quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ANTES e DEPOIS (02):

__O tempo passa para todo mundo:
ANTES = Christian na pré temporada da CART, em 1999.
DEPOIS = não sei se ele já usa Grecin, mas que o cara do DEPOIS parace o Christian (um pouco mais magro), isso parece.
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OBS: o tempo passa para todo mundo, ainda mais para quem passa a vida inteira correndo, kkk.
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Um abraço,
Fernando Ringel

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Separados no Nascimento: mitos

__Tetra campeão da Stock Car brasileira, Paulo Gomes é o segundo maior vencedor da categoria, ficando somente atrás de Ingo Hoffman em número de títulos.

Atualmente ele continua na Stock tocando sua própria equipe, onde seus filhos Pedro e Marcos Gomes competem.

OBS: em suas mais de 300 corridas na Stock Car, Paulão sempre correu com o número 22.


Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

TEXTO: O que veio antes, o ovo ou o oval?


A História dos Circuitos Ovais
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Por Fernando Ringel

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__Há algum tempo escrevi dois textos sobre a competitividade, e as vezes, a falta dela nas categorias top. Semana passada encontrei um desses textos e a primeira coisa que li foi a seguinte frase, “ultrapassagens o tempo inteiro em altíssima velocidade, a Indy é o automobilismo em estado puro.”
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Pensei comigo mesmo, “qual é o ideal das corridas? Correr o mais rápido possível, certo?” Ok, partindo desse raciocínio, se o assunto é velocidade, você deve se lembrar de quando era pequeno e “acelerava” seu carrinhos de rolemã. Pois então, antes de saber o que é corrida, velocidade, competição, o ser humano já nasce com esse “vírus”, essa coisa de querer ser o melhor, o mais rápido. Quando se é pequeno, tudo o que o menino deseja com seu carrinho de rolemã é uma rua com uma looonga descida, certo? Anos depois, o mesmo instinto de competição que faz crianças esfolarem dedos, joelhos e cotovelos nas corridas de rolemã, em um nível fora da lei se transforma nos pegas de rua, e em um nivel profissional, nas corridas de Dragsters.
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O oval, foi a evolução natural desse desejo por velocidade. Ao invés de você andar apenas em linha reta, criou-se um tipo de circuito em que se anda em longas retas sim, mas em 4 curvas (feitas com pé em baixo), pronto, você está de novo, em alta velocidade, de volta ao ponto de partida!
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Tão emocionante para os pilotos quanto para os expectadores, os ovais são a evolução perfeita do que chamamos de corrida de carros: alta velocidade, muitas trocas de posição e, acidentes, um infeliz tempero do automobilismo...

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Dentro dos muros de concreto dos ovais, pode-se acelerar “sem ter que fugir da polícia” e ainda por cima ter rápido acesso a atendimento médico e mecânico... ou seja, com o máximo de segurança possível!!!

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Dessa maneira, os antigos “pegas” pelas vias públicas se tornaram um produto altamente rentável na mídia. Através da exposição nos meios de comunicação, os “malucos” passaram a ser chamados de pilotos e sua habilidade ao volante devidamente admirada.

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Tudo muito bom, mas peraí: os ovais foram criados especialmente para o automobilismo americano?

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Nada disso. Os ovais como os conhecemos hoje (pista no centro rodeada por arquibancadas) nasceram há milhares de anos, e seus exemplos mais notáveis, na Roma antiga. O que chamamos hoje de Fórmula Indy, no Império Romano se chamava Corrida de Bigas.

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Muuuuuitíssimo antes de alguém pensar em contruir um oval no circuito de Monza, o público ia até a atual capital italiana para assistir as corridas realizadas no... COLISEU!!!

O Coliseu era a Indianápolis daqueles tempos e as corridas realizadas ali, eram o grande evento do “automobilismo” naquela época, reunindo centenas de milhares de expectadores nas “arquibancadas”.

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Na mesma linha, digamos que a Daytona 500 daquele tempo se chama Circus Maximus*. A pista oval, que comportava até 250 mil pessoas, existe até hoje e dá nome a um importante parque no centro de Roma.

Duvida? Clique no link e veja a sensacional corrida de bigas, uma das cenas mais famosas (e caras), do clássico Ben Hur, filmada em Circus Maximus.

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O único probema é que as bigas, pequenas charretes puxadas por 2 ou 4 cavalos, tinham de tudo, menos segurança. Na verdade, isso era intencional. A intenção era ver sangue mesmo. Coisas de uma época em que as corridas não passavam na televisão, rsrsrsr...

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Com mais cara de esporte do que de luta livre, as corridas com bigas em “circuitos“ ovais, chegaram ser modalidade olímpica entre 680 a.C e 648 a.C. A disputa consistia em doze voltas em um hipódromo (pista usada para corridas usando cavalos), tendo cada volta entre 823 e 914 metros. Parece pouco, mas isso daria um oval pequeno nos dias atuais. Para se ter uma idéia, os ovais de Martinsville e Bristol, tradicionalmente usadas pela Nascar, tem cerca de 800 metros de extensão, assim como o Richmond Internacional Raceway, na Indy.
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Voltando para as olimpíadas, vem daí a tradição de presentear o vencedor com uma coroa de louros (hábito presente até hoje nas provas mais tradicionais do automobilismo, como Le Mans e a Indy 500).
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Se fosse uma categorias top, poderia-se dizer que nessa modalidade não existia campeonato de pilotos. Digamos que nos ovais onde corriam as bigas (uma espécie de Indy daquela época), havia apenas “campeonato de construtores.” Por quê? Acreditem se quiserem, apesar de todos os riscos e mérito pela vitória, ao invés de premiar o piloto/cavaleiro, as coroas de louros eram dadas para o ... cavalo (!!!) e o para o dono do cavalo vencedor!!!
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Nas olimpiadas, além das bigas, as pistas ovais passaram a ser o centro das modalidades envolvendo atletismo, modelo usado até os dias atuais.
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O mundo foi evoluindo e, claro as corridas também. Para os lentos nasceu o hipismo, e para os rápidos, no século 18 nasceu na Inglaterra o Turfe, ou simplesmente Corrida de Cavalos. Ganha um doce quem acertar o formato das pistas de Turfe...

Na foto ao lado, o Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro.

Por ser barato e extremamente funcional tanto para esportes quanto para eventos, pista oval se tornou sinônimo de esporte, especialmente corridas... de tudo quanto é modalidade.

Você já ouviu falar na Greyhound Racing? Extremamente popular na Irlanda, Australia, Reino Unido e nos Estados Unidos, nos moldes do Turfe, nada mais é que corrida de cachorros!!! O negócio é tão lucrativo que Flávio Briatore, ex-chefão da Renault F1, tem uma “equipe” de Greyhound Racing. Advinha em que tipo de pista as corridas são disputadas???

Na foto abaixo o Park Greyhound Race Track, palco das principais corridas da modalidade na Irlanda. Um oval "bom pra cachorro", kkkk.

Até este momento da história, pista oval era significado de prestígio para todos, menos para os pilotos que, tirando um jockey do calibre de um Jorge Ricardo aqui e ali, o animal continuava sendo o centro das atenções.

Um dia, finalmente o ser humano, mesmo que não fosse um atleta, também decidiu entrar na pista: nasceram os ovais de terra, que em função do seu baixo custo, se tornaram muito populares em cidades do interior no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos.

A partir deste momento, os animais foram colocados em se devido lugar: passaram a ser uma mera forma de medir a potência de cada motor. (sabe aquele negócio de “o motor tal tem tantos cavalos de potência?”)


As chamadas Dirt Ovals, corridas em ovais de terra batida, só tinham um problema: pouca aderência, e por consequência, menos velocidade. Por outro lado, foi na falta de aerofolios somada a terra, muitas vezes elameada, onde muitos pilotos famosos desenvolveram um talento especial para guiar. Rick Mears, homem que tem o singelo apelido de “REI DOS OVAIS”, é o maior exemplo disso. Direto do barro para ser um dos poucos a vencer 4 vezes em Indianápolis, conquistar 3 títulos da Indy e recusar um convite da Brabham para correr na F1!


Apesar de divertidas, muitos achavam limitadas as corridas nas pistas de terra. Foi aí que o automobilismo moderno e as pistas ovais finalmente se encontraram.

Uma idéia na cabeça + pá de pedreiro + alguns sacos de cimento + um pouco de pixe e finalmente nasciam os ovais de concreto e asfalto, principal palco do automobilismo top americano....

Na parte final deste texto, falarei sobre os tipos de pista oval utilizados em todo o mundo, especialmente os que foram palco para a Indy.

* Circus Maximus existe até hoje em Roma, porém não é usada em corridas oficiais desde... 549 antes de Cristo!

OBS: Você já ouviu falar em Indianápolis feito de gelo? Pois isso existe, chama-se Richmond Olympic Oval, palco das provas da Patinação no Gelo nas Olimpiadas de Inverno deste ano, em Vancouver no Canadá.
Abaixo, veja porque oval é “o traçado” para corridas.



Um abraço,
feringel@yahoo.com.br

domingo, 17 de janeiro de 2010

A FÓRMULA DA VELOCIDADE: "seguuuura peãoooo"

__Por que essa FÓRMULA DA VELOCIDADE se chama "segura peão"? Bom, a mítica Rota 66 corta Estados Unidos passando por alguma das principais cidades americanas, entremeadas por algumas das paisagens mais áridas dos "states". Volta e meia "A highway"*, é cenário para algum filme "com espírito aventureiro".

Convenhamos, a USAC foi muito competitiva, mas seus anos a frente da Indy caracterizam a "fase caipira" do automobilismo americano. Talvez caipira não seja palavra certa para definir esses anos de muitos ossos quebrados, mas você entedeu a idéia, né? A Indy só foi se tornando realmente profissional, a ponto de ameaçar a F1, quando a CART passou a gerenciar a categoria.

Rota Sertaneja é um programa da Rede TV, apresentado pelo cantor sertanejo e ex-peão de rodeios, Juliano Cezar... aquele que cantava Rumo a Goiânia, música que fez muito sucesso com Leandro e Leonardo, lembra?
Por tudo isso, "seguuuuuuuuuuuuuuura peãooooooooooooooooo"!!!
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* em função de sua importância, resolvi descrever a Rota 66 como "A highway", com "a" maiúsculo mesmo.
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OBS: olhando simplesmente a parte gráfica dos três logos, pegue o formato do Rota 66 + as cores e estrelas do logo da USAC. Aumente um poquinho aqui, diminua uma fonte lá, onde era vermelho fica azul e... pronto! O resultado é o logo do Rota Sertaneja.
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Um abraço,
Fernando Ringel

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Combinação "mais ou menos" Perfeita: making of

__Esta foi a minha segunda montagem, ainda engatinhando no Photoshop. Ficou esquecida desde agosto do ano passado porque, embora eu tenha gasto umas boas horas nela, achei o resultado muito artificial.
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Por acaso achei ela em um pen drive e como hoje entendo um pouquinho a mais de Photoshop que naquela época, fiz o que pude para balancear as tonalidades de branco e vermelho do carro e do capacete. Como o resultado acima foi uma espécie de "remendo" da montagem antiga, não sei se sou eu, mas acho que ainda poderia ficar ter ficado melhor... (por isso considero essa montagem uma Combinação "mais ou menos" Perfeita)
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De qualquer maneira, está aí, Nelson Piquet finalmente na Mclaren.
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OBS: como a montagem na Mclaren de 92 foi temporariamente abandonada, e eu queria muito ver o Piquet na equipe do Tio Ron Dennis, logo em seguida fiz a montagem abaixo, um dos meus xodós. Essa sim eu gosto.
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Um abraço,
Fernando Ringel

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE:

__Na primeira foto, Rick Mears em 1982, para variar na Penske. Pintura bonita, né? Se alguém pode ser chamado de camalão, esse cara é o Mears. Cada vez que a "Ferrari da Indy" mudava de patrocinador, seu capacete mudava também.

Na segunda foto o escocês Anthony Reid, uma espécie de mistura entre Roberto Moreno (por ter andado em tudo quanto é tipo de carro, inclusive a F 3000 Japonesa junto com Eddie Irvine) + Chico Serra (por ter encontrado seu lar definitivo nas corridas de turismo, no caso o BTCC).

Para finalizar, Martin Brundle, em 1995 usando uma pintura estilizada em relação a que ele usou desde seus tempos de Tyrrell. Para quem não se lembra, a pintura original é praticamente idêntica a que Rick Mears está usando na primeira foto desta EVOLUÇÃO.

OBS: Já que Falamos em Anthony Reid, BTCC curta o show dado em Donnington Park, sob chuva, em 199...8 (kkkk), por uma espécie de super herói bigodudo que, fazendo apenas uma participação na categoria, largou em décimo nono e quase venceu...


OBS2: esta semana Nigel Mansell anunciou sua volta às pistas, IRRÁÁÁÁÁ!!!
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

10, 9, 8, 7... Contagem Regressiva

__Já, já volto ao ritmo normal de postagens aqui no VEL MAX, agora rumo aos 200 mil acessos e ao post número 1000!
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Um abraço,
Fernando Ringel

sábado, 9 de janeiro de 2010

SEPARADOS NO NASCIMENTO (51):

__ Elvis + Milionário e José Rico + Oscar Wilde = Morrissey, o Roberto Carlos da música popular inglesa (mais conhecida como... rock). _
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OBS: apenas para esclarecer, Al Unser, um dos grandes pilotos de todos os tempos na Indy, é pai de AL Unser Jr, irmão de Bobby Unser e tio de Johnny Unser.
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OBS2: mais apropriado para o SEPARADOS NO NASCIMENTO número 51 seria o Lula e Caninha 51, né? Vocês não acham que essa seria uma "boa idéia", companheiros???? KKKK
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Um abraço,
Fernando Ringel

A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: "vento, ventania"

__Acredite se quiser, mas nessa EVOLUÇÃO, o logo da Carrier foi criado antes! Só coloquei o logo da Ford antes porque esse blog se chama VELOCIDADE MÁXIMA TOTAL eheh.
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Bom, todos estão carecas de saber sobre a Ford, mas e essa tal Carrier?

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Se os boxes das equipes tem ar condicionados e você está a salvo do calor enquanto lê este post (valeu!!!!), isso se deve a solução de uma reclamação recebida por um engenheiro recém formado chamado Willis Haviland Carrier.

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Em função do calor, uma gráfica de Nova Iorque tinha problemas durante o verão. Willis foi até lá e reparou que o problema era causado pelas altas temperaturas dentro do prédio. Para resolver o problema, ele desenhou uma máquina que fazia circular o ar por dutos resfriados artificialmente.

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Dessa maneira, a temperatura e a umidade poderiam ser controlados. Nascia naquela gráfica o primeiro ar condicionado do mundo, instalado no dia 17 de julho de 1902.

No mesmo ano a Carrier foi fundada.

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OBS: Apenas como curiosidade, em 16 de junho de 1903, Henry Ford fundaria a Ford.

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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz ano novo!



Um excelente 2010 para todos amigos do VEL MAX!
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OBS: é Olecram, nem me lembrava dessa montagem do Prost (ainda da época pré-histórica do blog), mas já que você tocou no assunto, olha ela aí de novo, kkk.
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OBS2: estranho, mas até aqui, em posts comemorativos, onde o Senna aparece, aparece também o Prost, eheheh.
Impressionante como "os dois não se largam... "
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Um grande abraço,
Fernando Ringel