do que os mais incandescidos fãs do Bruno Senna estavam esperando...



+ Massa fez o que pôde. Seu estilo emotivo, agressivo lembra muito Alesi, Villeneuve entre outros pilotos queridinhos dos Tifosi.

+ Já o Raikkonen parece uma versão remix da “empatia homeopática” que existia entre a torcida italiana e Alain Prost...

+ ... e olha que 2009 está lembrando muito a temporada 1991 da “Vermelha, o início calvário vivido pela Scuderia no início dos ano 90.

+ Do jeito que as coisas vão, será que Raikkonen, assim como Prost, vai ser demitido no final da temporada???????

+ Se vai ninguém sabe ao certo, mas Stefano Domenicalli me lembra muito Cesari Fiorio....

+ Por favor, alguém mande uns DVDs com aulas do TELECURSO 2000 para a sede da Ferrari. Alguém lá tem que aprender a calcular, corretamente, a quantidade de combustível que o carro deve ter para completar toda a corrida...

+ Na Brawn, tudo azul, ou melhor, tudo branco... e preto, quero dizer, tudo quadriculado.
Button segue firme para o título.
Barrichello vai fazendo a sua parte. No seu estilo.

+ Barrichello versão 2009 = Jogador de xadrez

+ Encerrando as notas desse GP da Espanha, “PELAMORDEDEUS”, joguem fora essa circuito de Montmeló!

+ ... ou talvez a FIA poderia mudar as regras:

“Daqui em diante, o GP da Espanha só poderá ser disputado sob muita chuva.”

Garanto que, tirando o Glock, todos, especialmente Vettel, Barrichello Alonso e Hamilton, bateriam palmas.

+ Ah, ia me esquecendo, e a STR, hein? Realmente, Bourdais tem razão para chorar. Se cair um raio durante a corrida, com certeza vai ser no carro do francês.

+ "BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁRDÉ", com certeza. Ehehehehe.
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PIADA DE ÚLTIMA HORA

Registrado em Pernambuco, precisamente em Recife, mais um caso supeito de Gripe Suína:

Palmeiras 1 X 0 Sport Recife

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O elenco do Sport foi exposto ao vírus da Gripe Suína no jogo contra o Palmeiras, no Palestra Itália.
O resultado dos exames para a confirmação, ou não, do primeiro caso de gripe suína no Brasil, acontece na próxma terça feira, pelas oitavas de final da Libertadores, na Ilha do Retiro.

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Apesar da Gripe Suína, faço a minha torcida: VAI PORCO! VAI PORCO! VAI PORCO!


Um abraço,
Fernando Ringel

terça-feira, 5 de maio de 2009

A Verdadeira Chance de Felipe Massa

Ser lembrado como vencedor que se superou ou conformista que não fez o possível:
uma escolha que só depende de Massa


Por Pedro Ivo

__Esse momento já foi visto várias vezes na F1 desde sua criação nos anos 50: um piloto, já tendo sido campeão ou não, passa por um momento de provação na carreira. Na maioria das vezes esse "momento de provação" consiste em ir pra uma escuderia menor e fazer o que pode por lá, ou até mesmo quando este se mantém na mesma escuderia, mas luta para que ela melhore durante o campeonato, pela escuderia não ter o mesmo bom desempenho do ano anterior.

Exemplos temos inúmeros, e entre eles até alguns brasileiros. Por exemplo, Nélson Piquet, já tricampeão, trocou a Lotus, onde estava há duas temporadas depois do tri, pela Benetton. A escuderia colorida já era razoavelmente boa antes da chegada de Piquet, uma vez que não faltavam investimentos. Mas a chegada do brasileiro deu um "boost", uma injeção de ânimo na escuderia, que precedeu as boas temporadas de 92 a 95, e rendeu uma infinidade de vitórias e dois títulos mundiais de pilotos á equipe, além de bons lucros tanto para o próprio Piquet quanto para o então chefão da Benetton, Flavio Briatore. Inclusive há quem diga que Michael Schumacher pegou um terreno bem mais amaciado por causa da passagem pelo Piquet na Benetton.

Damon Hill, já campeão, mas muito desacreditado pelos torcedores e várias pessoas do circo, provou sua capacidade de pilotagem e honrou seu sobrenome ao tirar leite de pedra na Arrows em 97 e dar as primeiras vitórias da Jordan entre 98 e 99. Ayrton Senna fez isso também quando já tinha três títulos no currículo, enfrentando por duas temporadas as "Williams de outro mundo" com Mansell em 92 e Prost em 93 com um equipamento que era evidentemente inferior, mas que mesmo assim obteve vitórias e pódios. O ídolo eterno da torcida ferrarista, Gilles Villeneuve, não se abateu na temporada de 81, e mesmo com um carro que era aquém das suas expectativas conseguiu duas vitórias.

Todos esses pilotos tiveram histórias de superação e luta, que marcaram não só suas carreiras como escreveram seus nomes nas escuderias onde competiram. E onde Felipe Massa se encaixa nessa história toda?
Simples. Além de já ter conquistado a simpatia da torcida brasileira, e de ser o primeiro piloto desde Ayrton Senna que de fato concorreu ao título, já mostrou que tem toda a capacidade de guiar sem erros, como ficou evidente em Interlagos no ano passado. Mas, Muito mais que 2008, essa temporada pode se tornar um divisor de águas na carreira dele. Ano passado ele tinha um carro que lhe dava todas as chances de ser desafiante direto ao título, ao passo de que esse ano a F60 já se mostrou um projeto mal-nascido e mal-executado. E, se com esse carro inferior ele conseguir resultados, ainda que mais modestos que os de suas temporadas passadas pela Ferrari - mesmo se levarmos em conta que ele dificilmente conseguirá ser campeão esse ano, já que escuderias como Brawn Racing e Red Bull Racing abriram bastante vantagem - isso fará uma diferença enorme. Não só em sua carreira na escuderia, como também na visão de boa parte da torcida, que verá que, tal qual Hill, Piquet, Senna e Villeneuve, entre outros que não foram citados aqui, ele fez mais que o equipamento em mãos lhe permitia e não se abateu perante os percalços que tinha pelo caminho.

Na verdade a trajetória de Felipe Massa já teve sim vários altos e baixos - assim como várias "horas da verdade" - , e isso não somente na F1. Em fins de 2001, quando ainda era um jovem campeão da então F3000 Internacional, ele foi sondado pela Sauber (hoje BMW-Sauber) - que na época era quase que um "time B" da Ferrari, quase como RBR e STR ou McLaren e Force India hoje em dia - para correr a temporada 2002. O garoto andou muito bem nos testes e atraiu a atenção do circo para ele. Durante a temporada, não andou mal, mas perdeu a sua vaga no final do ano, ficando fora do certame de 2003 e ocupando seu tempo como piloto de testes da Ferrari. E foi aí que sua carreira começou a mudar o rumo.

Até aquele momento, Massa tinha habilidade e capacidade, mas pouco se interessava pelas questões técnicas e internas da equipe. Não se importava muito em ajustar e afinar o carro para tirar o máximo dele, apenas queria acelerar e pronto. O ano que passou como piloto de testes da Ferrari o fez mudar essa visão de acerto do carro. E para isso contou com dois bons professores: Michael Schumacher e Rubens Barrichello. As temporadas seguintes que correu na Sauber (2004 e 2005) confirmaram a melhora, pois por vezes ele conseguiu chegar em 4º lugar nas corridas, ou seja, próximo do pódio com um carro que era até mediano, mas que não rendia o mesmo que as grandes da época (Ferrari, McLaren, Williams e Renault). Inclusive, em 2005, ficou na frente de Jacques Villeneuve, companheiro de equipe dele, além de ser um piloto muito mais experiente.

A tajetória continuou ascendente em 2006, conquistando duas vitórias e vários pódios no seu primeiro ano numa equipe grande (Ferrari), onde mesmo que tenha passado pelo mesmo jogo de equipe que minou a carreira de Rubens Barrichelo, continuou sendo um bom aprendizado para Massa, que ao final do ano começou a dividir as atenções da escuderia com Kimi Raikkonen, após a saída do heptacampeão Michael Schumacher. Mas Felipe tinha a seu favor a simpatia de Schumacher, assim como seu total apoio.

Em 2007 lutou pelo título até algumas corridas antes do final. Mas foi obrigado a ser escudeiro de Raikkonen em virtude da melhor colocação do companheiro de equipe no campeonato. E, em 2008 a situação se inverteu, onde Massa lutou até a última corrida da temporada, perdendo o título para Lewis Hamilton por poucos metros no GP do Brasil.

E onde entra 2009 na carreira de Felipe Massa? O verdadeiro ano do desafio. Mas um desafio grande, diferente dos outros. Se entre 2002 e 2005 a sua luta foi mostrar que tinha capacidade de ir para uma escuderia grande, e entre 2007 e 2008 foi para mostrar que podia lutar pelo título, agora é diferente. Tal qual ocorreu com Hill, Piquet, Senna e Villeneuve, Massa tem um equipamento que rende muito menos que o das velozes Brawn Racing e Red Bull. E esse momento é que fará diferença na carreira dele. Como? Simples.

Conseguir bons resultados sobre o companheiro de equipe não só levantará sua moral (que não é baixa) dentro da Ferrari, como o colocará numa posição mais confortável na disputa interna na escuderia de Maranello. Bons resultados com esse carro mais fraco também evitarão que sua carreira comece a declinar, e vale lembrar que em situações como a de Alan Jones na Arrows, pelo piloto não ter conseguido segurar a barra, isso marcou o começo do fim - ou até o fim declarado mesmo - da sua carreira. Tal qual a foto que abre o post mostra, esse ano é que Massa pode escolher seu verdadeiro destino na categoria. Se passar dessa temporada ruim com resultados no mínimo medianos, mesmo que conquistados à base de muito braço e suor, terá muito reconhecimento e o cacife (ainda maior) de exigir de toda sua equipe técnica cada vez mais. Caso contrário, terá seu companheiro de equipe saindo por cima (ainda mais por ele já ter um título mundial) e isso marcará um declínio indesejado na sua carreira, ocorrendo com ele o que pode ter acontecido com Alan Jones (como já foi citado) ou até com Nigel Mansell em seu retorno no fim de 1994, que, como não empolgou, não emplacou.

Muitas vezes já ouvi uma frase que diz que "o verdadeiro campeão surge das adversidades que enfrenta". E, nunca essa frase foi tão condizente com Felipe Massa, pois essa sim, mais do que nunca, é a hora da verdade para ele.

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

PIADA DE ÚLTIMA HORA

Eu iria postar um texto do Monocromático sobre os Irmãos Rodrigues, mas, em função da Gripe Suína, vamos evitar citar assuntos ligados ao México... e ao Palmeiras também.
Por quê? No Chile foi confirmado a primeira vítima da Gripe Suína na América do Sul:
Colo Colo 0 X 1 Palmeiras

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No México o pessoal vai ficar cinco dias sem trabalhar por causa da Gripe Suína?
Pô, bem que poderia dar um negócio desse aqui no Brasil também para a gente descansar uns diazinhos, né?
KKKKKK, tô brincando, mas fica aí o dilema: morrer de tanto trabalhar ou morrer de preguiça????

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Ah, e para finalizar, nos próximos dias estréia por aqui um correspondente. por enquanto é o que posso contar... o o Bernie Eccle$tone me pediu segredo.


Um abraço,
Fernando Ringel