__Vai o melhor wallpaper (1024 X 768) do ano??? Dá-lhe Flu! Centralize a imagem, deixe as laterais em preto e comemore conosco!
Só entre eu e você (não vai contar para ninguém, hein??? hauhauha), torço pro Flamengo tbm, huahuahuah.
Quanto a estre papel de parede tricolor, esse carro é, digamos, a minha sugestão para o que seria a participação do Fluminense na SuperLeague Formula. Na verdade, a imagem acima é nada mais que uma versão do layout utilizado este ano pela recém finada Lotus racing (sniff, sniff, sniff).
OBS: por que escolhi exatamente o T-127 para a "Photoshopização"??? Ora, porque a camisa que o Flu vem usando nas últimas rodadas é a cara da pintura utilizada pela equipe Lotus este ano. Olha o Deco aí ao lado que não me deixa mentir...
No caso, peguei a imagem abaixo produzida pela Maxis, patrocinadora da ex-Lotus Racing, e algumas horas depois nasceu o "neném VEL MAX tricolor", eheheheh.
Um abraço e vamos festejar!
Fernando Ringel,
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)
domingo, 5 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
F1: notas sobre o GP
O CIRCUITO
+ A tal Yas Marina Circuit é resultado da seguinte FÓRMULA DA VELOCIDADE:
Mario Kart + $$$ = GP de Las Vegas remixado.
Por isso, nota 2 para qualquer corrida disputada alí. Até mesmo quando é palco para uma decisão de título inesperada como foi a desse ano.
+ Não que a pista seja tão tétrica assim, só que o traçado não foi feito para F1. Só isso. Basicamente ele foi criado para receber a F1... e todo o tipo de corrida que os petrodólares conseguirem atrair. Portanto, o que temos não é uma pista feita para a F1 e sim um traçado genérico capaz de sediar Moto GP, monopostos, carros de turismo e tudo mais que atrair prestígio para os Emirados Árabes.
A Yas Marina Circuit é muito mais uma desculpa para atrair público para todo o complexo “Disneylândico” que envolve suas curvas que uma pista de corrida.
Finalizando esta primeira parte da resenha, o GP de Abu Dhabi é mais ou menos como Jerez De La Frontera e Magny Cours: pistas feitas para todo tipo de corrida, e que seu traçado sinuoso, terreno plano e asfalto estreito, encontraram sua verdadeira vocação com as Motos GPs da vida.
O GRANDE PRÊMIO EM SI
Nota para a corrida: 2
+ Antes de qualquer análise, é preciso dizer que esta foi uma corrida de quatro pilotos com os pedaços do carro do Schumacher aqui, um Kubica lá, mais um Petrov enxerido acolá se intrometendo entre o “Quarteto Fantástico”.
+ Como já faz um tempinho desde a decisão do título, sugiro que você assista ao compacto abaixo para que, relembrando os fatos, o texto seja mais compreensível:
+ Alonso é o Corinthians da F1.
+ Petrov fez o seu e pronto. Mais fora que dentro da Renault para o ano que vem e com o carro andando bem (coisa rara na segunda parte da temporada), o russo fez a sua propaganda. Muito bem feita, diga-se de passagem.
+ Que culpa tem o russo se a Ferrari não consegue criar uma estratégia de box minimamente inteligente? Isso quando eles não estragam a corrida de seus pilotos durante a troca dos pneus...
Que culpa tem o resto do mundo se a Scuderia não consegue solucionar o problema com os pneus? Se os carros da vermelhos não renderam como deveriam na decisão do título, que culpa Petrov tem disso?
Será que, simplesmente por se chamar Fernando Alonso, os outros pilotos tem que sair da pista para que ele possa desfilar???? Definitivamente, o “Príncipe das Astúrias” se comporta como se fosse um herdeiro da família real.
+ O melhor de tudo foi ver o espanhol mostrando o punho cerrado para o Petrov. Embora pareça que ele estava dando uma dura no russo, na verdade só faz esse gesto quem sentiu a pancada. Então naquele momento, caiu a ficha para o piloto da Ferrari.
Por essas e outras, definitivamente, Alonso é o Corinthians da F1. Pq? Ora, assim como o “Timão” tem uma grande torcida, fervorosa, uma história vitoriosa no esporte e tudo mais, na mesma medida da paixão de seus torcedores, traz consigo uma rejeição ferrenha por parte das outras torcidas. Viu? Alonso é o Corinthians da F1. Quem curte, ama. Quem não vai com a cara, quer mais que ele entre pelo cano.
Para quem não concorda que o meu xará seja na F1 o equivalente ao Corinthians no futebol, podemos chegar a um meio termo: no mínimo, se fosse brasileiro, Alonso seria um daqueles torcedores fanáticos da Gaviões da Fiel.
O veloz piloto com que “quase ninguém vai com a cara” sempre tem que encontrar um culpado por suas derrotas.
+ Dito isso, calhou de ter uma Renault na frente dele durante todo o GP, então Petrov é o álibi perfeito para qualquer tipo de acusação quanto ao desempenho inferior da Ferrari em Abu Dhabi.
+ O punho cerrado do espanhol para o russo foi o ato de quem reconheceu a derrota. No popular, naquele momento caiu a ficha: chupa Alonso.
+ Vettel é de fato o mais rápido do ano, mas venceu o título por sorte. Sebastian erra demais para vencer se não tiver todos trabalhando a seu favor. Em uma avaliação simplesmente quanto ao trabalho do piloto, o título seria de Robert Kubica. Talvez entre Kubica e Button.
+ É aí que podemos enxergar a diferença do ótimo para o grande piloto. Os caras realmente clássicos são os que andam bem em qualquer carro. Na atualidade, Hamilton, Alonso, Kubica e Vettel fazem isso. Desses, a quantidade de erros ajuda a refinar a seleção: sobram apenas Kubica e Alonso.
Como o meu xará é um cara pra lá de antipático (lembra até os tempos áureos do Schumacher), volta e meia se envolve em polêmicas extra-pista, maracutais e o escambau, fico mesmo com o polonês da Renault como o melhor da temporada.
Acredito que só ele faria o que Alonso fez na recuperação da Ferrari e... como o espanhol perde no quesito esportividade: KUBICA WINS!
+ Sobre Mark Webber, realmente ele afinou na reta final do campeonato. A corrida em Abu Dhabi foi de dar pena... como se o carro estivesse sabotado, sei lá. Pareceu até a decisão de 2007.
Naquela ocasião, a McLaren tinha o melhor carro, Hamilton era o xodó da equipe e Alonso corria contra tudo e todos em busca do tricampeonato. Hamilton jogou tudo fora ainda na primeira volta, mas seu carro esteve veloz o suficiente (como em toda a temporada) para cravar a melhor volta em sua frustrada tentativa de recuperação.
Enquanto isso, assim como em 2010, Alonso não cometeu erros e se preocupou em terminar o GP. O problema foi o desempenho irreconhecível de sua McLaren. O espanhol ficou em terceiro o GP todo (e olha que o Petrov nem sonhava em ser piloto da Renault na época, hein???kkk). O resultado foi o mesmo de 2010: Alonso não ficou nem com o vice enquanto o cara que menos tinha chances (Raikkonen) levou a vitória e a taça.
Pode ser apenas uma teoria da conspiração, mas faltou algo que “desse asas” para a Red Bull de Mark Webber na Yas Marina Circuit, assim como parece ter faltado para a McLaren de Alonso em sua última corrida pelo time, ou na Williams (cheia de problemas mecânicos) de Carlos Reutmann em Las Vegas, 1981.
+ No mais, assim como Alonso, no lugar do Webber, provavelmente ninguém (talvez o Kobayashi) teria ido muito mais longe em uma pista tão estreita e sem retas. Enquanto Petrov leva a fama, Alonso deveria culpar Hermann Tilke.
+ Sobre Vettel, qualquer um que tivesse marcado a pole, provavelmente teria vencido. Ainda mais com o carro mais equilibrado. Não cometeu as costumeiras bobagens e no fim foi premiado com a melhor surpresa de todos os tempos: depois de cruzar a linha chegada, enquanto comemorava a vitória, foi aí que a equipe lhe informou via rádio que...” YOU ARE THE CHAMPION!”
Karai, esse pessoal da Red Bull sabe fazer uma festa como ninguém, kkk.
+ Webber merecia mais. Alonso também. No fim o título ficou com um campeão alternativo. O mais rápido sim, porém longe de ser o melhor da temporada, ao menos a conquista de Vettel satisfez a todos.
+ Esse não é o raciocínio mais natural para encerrar a resenha sobre o final da temporada 2010, mas como o VEL MAX vira e revira o lado alternativo do automobilismo... assistir a derrota de Mark Webber deixa bem claro o quanto Nelson Piquet é um gênio, ou como diria Galvão Bueno “um dos que cabem na mão”.
Reutmann, Alonso, Webber, Peterson, Villeneuve... ninguém venceu título contra a própria equipe. Quando Scheckter foi campeão em 79, ele era o número 1. Mario Andretti em 78? Número 1 também. Vettel em 2010? Número 1, oras. Sendo assim, termino a resenha do último GP deste ano com a certeza de que (hoje), Vettel é bom, muito bom, o campeão, mas como diria o Galvão “não entra entre os cinco da mão”.
Agora, puxando pela memória, qual foi o único que venceu contra tudo e todos????
Enquanto a maioria luta para ser “normal”, os gênios conseguem tirar proveito até mesmo das dificuldades. Gênio vence mesmo depois de sofrer um baita acidente em uma Tamburello da vida, vence mesmo que a equipe prefira o outro piloto e mesmo que esse outro piloto se chame Nigel Mansell.
Não sei na sua ou na mão do Galvão, mas na minha, Nelson Piquet é um dos grandes. Juro que isso não é nostalgia cheirando a barata morta, mas gênio Webber não é... e nem Sebastian Vettel.
OBS: Talvez Robert Kubica seja. Talvez.
OBS2: a temporada acabou. Que pena. Para o ano que vem, prometo continuar postando pelo menos os papéis de parede e as resenhas... sem data definida para isso. Dessa forma o VEL MAX passa a ser muito mais um anuário que um blog com postagens picadas sobre assuntos cotidianos. Entre as corridas postarei textos, uma Evolução da Espécie aqui, um Separados no Nascimento ali e por aí vai.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
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sábado, 20 de novembro de 2010
F1: notas sobre o GP
Nota para a corrida: 8
+ Muitos (inclusive eu), viemos através dos anos falando cobras e lagartos de Interlagos. Uns por saudosismo do antigo traçado, outros (mais novos) mal acostumados com as monótonas corridas de abertura em que o circuito foi palco.
+ A má impressão foi bastante reforçada pela incrível má sorte dos brasileiros na pista. Tirando as belas performances do Massa (mesmo em seus tempos de Sauber, quando chegou liderar em uma estratégia suicida nos pit stops) até Ayrton Senna a zica perseguiu.
+ Talvez em função da melhora do asfalto, a edição 2010 do GP do Brasil foi infinitamente superior as demais edições disputadas em pista seca. Lembrando que não estou escrevendo isso por causa das alternativas abertas pela disputa do título. A corrida foi muito divertida em todo o pelotão. Isso pode ser comprovado pela dificuldade das Red Bull em ultrapassar filas de pilotos brigando por posição.
+ Dito isso, durante o GP finalmente enxerguei as qualidade do traçado. Realmente, que beleza! Interlagos é algo como um tipo de Brands Hatch tupiniquim!!! Ver o grid inteiro “se pegando” subindo pra cá, tocando rodas e descendo prá lá, dividindo curvas cegas em subidas, descidas, a “Eau Rouge brazuca invertida”, popularmente conhecida como “esse do Senna”, sem falar na eterna possibilidade de chuva... KARAI!
Ver um “trenzinho” percorrer o circuito é chato, mas vê-los dividir as curvas lado-a-lado realmente é muito emocionante. Taí um típico circuito dos anos 90 que foi muito bem adaptados aos anos 2000.
+ Como demorei muito para postar essa resenha (está pronta desde domingo passado, mas só pude revisar o texto neste final de semana), para a melhor compreensão do texto, sugiro que você assista ao compacto abaixo para relembrar os fatos da corrida:
+ Hulkemberg teve seu dia de sonho em uma pole totalmente irreal. Nada contra o alemão, apenas uma questão de análise fria dos fatos. A diferença de tração da Williams para Red Bull, Ferrari e McLaren é gritante. (Também) Por isso tantos “xis” em cima do Hulk.
+ Barrichello vinha bem, tirando tudo e mais um pouco de sua fraaaaca Williams FW32. O problema é que em Interlagos as coisas realmente não saem muito bem com ele. Mais ou menos como o Corinthians e a Libertadores. No caso do Barrica, pior ainda se ele resolve usar uma pintura comemorativa.
+ A vida é muito irônica em certas ocasiões. O mais curioso de tudo é que Rubinho é muito veloz em Interlagos, mas... sempre acontece alguma coisa. Uma pena.
+ O resultado final pode ter parecido meio decepcionante, mas apesar dos esforços do time, convenhamos, o lugar de direito dos carros do Tio Frank é a briga pelo décimo lugar. No fim das contas, Barrica apareceu menos, porém fez mais do que o Hulk na Williams (mesmo com o ótimo 8° lugar). É só ver como rapidamente o alemão caiu para a décima posição para ver a proeza do brasileiro em colocar este carro em sexto no grid.
+ Já pilotei um F1? Não. Porém acredito que Williams, Mercedes e Renault são como naqueles jogos de corrida bem arcade em que o carro é lento nas retas e ótimo nas curvas. Carro para iniciante, nível fácil.
McLaren já fica no meio do caminho. Já a Ferrari é aquele típico canhão nas retas, bastante nervoso nas curvas em que só os melhores jogadores conseguem dirigir rápido. Nível very hard, expert.
Quanto a Red Bull, trata-se daquele tipo de carro que você só consegue fazendo “manhas”, batendo recordes ou usando “aquela password”, eheheheh.
+ Completamente anos 80/90 o parágrafo acima, kkkk.
+ Na “Turma do Fundão”, quem te viu, quem te vê: Timo Glock se diz chateado por ter chegado atrás das Lotus. “AH, MULÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉKI!”
+ Implorando por uma punição, os dois da Toro Rosso bateram rodas com Deus e o mundo para no final bater cabeça. A equipe chegou a sentir o cheiro dos pontos com Alguersuari, mas morreu na praia: apesar de novamente bem, o espanhol chegou em décimo primeiro.
+ Falando das equipes que disputam as 10 primeiras posições, Schumacher está cada vez melhor. O problema é que isso (ainda) não é suficiente para bater o Rosberguinho. E olha que Nico teve problemas no boxes e tals.
+ Para o Schumacão, em 2011 não tem desculpa...ou vai ou racha.
+ Kubica fez o que deu em uma Renault que aparenta andar para trás a cada GP. Hulkemberg fez o dever de casa (como dito de maneira mais aprofundada algumas frases acima) enquanto Kobayashi marcou mais um precioso ponto na luta pela sobrevivência da Sauber.
+ Embora as estatísticas ainda (eu disse ainda) digam o contrário, finalmente podemos dizer, sem receio, este é o melhor piloto japonês da história da F1.
+ Interessante notar como a McLaren tradicionalmente não se dá bem no “novo” Interlagos. Apesar do bom trabalho dos pilotos, o carro não ajuda.
+ Hamilton fez um arroz com feijão (sem Sazon, kkk) enquanto Button, dando uma de Prost (mais uma vez), descomplicou o que parecia irremediavelmente perdido: saindo do meio do pelotão após uma classificação pra esquecer, mudou de estratégia, saiu de trás do Massa e apareceu (ISSO É UM ESPANTO by Cid Moreira) atrás do Hamilton!!!!
+ Chuck Norris. Para um piloto britânico do chá das 5 até o dedão do pé, mais uma performance a lá James Bond.
+ Sobre Sebastian Vettel, o vencedor, só tenho a dizer que... nem sempre o mais rápido é o melhor piloto. Gilles Villeneuve, Stirling Moss, Peterson e os Alesis da vida que o digam.
+ Estendo a frase acima à Lewis Hamilton.
+ A temporada 2010 da Red Bull em partes pode ser comparada a Senna e Prost em 1989. Assim como Senna, Vettel é o mais veloz... e o que erra mais, enquanto Webber se mostra mais inteligente, exatamente como Prost. O campeão de 1989.
+ Outro ponto em comum é a postura da Red Bull. Em 1989, Senna tinha menos tempo de casa, mas era o xodó da equipe. Embora pareça que a McLaren não tenha se posicionado em relação a um de seus pilotos, de maneira subliminar, Senna era o número 1. Em 89, Prost já era duas vezes vice e campeão pela equipe em um título improvável, fruto do seu talento (1986). No time desde 1984 (sendo que estreou pela McLaren em 1980), só o fato de Prost não ser explicitamente o número 1, deixava no ar, no mínimo, uma certa torcida por Senna.
+ Algo do tipo, “não favoreço ninguém, mas também não vou impedir o Senna de ser campeão”. Prost, com razão, não gostou. Webber, como sempre esteve na frente de Vettel em 2010, também não gostou.
+ A grande diferença fica por conta dos rivais. Em 89 a McLaren ainda era “o carro do outro mundo” (em 88 foi “o carro do outro universo”) enquanto em 2010 a Red Bull não é tão melhor assim que as outras.
+ A tendência natural é de que Webber seria o campeão, mas a F1 é extremamente política, o que embaralha tudo nas mãos de Bernie Ecclestone mais uns endinheirados aqui e alí. Diria até que se não houvessem corridas com chuva, os erros de pilotagem e as falhas mecânicas, os campeonatos seriam decididos antes mesmo da primeira corrida da temporada.
+ Partindo desse ponto de vista, temos que analisar também os motivos que trouxeram a Red Bull para a F1. Marketing baby, marketing. Ninguém está interessado em Vettel, Webber ou Christian Horner. Adrian Newey já conquistou o título na “sua categoria: Red Bull campeã de Construtores de 2010. A equipe venceu. Ponto final. O campeonato de pilotos vale mais pela mídia que atraí... e nesse ponto: quanto mais briga + polêmica + publicidade = $$$.
+ A base da Red Bull no esporte é a publicidade. Eles patrocinam tudo que seja tido como esporte radical. De campeonato de skate de dedo, campeonato de Air Guitar até F1 e Esqui no gelo. Daqui a pouco vão patrocinar as Olimpíadas, e se a Coca Cola não quiser largar o osso, vão patrocinar até a Coca Cola, hauhauhauha. O negócio é tão massante que esses dias olhei para uma latinha da Bad Boy (marca que conheço desde a minha infância em bonés, camisetas, cadernos, chaveiros e o escambau). Vi a famosa logo, li as letras B-a-d B-o-y, mas pensei "olha a latinha da Bad Bull", kkkk. É isso que o Mister Red Bull quer com essa tal de F1: Vettel, Webber eu e você que nos explodamos (existe essa palavra???kkkkk).
+ Money talks, baby. Deixar tudo na base da esportividade reforça a imagem positiva que a publicidade visa criar em torno da marca “que te dá asas”. No mínimo, todo esse bafa-fá se traduz em publicidade institucional.
Muito por causa disso, e em função da péssima repercussão do jogo de equipe para a Ferrari, a RBR fica em cima do muro, dando uma de santa.
+ Finalizando... por que deixei a Ferrari por último??? Digo que se Alonso for campeão, o título estará nas mãos de um cara que merece. Ele é de fato muito bom (especialmente em 2010), mas muito sortudo também. Seja pela deficiência da McLaren, pela falta de juízo dos Hamiltons e azar dos Kubicas, Alonso está com tanta sorte, mas tanta sorte que... a Red Bull insiste em não garantir o título para si. Como se Webber não fizesse parte do time. (!)
Definitivamente, se alguém está com a tal sorte de campeão, esse alguém se chama Fernando Alonso.
OBS: postarei a resenha de Abu Dhabi já, já, inclusive explicando algumas mudanças quanto ao número e freqüência de postagens no VEL MAX.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel (“Sigam-me os bons”, kkk)
+ Muitos (inclusive eu), viemos através dos anos falando cobras e lagartos de Interlagos. Uns por saudosismo do antigo traçado, outros (mais novos) mal acostumados com as monótonas corridas de abertura em que o circuito foi palco.
+ A má impressão foi bastante reforçada pela incrível má sorte dos brasileiros na pista. Tirando as belas performances do Massa (mesmo em seus tempos de Sauber, quando chegou liderar em uma estratégia suicida nos pit stops) até Ayrton Senna a zica perseguiu.
+ Talvez em função da melhora do asfalto, a edição 2010 do GP do Brasil foi infinitamente superior as demais edições disputadas em pista seca. Lembrando que não estou escrevendo isso por causa das alternativas abertas pela disputa do título. A corrida foi muito divertida em todo o pelotão. Isso pode ser comprovado pela dificuldade das Red Bull em ultrapassar filas de pilotos brigando por posição.
+ Dito isso, durante o GP finalmente enxerguei as qualidade do traçado. Realmente, que beleza! Interlagos é algo como um tipo de Brands Hatch tupiniquim!!! Ver o grid inteiro “se pegando” subindo pra cá, tocando rodas e descendo prá lá, dividindo curvas cegas em subidas, descidas, a “Eau Rouge brazuca invertida”, popularmente conhecida como “esse do Senna”, sem falar na eterna possibilidade de chuva... KARAI!
Ver um “trenzinho” percorrer o circuito é chato, mas vê-los dividir as curvas lado-a-lado realmente é muito emocionante. Taí um típico circuito dos anos 90 que foi muito bem adaptados aos anos 2000.
+ Como demorei muito para postar essa resenha (está pronta desde domingo passado, mas só pude revisar o texto neste final de semana), para a melhor compreensão do texto, sugiro que você assista ao compacto abaixo para relembrar os fatos da corrida:
+ Hulkemberg teve seu dia de sonho em uma pole totalmente irreal. Nada contra o alemão, apenas uma questão de análise fria dos fatos. A diferença de tração da Williams para Red Bull, Ferrari e McLaren é gritante. (Também) Por isso tantos “xis” em cima do Hulk.
+ Barrichello vinha bem, tirando tudo e mais um pouco de sua fraaaaca Williams FW32. O problema é que em Interlagos as coisas realmente não saem muito bem com ele. Mais ou menos como o Corinthians e a Libertadores. No caso do Barrica, pior ainda se ele resolve usar uma pintura comemorativa.
+ A vida é muito irônica em certas ocasiões. O mais curioso de tudo é que Rubinho é muito veloz em Interlagos, mas... sempre acontece alguma coisa. Uma pena.
+ O resultado final pode ter parecido meio decepcionante, mas apesar dos esforços do time, convenhamos, o lugar de direito dos carros do Tio Frank é a briga pelo décimo lugar. No fim das contas, Barrica apareceu menos, porém fez mais do que o Hulk na Williams (mesmo com o ótimo 8° lugar). É só ver como rapidamente o alemão caiu para a décima posição para ver a proeza do brasileiro em colocar este carro em sexto no grid.
+ Já pilotei um F1? Não. Porém acredito que Williams, Mercedes e Renault são como naqueles jogos de corrida bem arcade em que o carro é lento nas retas e ótimo nas curvas. Carro para iniciante, nível fácil.
McLaren já fica no meio do caminho. Já a Ferrari é aquele típico canhão nas retas, bastante nervoso nas curvas em que só os melhores jogadores conseguem dirigir rápido. Nível very hard, expert.
Quanto a Red Bull, trata-se daquele tipo de carro que você só consegue fazendo “manhas”, batendo recordes ou usando “aquela password”, eheheheh.
+ Completamente anos 80/90 o parágrafo acima, kkkk.
+ Na “Turma do Fundão”, quem te viu, quem te vê: Timo Glock se diz chateado por ter chegado atrás das Lotus. “AH, MULÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉKI!”
+ Implorando por uma punição, os dois da Toro Rosso bateram rodas com Deus e o mundo para no final bater cabeça. A equipe chegou a sentir o cheiro dos pontos com Alguersuari, mas morreu na praia: apesar de novamente bem, o espanhol chegou em décimo primeiro.
+ Falando das equipes que disputam as 10 primeiras posições, Schumacher está cada vez melhor. O problema é que isso (ainda) não é suficiente para bater o Rosberguinho. E olha que Nico teve problemas no boxes e tals.
+ Para o Schumacão, em 2011 não tem desculpa...ou vai ou racha.
+ Kubica fez o que deu em uma Renault que aparenta andar para trás a cada GP. Hulkemberg fez o dever de casa (como dito de maneira mais aprofundada algumas frases acima) enquanto Kobayashi marcou mais um precioso ponto na luta pela sobrevivência da Sauber.
+ Embora as estatísticas ainda (eu disse ainda) digam o contrário, finalmente podemos dizer, sem receio, este é o melhor piloto japonês da história da F1.
+ Interessante notar como a McLaren tradicionalmente não se dá bem no “novo” Interlagos. Apesar do bom trabalho dos pilotos, o carro não ajuda.
+ Hamilton fez um arroz com feijão (sem Sazon, kkk) enquanto Button, dando uma de Prost (mais uma vez), descomplicou o que parecia irremediavelmente perdido: saindo do meio do pelotão após uma classificação pra esquecer, mudou de estratégia, saiu de trás do Massa e apareceu (ISSO É UM ESPANTO by Cid Moreira) atrás do Hamilton!!!!
+ Chuck Norris. Para um piloto britânico do chá das 5 até o dedão do pé, mais uma performance a lá James Bond.
+ Sobre Sebastian Vettel, o vencedor, só tenho a dizer que... nem sempre o mais rápido é o melhor piloto. Gilles Villeneuve, Stirling Moss, Peterson e os Alesis da vida que o digam.
+ Estendo a frase acima à Lewis Hamilton.
+ A temporada 2010 da Red Bull em partes pode ser comparada a Senna e Prost em 1989. Assim como Senna, Vettel é o mais veloz... e o que erra mais, enquanto Webber se mostra mais inteligente, exatamente como Prost. O campeão de 1989.
+ Outro ponto em comum é a postura da Red Bull. Em 1989, Senna tinha menos tempo de casa, mas era o xodó da equipe. Embora pareça que a McLaren não tenha se posicionado em relação a um de seus pilotos, de maneira subliminar, Senna era o número 1. Em 89, Prost já era duas vezes vice e campeão pela equipe em um título improvável, fruto do seu talento (1986). No time desde 1984 (sendo que estreou pela McLaren em 1980), só o fato de Prost não ser explicitamente o número 1, deixava no ar, no mínimo, uma certa torcida por Senna.
+ Algo do tipo, “não favoreço ninguém, mas também não vou impedir o Senna de ser campeão”. Prost, com razão, não gostou. Webber, como sempre esteve na frente de Vettel em 2010, também não gostou.
+ A grande diferença fica por conta dos rivais. Em 89 a McLaren ainda era “o carro do outro mundo” (em 88 foi “o carro do outro universo”) enquanto em 2010 a Red Bull não é tão melhor assim que as outras.
+ A tendência natural é de que Webber seria o campeão, mas a F1 é extremamente política, o que embaralha tudo nas mãos de Bernie Ecclestone mais uns endinheirados aqui e alí. Diria até que se não houvessem corridas com chuva, os erros de pilotagem e as falhas mecânicas, os campeonatos seriam decididos antes mesmo da primeira corrida da temporada.
+ Partindo desse ponto de vista, temos que analisar também os motivos que trouxeram a Red Bull para a F1. Marketing baby, marketing. Ninguém está interessado em Vettel, Webber ou Christian Horner. Adrian Newey já conquistou o título na “sua categoria: Red Bull campeã de Construtores de 2010. A equipe venceu. Ponto final. O campeonato de pilotos vale mais pela mídia que atraí... e nesse ponto: quanto mais briga + polêmica + publicidade = $$$.
+ A base da Red Bull no esporte é a publicidade. Eles patrocinam tudo que seja tido como esporte radical. De campeonato de skate de dedo, campeonato de Air Guitar até F1 e Esqui no gelo. Daqui a pouco vão patrocinar as Olimpíadas, e se a Coca Cola não quiser largar o osso, vão patrocinar até a Coca Cola, hauhauhauha. O negócio é tão massante que esses dias olhei para uma latinha da Bad Boy (marca que conheço desde a minha infância em bonés, camisetas, cadernos, chaveiros e o escambau). Vi a famosa logo, li as letras B-a-d B-o-y, mas pensei "olha a latinha da Bad Bull", kkkk. É isso que o Mister Red Bull quer com essa tal de F1: Vettel, Webber eu e você que nos explodamos (existe essa palavra???kkkkk).
+ Money talks, baby. Deixar tudo na base da esportividade reforça a imagem positiva que a publicidade visa criar em torno da marca “que te dá asas”. No mínimo, todo esse bafa-fá se traduz em publicidade institucional.
Muito por causa disso, e em função da péssima repercussão do jogo de equipe para a Ferrari, a RBR fica em cima do muro, dando uma de santa.
+ Finalizando... por que deixei a Ferrari por último??? Digo que se Alonso for campeão, o título estará nas mãos de um cara que merece. Ele é de fato muito bom (especialmente em 2010), mas muito sortudo também. Seja pela deficiência da McLaren, pela falta de juízo dos Hamiltons e azar dos Kubicas, Alonso está com tanta sorte, mas tanta sorte que... a Red Bull insiste em não garantir o título para si. Como se Webber não fizesse parte do time. (!)
Definitivamente, se alguém está com a tal sorte de campeão, esse alguém se chama Fernando Alonso.
OBS: postarei a resenha de Abu Dhabi já, já, inclusive explicando algumas mudanças quanto ao número e freqüência de postagens no VEL MAX.
Um abraço,
Fernando Ringel
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
PAPEL DE PAREDE: GO WEBBER!
__Vai um wallpaper (1024 X 768)? Antes de sugerir para você centralizar a imagem acima, deixar as laterais em preto, torcer pela Sauber (hauhauhauhau) e blá, blá, blá... quero me desculpar pela demora na publicação da resenha referente ao GP do Brasil. SORRY. Postarei as duas (Interlagos e Abu Dhabi) semana que vem.
Um abraço e GO WEBBER!
Fernando Ringel
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010
PAPEL DE PAREDE: GP DE BRASIL-SIL-SIL!
__Vai um wallpaper aí (1024 X 768)? Centralize a imagem, deixe as laterais em preto e... torça pelas Sauber, ahuahuahuahuah.
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Um abraço,
Fernando Ringel
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
F1: notas sobre o GP
Nota para a corrida: 7, 8, sei lá.
OBS: Provavelmente essa nota é altamente influenciada pelo meu gosto por corridas em ciruitos estreantes + chuva. Não fosse o safety car, seria nota 9, eheheh.
+ Particularmente, gosto de corridas de estréia porque ninguém sabe direito os caminhos da pista e o resultado varia entre: vitória esmagadora do melhor time (em função de sua maior capacidade, $$$ + competência, para se adaptar mais rapidamente) ou corrida maluca com direito a muitas zebras.
+ Sobre este GP em si, na verdade a chuva lavou a alma do pessoal de Yeongam. Sob calor, sabe-se lá se o asfalto agüentaria as 65 voltas. Com a chuva, a pista foi literalmente lavada. A areia foi pelo ralo e no fim das contas, o GP foi bem divertido.
+ Este foi um Grande Prêmio tão peculiar que mesmo no compacto de 54 minutos da Globo, mais de metade da edição mostrou as voltas atrás do safety car. O mais curioso para mim foi notar como no trecho do cotovelo, apesar de estar chovendo como na época da Arca de Noé, com os pilotos no ritmo “marítimo” do carro de segurança, o “trenzinho” lembrou Mônaco, rsrsrsrsrsrs.
+ Antes de falar sobre o que aconteceu nas 65 voltas deste primeiro GP da Coréia do Sul, gostaria de começar esta resenha falando sobre a F1, suas equipes e sobre primeiros pilotos, segundos pilotos, Vettels e Webbers.
A idéia geral é de que a Red Bull tem três escolhas: Webber, Vettel ou o vice campeonato. Para alegria geral da nação (eu, você, a Mclaren e o Alonso), a equipe não se pronuncia oficialmente sobre o assunto e seus pilotos continuam se bicando, colocando em risco um título que (merecidamente) já deveria ser da Red Bull.
Isso tem um pouco de ligação com a rejeição dos EUA em relação a F1 e com a própria natureza da categoria. A F1 não é exatamente um campeonato de pilotos. Isso basicamente é importante para Senna, Massa, Schumacher, FISA, Rede Globo, e os românticos que acreditam nas corridas como (acima de tudo), um esporte. Fórmula Indy sim é campeonato de pilotos (por isso chaga ter 10 vencedores em uma temporada, 40, 50 inscritos para Indianápolis, etc). F1, é campeonato de equipe, por isso a abissal diferença técnica entre o pior carro (o Hispania F1-10 por exemplo) com qualquer dos Dallara usados por Penske ou Ganassi.
Na F1, fundamentalmente, as estrelas são os carros e numa boa parte dos casos, o piloto é apenas uma formalidade para que o carro dispute o campeonato.
Dito isso, neste primeiro GP da Coréia do Sul, já dá para afirmar que a Red Bull meio que jogou fora um título (merecido) que teve mais de uma chance para garantir.
+ Jogo de equipe pode não ser a melhor coisa do mundo, mas é assim que se constrói a equipe campeã. É como aquela frase: “daí-me coragem para mudar as coisas que posso, serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar e sabedoria para saber a diferença entre as duas”. É uma questão estrutural do esporte de competição: apenas um vence. Sendo assim, em uma dupla, sempre há um perdedor. O que a equipe pode fazer é tentar que pelo menos um de seus pilotos vença. Competição sem jogo de equipe, só se for nas olimpíadas, no atletismo, basquete, futebol, volei, etc. Isso é um fato.
Dito isso, quem seria o primeiro piloto da Red Bull? Em 2007, Webber chegou por baixo no time. Todo mundo sabia que ele seria o escudeiro de David Coulthard. Naquela altura, as portas da decadência (antes do estrelato que teimava em não chegar) Mark ficou bem satisfeito. Se pensarmos bem, Webber está mais do que no lucro porque (na Red Bull) Coulthard (contratado a peso de ouro) não teve nem 10% das chances de vitória que o australiano está tendo nos últimos anos.
Aí chegamos à pergunta: Webber merece ser o primeiro piloto do time em 2010? Segundo a tabela de classificação fria e calculista, sim. Nenhum argumento pode mudar o fato de que Webber tem mais vitórias, e por conseqüência mais pontos (mesmo com o apoio “desestimulante” da equipe).
+ Você fã de Sebastian Vettel com certeza tem argumentos para discordar das palavras escritas acima. Concordo com você. Como disse, Webber sempre foi um piloto veloz, porém nem mais, nem menos que a média da F1. Um Thierry Boutsen da vida que foi contratado, feliz da vida, como segundo piloto. Fato.
O currículo do jovem alemão (pré Red Bull), é superior ao de Mark Webber. Vettel é o piloto mais jovem da história a marcar pontos (8° lugar em sua estréia pela BMW, EUA/2007). Sebastian é O CARA que esmagou um piloto do calibre do Bourdais, O CARA que (em seu primeiro ano completo na F1), fez pole e venceu (com méritos) em uma Toro Rosso! Sem dúvida, realmente Vetttel é (sob esse ponto de vista), “O” cara.
SIMPLIFICANDO: Vettel é o piloto que 99% dos amantes do automobilismo gostariam de ser (se fossem milionários), kkkk.
Bom, esse é o histórico do piloto que chegou como estrela na Red Bull. Ao contrário da maioria das revelações, Sebastian continuou fodástico em um time de ponta, colocando (por muitas vezes) em cheque a capacidade de Webber como piloto capaz de vencer. Em 2009, o que Mark levou anos para conseguir pelo time, Vettel conquistou em seu primeiro ano na Red Bull: 4 vitórias.
Pelo currículo, Vettel merece ser o primeiro piloto. Antes do início da temporada, o alemão seria aposta óbvia até mesmo para aqueles que não conhecem muito mais que o “Filipi Maça”, o Senna e o “Rémilto”.
Porém (é aí que a coisa muda), Vettel erra demais para um piloto de ponta e (faltando apenas duas corridas para o fim da temporada), o resultado disso somado a alguns azares é : 14 pontos a menos que Webber. E não se trata de uma virada do australiano. Em 2010, Webber sempre esteve na frente. Na verdade Vettel conseguiu diminuir a diferença, mas nunca chegou a estar na frente do companheiro.
Portanto, em 2008, Vettel seria o primeiro piloto, porque de fato foi melhor, mas em 2010 o primeiro tem que ser o que tem mais chances de vencer e em um time que pretende ser campeão, tem que ser assim. Por isso, GO WEBBER!
+ Podem chorar os passionais/irracionais, mas é exatamente porque isso não acontece na Ferrari que Alonso ressurgiu para um título improvável como aconteceu com Kimi Raikkonen em 2007. Por pior que seja o jogo de equipe, é exatamente por isso que a Ferrari faturou 6 títulos e dois vices nos últimos 10 anos.
+ Nesse GP da Coréia do Sul, para a Red Bull poderia ser “NO GP” já que tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado.
+ O que será que o Vettel consegue fazer para estourar tantos motores Renault (mesmo sem calor)? Se ainda fosse algo frágil como um Yamaha da vida, mas estourar tantos motores Renault (fabulosamente resistentes) é coisa que não se vê desde o final dos anos 70 e início dos 80, no auge da era turbo dos franceses.
+ OK, ok, ok, estes não são mais os Renault fodásticos dos anos 90, mas embora menos potentes, continuam tão confiáveis quanto.
+ Por falar na montadora francesa, Kubica conquistou um anônimo 5° lugar. Nada mais, nada menos.
+ No segundo carro do time, enquanto esteve na pista, Petrov foi bem. O problema é que ele não permanece na pista por muito tempo, e volta e meia, entre uma escapada e outra, ele não volta. Como vimos (violentamente) em Yeongam.
+ Ainda pelo meio do pelotão, Vitantonio Liuzzy fez uma corrida de sobrevivência e surpreendentemente chegou ao final... em 6° lugar!
+ ... enquanto Sutil, andando feito um louco (como nos “velhos tempos”) foi se enfiando aqui e alí até que acabou finalmente entrando pelo cano.
+ Velhos tempos do Sutil = 3 ou 4 corridas atrás, ahuahua.
+ Não fosse o Kobayashi ser tremendamente rabudo, teria abandonado logo após a panca com o alemão da Force Índia. Aliás, como o "Sauber de borracha" (aparentemente indestrutível) do japonês agüentou o impacto????
+ Entre alguns palavrões e lágrimas, deve ter sido (mais ou menos) isso o que Timo Glock pensou enquanto voltava para os boxes...
+ A vontade que me deu foi dar uns sopapos no Buemi. Glock vinha fazendo milagres de novo, correndo próximo dos pontos até que o suíço (a lá Gregor Foitek) transformou tudo em pedaços.
+ Viu por que gosto tanto das corridas com chuva? Dá para tantos coadjuvantes mostrar serviço em pista seca???? NOT.
+ LAR DOCE LAR MODE On: ainda sobre a Sauber, Nick Heidfeld feliz da vida por ter voltado para a “sua família” garantiu mais dois pontinhos para o time. Nada contra o De La Rosa, mas o carro aparentemente ficou bom desde que Heidfeld começou a pilotá-lo. Pior para o piloto espanhol e... muito melhor para Peter Sauber e para quem torce pelo time.
+ Quem torce pela Sauber? Acho que só...eu. Hauhauhaua.
+ O caso de Heidfeld é só mais um exemplo de que, quando estamos felizes, trabalhamos mais e melhor. O psicológico conta demais, e quando a auto confiança não está 100%, até um J.J. Lehto vira reject. Portanto, De La Rosa, o grande bode expiatório de 2010, está absolvido.
+ RESUMINDO: Pedro não é gênio, mas também não é reject. Só não teve a sorte do Alonso.
+ Quanto ao resto da “Turma do Fundão”, Bruno Senna e Yamamoto fizeram bem o seu papel: o brasileiro venceu a disputa interna na Hispania enquanto o japonês completou o GP. Cada um no seu quadrado, a dupla fez o arroz com feijão que dava para fazer.
+ Na Lotus, tudo continua dando errado para o Trulli enquanto o (ex- Pé na) Kova terminou como o melhor das pequenas. Mesmo longe, ficaram a três posições dos pontos. GO LOTUS!
+ Quanto a Williams, Rubinho faz o que pôde. O cara anda numa fase em que, até na fila para o banheiro encontra o Schumacher pela frente. Pode ter muito dedo da mídia nessa “briga”, mas no fim das contas (assim como a vaga para a Copa Sul-Americana no Brasileirão, por exemplo), essa rivalidade nostálgica entre os dois ajuda a animar a briga pela décima posição...
+ Na corrida, como Rosberg, Vettel, Webber, e Button foram cartas fora do baralho, Schumacher chegou em quarto (este tenha sido seu melhor desempenho em 2010) enquanto Barrica vinha em quinto até seus pneus virarem chiclete. No fim, ao menos Schumacher pôde se gabar de ter chegado na frente do Kubica, enquanto o brasileiro finalizou em uma boa 7° colocação.
+ Lembrando que sétimo para o estágio atual da Williams está ótimo! O pontinho de Hulkemberg também ajudou. Em 2010, a temporada da equipe poderia ser definida como, “de grão em grão a galinha enche o papo”. Parecem poucos pontos, mas proporcionalmente ao orçamento deles, a equipe está no nível dos times que disputam o título.
+ No pódio, Hamilton errou sim, mas o erro se deve em parte ao fato da McLaren não estar no mesmo níel de Ferrari e RBD, ops, RBR (hauhauhauhau). Errar com o melhor carro é uma coisa, mas errar quando o piloto está tendo que dar 110% para acompanhar o ritmo dos outros é natural, ainda mais em uma pista “virgem”, totalmente encharcada.
+ No fim, o segundo garantiu uma sobrevida para a equipe quanto as esperanças do título, já que Button (sniff, sniff, sniff) é carta fora do baralho.
+ Na Ferrari, Massa sobreviveu, teve calma e, assim como Alonso, foi beneficiado pelos acontecimentos da corrida. O curioso é que teoricamente a Ferrari é a equipe que mais sofreria sob estas condições, devido ao problema no aquecimento dos pneus.
+ Sorte de campeã. Assim poderia ser definido para o resultado da Scuderia na Coréia do Sul.
+ Começo a inclinar a minha torcida para Fernando Alonso (apesar de não ir nem um pouco com a cara dele). Se Webber não conseguir, nas mãos do meu xará o título estará com quem merece. Duvido que outro piloto da atualidade estaria na posiçao que o espanhol está em um carro que se apresentou inferior durante a maior parte da temporada.
+ Na boa, coisa digna de Prost, e... se algo é digno de ser comparado ao Prost, então estamos falando de genialidade.
OBS: se o processo de "Made in Chinização" da F1 continuar, acho que vou acabar parando de escrever as resenhas sobre a F1. Na boa, ou eu não acordo (por não ouvir o despertador) ou acabo durmindo no início ou no fim dos GPs. A demora na postagem da resenha, em 50% se deve a isso.
Incrível como (quando o assunto é F1), no fim de tudo sempre está Bernie Ecclestone... como o culpado, hauhauha.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
@FernandoRingel ("Sigam-me os bons", kkk)
OBS: Provavelmente essa nota é altamente influenciada pelo meu gosto por corridas em ciruitos estreantes + chuva. Não fosse o safety car, seria nota 9, eheheh.
+ Particularmente, gosto de corridas de estréia porque ninguém sabe direito os caminhos da pista e o resultado varia entre: vitória esmagadora do melhor time (em função de sua maior capacidade, $$$ + competência, para se adaptar mais rapidamente) ou corrida maluca com direito a muitas zebras.
+ Sobre este GP em si, na verdade a chuva lavou a alma do pessoal de Yeongam. Sob calor, sabe-se lá se o asfalto agüentaria as 65 voltas. Com a chuva, a pista foi literalmente lavada. A areia foi pelo ralo e no fim das contas, o GP foi bem divertido.
+ Este foi um Grande Prêmio tão peculiar que mesmo no compacto de 54 minutos da Globo, mais de metade da edição mostrou as voltas atrás do safety car. O mais curioso para mim foi notar como no trecho do cotovelo, apesar de estar chovendo como na época da Arca de Noé, com os pilotos no ritmo “marítimo” do carro de segurança, o “trenzinho” lembrou Mônaco, rsrsrsrsrsrs.
+ Antes de falar sobre o que aconteceu nas 65 voltas deste primeiro GP da Coréia do Sul, gostaria de começar esta resenha falando sobre a F1, suas equipes e sobre primeiros pilotos, segundos pilotos, Vettels e Webbers.
A idéia geral é de que a Red Bull tem três escolhas: Webber, Vettel ou o vice campeonato. Para alegria geral da nação (eu, você, a Mclaren e o Alonso), a equipe não se pronuncia oficialmente sobre o assunto e seus pilotos continuam se bicando, colocando em risco um título que (merecidamente) já deveria ser da Red Bull.
Isso tem um pouco de ligação com a rejeição dos EUA em relação a F1 e com a própria natureza da categoria. A F1 não é exatamente um campeonato de pilotos. Isso basicamente é importante para Senna, Massa, Schumacher, FISA, Rede Globo, e os românticos que acreditam nas corridas como (acima de tudo), um esporte. Fórmula Indy sim é campeonato de pilotos (por isso chaga ter 10 vencedores em uma temporada, 40, 50 inscritos para Indianápolis, etc). F1, é campeonato de equipe, por isso a abissal diferença técnica entre o pior carro (o Hispania F1-10 por exemplo) com qualquer dos Dallara usados por Penske ou Ganassi.
Na F1, fundamentalmente, as estrelas são os carros e numa boa parte dos casos, o piloto é apenas uma formalidade para que o carro dispute o campeonato.
Dito isso, neste primeiro GP da Coréia do Sul, já dá para afirmar que a Red Bull meio que jogou fora um título (merecido) que teve mais de uma chance para garantir.
+ Jogo de equipe pode não ser a melhor coisa do mundo, mas é assim que se constrói a equipe campeã. É como aquela frase: “daí-me coragem para mudar as coisas que posso, serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar e sabedoria para saber a diferença entre as duas”. É uma questão estrutural do esporte de competição: apenas um vence. Sendo assim, em uma dupla, sempre há um perdedor. O que a equipe pode fazer é tentar que pelo menos um de seus pilotos vença. Competição sem jogo de equipe, só se for nas olimpíadas, no atletismo, basquete, futebol, volei, etc. Isso é um fato.
Dito isso, quem seria o primeiro piloto da Red Bull? Em 2007, Webber chegou por baixo no time. Todo mundo sabia que ele seria o escudeiro de David Coulthard. Naquela altura, as portas da decadência (antes do estrelato que teimava em não chegar) Mark ficou bem satisfeito. Se pensarmos bem, Webber está mais do que no lucro porque (na Red Bull) Coulthard (contratado a peso de ouro) não teve nem 10% das chances de vitória que o australiano está tendo nos últimos anos.
Aí chegamos à pergunta: Webber merece ser o primeiro piloto do time em 2010? Segundo a tabela de classificação fria e calculista, sim. Nenhum argumento pode mudar o fato de que Webber tem mais vitórias, e por conseqüência mais pontos (mesmo com o apoio “desestimulante” da equipe).
+ Você fã de Sebastian Vettel com certeza tem argumentos para discordar das palavras escritas acima. Concordo com você. Como disse, Webber sempre foi um piloto veloz, porém nem mais, nem menos que a média da F1. Um Thierry Boutsen da vida que foi contratado, feliz da vida, como segundo piloto. Fato.
O currículo do jovem alemão (pré Red Bull), é superior ao de Mark Webber. Vettel é o piloto mais jovem da história a marcar pontos (8° lugar em sua estréia pela BMW, EUA/2007). Sebastian é O CARA que esmagou um piloto do calibre do Bourdais, O CARA que (em seu primeiro ano completo na F1), fez pole e venceu (com méritos) em uma Toro Rosso! Sem dúvida, realmente Vetttel é (sob esse ponto de vista), “O” cara.
SIMPLIFICANDO: Vettel é o piloto que 99% dos amantes do automobilismo gostariam de ser (se fossem milionários), kkkk.
Bom, esse é o histórico do piloto que chegou como estrela na Red Bull. Ao contrário da maioria das revelações, Sebastian continuou fodástico em um time de ponta, colocando (por muitas vezes) em cheque a capacidade de Webber como piloto capaz de vencer. Em 2009, o que Mark levou anos para conseguir pelo time, Vettel conquistou em seu primeiro ano na Red Bull: 4 vitórias.
Pelo currículo, Vettel merece ser o primeiro piloto. Antes do início da temporada, o alemão seria aposta óbvia até mesmo para aqueles que não conhecem muito mais que o “Filipi Maça”, o Senna e o “Rémilto”.
Porém (é aí que a coisa muda), Vettel erra demais para um piloto de ponta e (faltando apenas duas corridas para o fim da temporada), o resultado disso somado a alguns azares é : 14 pontos a menos que Webber. E não se trata de uma virada do australiano. Em 2010, Webber sempre esteve na frente. Na verdade Vettel conseguiu diminuir a diferença, mas nunca chegou a estar na frente do companheiro.
Portanto, em 2008, Vettel seria o primeiro piloto, porque de fato foi melhor, mas em 2010 o primeiro tem que ser o que tem mais chances de vencer e em um time que pretende ser campeão, tem que ser assim. Por isso, GO WEBBER!
+ Podem chorar os passionais/irracionais, mas é exatamente porque isso não acontece na Ferrari que Alonso ressurgiu para um título improvável como aconteceu com Kimi Raikkonen em 2007. Por pior que seja o jogo de equipe, é exatamente por isso que a Ferrari faturou 6 títulos e dois vices nos últimos 10 anos.
+ Nesse GP da Coréia do Sul, para a Red Bull poderia ser “NO GP” já que tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado.
+ O que será que o Vettel consegue fazer para estourar tantos motores Renault (mesmo sem calor)? Se ainda fosse algo frágil como um Yamaha da vida, mas estourar tantos motores Renault (fabulosamente resistentes) é coisa que não se vê desde o final dos anos 70 e início dos 80, no auge da era turbo dos franceses.
+ OK, ok, ok, estes não são mais os Renault fodásticos dos anos 90, mas embora menos potentes, continuam tão confiáveis quanto.
+ Por falar na montadora francesa, Kubica conquistou um anônimo 5° lugar. Nada mais, nada menos.
+ No segundo carro do time, enquanto esteve na pista, Petrov foi bem. O problema é que ele não permanece na pista por muito tempo, e volta e meia, entre uma escapada e outra, ele não volta. Como vimos (violentamente) em Yeongam.
+ Ainda pelo meio do pelotão, Vitantonio Liuzzy fez uma corrida de sobrevivência e surpreendentemente chegou ao final... em 6° lugar!
+ ... enquanto Sutil, andando feito um louco (como nos “velhos tempos”) foi se enfiando aqui e alí até que acabou finalmente entrando pelo cano.
+ Velhos tempos do Sutil = 3 ou 4 corridas atrás, ahuahua.
+ Não fosse o Kobayashi ser tremendamente rabudo, teria abandonado logo após a panca com o alemão da Force Índia. Aliás, como o "Sauber de borracha" (aparentemente indestrutível) do japonês agüentou o impacto????
+ Entre alguns palavrões e lágrimas, deve ter sido (mais ou menos) isso o que Timo Glock pensou enquanto voltava para os boxes...
+ A vontade que me deu foi dar uns sopapos no Buemi. Glock vinha fazendo milagres de novo, correndo próximo dos pontos até que o suíço (a lá Gregor Foitek) transformou tudo em pedaços.
+ Viu por que gosto tanto das corridas com chuva? Dá para tantos coadjuvantes mostrar serviço em pista seca???? NOT.
+ LAR DOCE LAR MODE On: ainda sobre a Sauber, Nick Heidfeld feliz da vida por ter voltado para a “sua família” garantiu mais dois pontinhos para o time. Nada contra o De La Rosa, mas o carro aparentemente ficou bom desde que Heidfeld começou a pilotá-lo. Pior para o piloto espanhol e... muito melhor para Peter Sauber e para quem torce pelo time.
+ Quem torce pela Sauber? Acho que só...eu. Hauhauhaua.
+ O caso de Heidfeld é só mais um exemplo de que, quando estamos felizes, trabalhamos mais e melhor. O psicológico conta demais, e quando a auto confiança não está 100%, até um J.J. Lehto vira reject. Portanto, De La Rosa, o grande bode expiatório de 2010, está absolvido.
+ RESUMINDO: Pedro não é gênio, mas também não é reject. Só não teve a sorte do Alonso.
+ Quanto ao resto da “Turma do Fundão”, Bruno Senna e Yamamoto fizeram bem o seu papel: o brasileiro venceu a disputa interna na Hispania enquanto o japonês completou o GP. Cada um no seu quadrado, a dupla fez o arroz com feijão que dava para fazer.
+ Na Lotus, tudo continua dando errado para o Trulli enquanto o (ex- Pé na) Kova terminou como o melhor das pequenas. Mesmo longe, ficaram a três posições dos pontos. GO LOTUS!
+ Quanto a Williams, Rubinho faz o que pôde. O cara anda numa fase em que, até na fila para o banheiro encontra o Schumacher pela frente. Pode ter muito dedo da mídia nessa “briga”, mas no fim das contas (assim como a vaga para a Copa Sul-Americana no Brasileirão, por exemplo), essa rivalidade nostálgica entre os dois ajuda a animar a briga pela décima posição...
+ Na corrida, como Rosberg, Vettel, Webber, e Button foram cartas fora do baralho, Schumacher chegou em quarto (este tenha sido seu melhor desempenho em 2010) enquanto Barrica vinha em quinto até seus pneus virarem chiclete. No fim, ao menos Schumacher pôde se gabar de ter chegado na frente do Kubica, enquanto o brasileiro finalizou em uma boa 7° colocação.
+ Lembrando que sétimo para o estágio atual da Williams está ótimo! O pontinho de Hulkemberg também ajudou. Em 2010, a temporada da equipe poderia ser definida como, “de grão em grão a galinha enche o papo”. Parecem poucos pontos, mas proporcionalmente ao orçamento deles, a equipe está no nível dos times que disputam o título.
+ No pódio, Hamilton errou sim, mas o erro se deve em parte ao fato da McLaren não estar no mesmo níel de Ferrari e RBD, ops, RBR (hauhauhauhau). Errar com o melhor carro é uma coisa, mas errar quando o piloto está tendo que dar 110% para acompanhar o ritmo dos outros é natural, ainda mais em uma pista “virgem”, totalmente encharcada.
+ No fim, o segundo garantiu uma sobrevida para a equipe quanto as esperanças do título, já que Button (sniff, sniff, sniff) é carta fora do baralho.
+ Na Ferrari, Massa sobreviveu, teve calma e, assim como Alonso, foi beneficiado pelos acontecimentos da corrida. O curioso é que teoricamente a Ferrari é a equipe que mais sofreria sob estas condições, devido ao problema no aquecimento dos pneus.
+ Sorte de campeã. Assim poderia ser definido para o resultado da Scuderia na Coréia do Sul.
+ Começo a inclinar a minha torcida para Fernando Alonso (apesar de não ir nem um pouco com a cara dele). Se Webber não conseguir, nas mãos do meu xará o título estará com quem merece. Duvido que outro piloto da atualidade estaria na posiçao que o espanhol está em um carro que se apresentou inferior durante a maior parte da temporada.
+ Na boa, coisa digna de Prost, e... se algo é digno de ser comparado ao Prost, então estamos falando de genialidade.
OBS: se o processo de "Made in Chinização" da F1 continuar, acho que vou acabar parando de escrever as resenhas sobre a F1. Na boa, ou eu não acordo (por não ouvir o despertador) ou acabo durmindo no início ou no fim dos GPs. A demora na postagem da resenha, em 50% se deve a isso.
Incrível como (quando o assunto é F1), no fim de tudo sempre está Bernie Ecclestone... como o culpado, hauhauha.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
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