quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
ANTES e DEPOIS (02):
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Separados no Nascimento: mitos
Atualmente ele continua na Stock tocando sua própria equipe, onde seus filhos Pedro e Marcos Gomes competem.
OBS: em suas mais de 300 corridas na Stock Car, Paulão sempre correu com o número 22.
Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
TEXTO: O que veio antes, o ovo ou o oval?
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___Há algum tempo escrevi dois textos sobre a competitividade, e as vezes, a falta dela nas categorias top. Semana passada encontrei um desses textos e a primeira coisa que li foi a seguinte frase, “ultrapassagens o tempo inteiro em altíssima velocidade, a Indy é o automobilismo em estado puro.”
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Pensei comigo mesmo, “qual é o ideal das corridas? Correr o mais rápido possível, certo?” Ok, partindo desse raciocínio, se o assunto é velocidade, você deve se lembrar de quando era pequeno e “acelerava” seu carrinhos de rolemã. Pois então, antes de saber o que é corrida, velocidade, competição, o ser humano já nasce com esse “vírus”, essa coisa de querer ser o melhor, o mais rápido. Quando se é pequeno, tudo o que o menino deseja com seu carrinho de rolemã é uma rua com uma looonga descida, certo? Anos depois, o mesmo instinto de competição que faz crianças esfolarem dedos, joelhos e cotovelos nas corridas de rolemã, em um nível fora da lei se transforma nos pegas de rua, e em um nivel profissional, nas corridas de Dragsters.
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O oval, foi a evolução natural desse desejo por velocidade. Ao invés de você andar apenas em linha reta, criou-se um tipo de circuito em que se anda em longas retas sim, mas em 4 curvas (feitas com pé em baixo), pronto, você está de novo, em alta velocidade, de volta ao ponto de partida!
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Tão emocionante para os pilotos quanto para os expectadores, os ovais são a evolução perfeita do que chamamos de corrida de carros: alta velocidade, muitas trocas de posição e, acidentes, um infeliz tempero do automobilismo...
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Dentro dos muros de concreto dos ovais, pode-se acelerar “sem ter que fugir da polícia” e ainda por cima ter rápido acesso a atendimento médico e mecânico... ou seja, com o máximo de segurança possível!!!
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Dessa maneira, os antigos “pegas” pelas vias públicas se tornaram um produto altamente rentável na mídia. Através da exposição nos meios de comunicação, os “malucos” passaram a ser chamados de pilotos e sua habilidade ao volante devidamente admirada._
Tudo muito bom, mas peraí: os ovais foram criados especialmente para o automobilismo americano?
Nada disso. Os ovais como os conhecemos hoje (pista no centro rodeada por arquibancadas) nasceram há milhares de anos, e seus exemplos mais notáveis, na Roma antiga. O que chamamos hoje de Fórmula Indy, no Império Romano se chamava Corrida de Bigas.
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Muuuuuitíssimo antes de alguém pensar em contruir um oval no circuito de Monza, o público ia até a atual capital italiana para assistir as corridas realizadas no... COLISEU!!!
O Coliseu era a Indianápolis daqueles tempos e as corridas realizadas ali, eram o grande evento do “automobilismo” naquela época, reunindo centenas de milhares de expectadores nas “arquibancadas”.
Duvida? Clique no link e veja a sensacional corrida de bigas, uma das cenas mais famosas (e caras), do clássico Ben Hur, filmada
O único probema é que as bigas, pequenas charretes puxadas por 2 ou 4 cavalos, tinham de tudo, menos segurança. Na verdade, isso era intencional. A intenção era ver sangue mesmo. Coisas de uma época em que as corridas não passavam na televisão, rsrsrsr...
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Voltando para as olimpíadas, vem daí a tradição de presentear o vencedor com uma coroa de louros (hábito presente até hoje nas provas mais tradicionais do automobilismo, como Le Mans e a Indy 500).
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Se fosse uma categorias top, poderia-se dizer que nessa modalidade não existia campeonato de pilotos. Digamos que nos ovais onde corriam as bigas (uma espécie de Indy daquela época), havia apenas “campeonato de construtores.” Por quê? Acreditem se quiserem, apesar de todos os riscos e mérito pela vitória, ao invés de premiar o piloto/cavaleiro, as coroas de louros eram dadas para o ... cavalo (!!!) e o para o dono do cavalo vencedor!!!
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Nas olimpiadas, além das bigas, as pistas ovais passaram a ser o centro das modalidades envolvendo atletismo, modelo usado até os dias atuais.
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O mundo foi evoluindo e, claro as corridas também. Para os lentos nasceu o hipismo, e para os rápidos, no século 18 nasceu na Inglaterra o Turfe, ou simplesmente Corrida de Cavalos. Ganha um doce quem acertar o formato das pistas de Turfe...
Na foto ao lado, o Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro.
Por ser barato e extremamente funcional tanto para esportes quanto para eventos, pista oval se tornou sinônimo de esporte, especialmente corridas... de tudo quanto é modalidade.
Você já ouviu falar na Greyhound Racing? Extremamente popular na Irlanda, Australia, Reino Unido e nos Estados Unidos, nos moldes do Turfe, nada mais é que corrida de cachorros!!! O negócio é tão lucrativo que Flávio Briatore, ex-chefão da Renault F1, tem uma “equipe” de Greyhound Racing. Advinha em que tipo de pista as corridas são disputadas???
Na foto abaixo o Park Greyhound Race Track, palco das principais corridas da modalidade na Irlanda. Um oval "bom pra cachorro", kkkk.
Até este momento da história, pista oval era significado de prestígio para todos, menos para os pilotos que, tirando um jockey do calibre de um Jorge Ricardo aqui e ali, o animal continuava sendo o centro das atenções.
Um dia, finalmente o ser humano, mesmo que não fosse um atleta, também decidiu entrar na pista: nasceram os ovais de terra, que em função do seu baixo custo, se tornaram muito populares em cidades do interior no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos.
As chamadas Dirt Ovals, corridas em ovais de terra batida, só tinham um problema: pouca aderência, e por consequência, menos velocidade. Por outro lado, foi na falta de aerofolios somada a terra, muitas vezes elameada, onde muitos pilotos famosos desenvolveram um talento especial para guiar. Rick Mears, homem que tem o singelo apelido de “REI DOS OVAIS”, é o maior exemplo disso. Direto do barro para ser um dos poucos a vencer 4 vezes em Indianápolis, conquistar 3 títulos da Indy e recusar um convite da Brabham para correr na F1!
Apesar de divertidas, muitos achavam limitadas as corridas nas pistas de terra. Foi aí que o automobilismo moderno e as pistas ovais finalmente se encontraram.
Na parte final deste texto, falarei sobre os tipos de pista oval utilizados em todo o mundo, especialmente os que foram palco para a Indy.
* Circus Maximus existe até hoje em Roma, porém não é usada em corridas oficiais desde... 549 antes de Cristo!
Abaixo, veja porque oval é “o traçado” para corridas.
feringel@yahoo.com.br
domingo, 17 de janeiro de 2010
A FÓRMULA DA VELOCIDADE: "seguuuura peãoooo"
Convenhamos, a USAC foi muito competitiva, mas seus anos a frente da Indy caracterizam a "fase caipira" do automobilismo americano. Talvez caipira não seja palavra certa para definir esses anos de muitos ossos quebrados, mas você entedeu a idéia, né? A Indy só foi se tornando realmente profissional, a ponto de ameaçar a F1, quando a CART passou a gerenciar a categoria.
Rota Sertaneja é um programa da Rede TV, apresentado pelo cantor sertanejo e ex-peão de rodeios, Juliano Cezar... aquele que cantava Rumo a Goiânia, música que fez muito sucesso com Leandro e Leonardo, lembra?
Por tudo isso, "seguuuuuuuuuuuuuuura peãooooooooooooooooo"!!!
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* em função de sua importância, resolvi descrever a Rota 66 como "A highway", com "a" maiúsculo mesmo.
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OBS: olhando simplesmente a parte gráfica dos três logos, pegue o formato do Rota 66 + as cores e estrelas do logo da USAC. Aumente um poquinho aqui, diminua uma fonte lá, onde era vermelho fica azul e... pronto! O resultado é o logo do Rota Sertaneja.
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Combinação "mais ou menos" Perfeita: making of
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE:
Na segunda foto o escocês Anthony Reid, uma espécie de mistura entre Roberto Moreno (por ter andado em tudo quanto é tipo de carro, inclusive a F 3000 Japonesa junto com Eddie Irvine) + Chico Serra (por ter encontrado seu lar definitivo nas corridas de turismo, no caso o BTCC).
Para finalizar, Martin Brundle, em 1995 usando uma pintura estilizada em relação a que ele usou desde seus tempos de Tyrrell. Para quem não se lembra, a pintura original é praticamente idêntica a que Rick Mears está usando na primeira foto desta EVOLUÇÃO.
OBS: Já que Falamos em Anthony Reid, BTCC curta o show dado em Donnington Park, sob chuva, em 199...8 (kkkk), por uma espécie de super herói bigodudo que, fazendo apenas uma participação na categoria, largou em décimo nono e quase venceu...
OBS2: esta semana Nigel Mansell anunciou sua volta às pistas, IRRÁÁÁÁÁ!!!
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
10, 9, 8, 7... Contagem Regressiva
sábado, 9 de janeiro de 2010
SEPARADOS NO NASCIMENTO (51):
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OBS: apenas para esclarecer, Al Unser, um dos grandes pilotos de todos os tempos na Indy, é pai de AL Unser Jr, irmão de Bobby Unser e tio de Johnny Unser.
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A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE: "vento, ventania"
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Bom, todos estão carecas de saber sobre a Ford, mas e essa tal Carrier?
Se os boxes das equipes tem ar condicionados e você está a salvo do calor enquanto lê este post (valeu!!!!), isso se deve a solução de uma reclamação recebida por um engenheiro recém formado chamado Willis Haviland Carrier.
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Em função do calor, uma gráfica de Nova Iorque tinha problemas durante o verão. Willis foi até lá e reparou que o problema era causado pelas altas temperaturas dentro do prédio. Para resolver o problema, ele desenhou uma máquina que fazia circular o ar por dutos resfriados artificialmente.
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Dessa maneira, a temperatura e a umidade poderiam ser controlados. Nascia naquela gráfica o primeiro ar condicionado do mundo, instalado no dia 17 de julho de 1902.
No mesmo ano a Carrier foi fundada.
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OBS: Apenas como curiosidade, em 16 de junho de 1903, Henry Ford fundaria a Ford.
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Um abraço,
Fernando Ringel
feringel@yahoo.com.br